General Mills Inc. (NYSE:GIS)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência geral de estabilidade moderada ao longo do período, com ligeiras variações. O índice iniciou em 0,81 em maio de 2014, apresentando uma diminuição para 0,77 em 2015. Após essa queda, houve um aumento para 0,79 em 2016, seguido de uma redução significativa para 0,56 em 2018. Em 2019, registrou-se uma leve recuperação para 0,59. Essa variação sugere uma deterioração na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes, especialmente a partir de 2017, embora a posição ainda permaneça dentro de um nível que indica certa liquidez, porém menos confortável do que no início do período.

Índice de liquidez rápida

Este indicador revela uma tendência de declínio no início, com uma redução de 0,43 em 2014 para 0,35 em 2015, seguida por uma recuperação marginal em 2016 e 2017, atingindo valores próximos de 0,42 e 0,41 respectivamente. Contudo, a partir de 2018, há uma queda expressiva para 0,28, permanecendo baixa em 2019 com 0,3. Essa diminuição indica uma deterioração na capacidade de quitar dívidas de curto prazo apenas com ativos de liquidez imediata, refletindo uma posição mais apertada no gerenciamento de ativos líquidos durante os anos posteriores.

Índice de liquidez de caixa

Este índice apresenta uma tendência de forte declínio inicial, partindo de 0,16 em 2014 para 0,07 em 2015, seguido por um aumento de volta para 0,15 em 2016. No entanto, o valor decresce novamente, chegando a apenas 0,05 em 2018, e mantendo-se estacionário em 0,06 em 2019. Os dados indicam uma diminuição acentuada na proporção de caixa e equivalentes de caixa em relação às obrigações de curto prazo ao longo do período, sugerindo que a empresa passou a depender menos de recursos imediatamente disponíveis para cobrir suas dívidas de curto prazo.

De modo geral, todos os indicadores de liquidez apresentaram uma tendência de deterioração ao longo do período analisado, especialmente entre 2017 e 2018. Essa evolução pode indicar uma gestão de caixa mais restrita ou uma mudança na estrutura de ativos líquidos, levando a uma posição de liquidez mais apertada. Contudo, os índices permanecem acima de níveis críticos, mantendo uma margem de cobertura das obrigações de curto prazo, embora com menor robustez do que inicialmente observado.

Ativo Circulante

Ao longo do período analisado, o ativo circulante apresentou uma tendência de crescimento gradual, passando de aproximadamente 4,39 milhões de dólares em 2014 para cerca de 4,19 milhões de dólares em 2019. Essa evolução indica uma expansão dos ativos de curto prazo, embora a variação não seja expressiva, sugerindo estabilidade relativa na composição do ativo circulante ao longo dos anos.

Passivo Circulante

O passivo circulante também apresentou crescimento, porém de forma mais acentuada, subindo de aproximadamente 5,42 milhões de dólares em 2014 para cerca de 7,09 milhões de dólares em 2019. Tal aumento pode representar uma elevação nas obrigações financeiras de curto prazo da empresa, demandando maior atenção na gestão do passivo atual.

Índice de Liquidez Corrente

O índice de liquidez corrente demonstra uma tendência de declínio, começando em 0,81 em 2014 e atingindo seu ponto mais baixo em 2018, com 0,56, antes de ligeiramente subir para 0,59 em 2019. Essa diminuição indica uma deterioração na capacidade de a empresa cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, evidenciando uma possível redução na liquidez, principalmente em 2018.

Total de ativos rápidos

Ao longo do período de análise, observou-se uma variação nos ativos rápidos da empresa, com uma redução significativa de aproximadamente 35% de maio de 2014 até maio de 2015, passando de US$ 2.350.900 mil para US$ 1.720.900 mil. Nos anos seguintes, houve uma recuperação e estabilidade relativa, com valores entre aproximadamente US$ 2.124.500 mil e US$ 2.196.200 mil, indicando uma manutenção consistente da liquidez de curto prazo sem variações expressivas no final do período.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou aumento considerável ao longo do período analisado, crescendo cerca de 31% de US$ 5.423.500 mil em maio de 2014 para aproximadamente US$ 7.087.100 mil em maio de 2019. Essa elevação sugere um aumento no endividamento de curto prazo ou obrigações que a empresa precisa liquidar em um horizonte de um ano, o que pode impactar sua liquidez e necessidade de gerenciamento de caixa.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida apresentou uma tendência de declínio e estabilidade ao longo dos anos. Em maio de 2014, o índice foi de 0,43, indicando que havia aproximadamente US$ 0,43 em ativos rápidos para cada dólar de passivo circulante. Este índice caiu para 0,35 em maio de 2015, e posteriormente oscilou entre 0,28 e 0,42, mostrando uma diminuição geral na capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com ativos líquidos. A redução deste índice sugere uma deterioração na liquidez imediata da empresa, o que pode requerer atenção na gestão do capital de giro, especialmente diante do aumento do passivo circulante.

Total de ativos de caixa

Observa-se uma variação considerável ao longo dos anos. Houve um aumento significativo de 2015 para 2016, com o valor crescendo de aproximadamente US$ 334 milhões para cerca de US$ 764 milhões, indicando uma expansão na liquidez imediata da entidade nesse período. Porém, houve uma queda expressiva em 2015 em relação a 2014, seguido por estabilidade no valor em 2017, igualando-se ao patamar de cerca de US$ 766 milhões. Depois, houve uma redução em 2018, chegando a US$ 399 milhões, antes de um leve aumento em 2019 para US$ 450 milhões, indicando uma certa volatilidade na gestão de caixa, possivelmente relacionada a mudanças na estratégia de liquidez ou necessidades de investimento imediato.

Passivo circulante

O passivo circulante demonstrou crescimento contínuo em todo período analisado. A elevação de aproximadamente US$ 2,9 bilhões em 2014 para cerca de US$ 7,1 bilhões em 2019 sugere expansão na alavancagem de curto prazo ou maior necessidade de financiamento de operações e obrigações de curto prazo. Este aumento acentuado pode refletir crescimento das operações ou possíveis desafios na gestão do passivo circulante ao longo dos anos, exigindo atenção para a sustentabilidade dessa elevação de passivos no curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice apresenta uma tendência de declínio, iniciando em 0,16 em 2014 e menos que a metade dessa proporção ao final do período, atingindo 0,06 em 2019. Essa redução indica uma diminuição na proporção de ativos de caixa em relação ao passivo circulante, o que aponta para uma menor capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com os recursos de caixa disponíveis. Além disso, o índice permanece persistentemente abaixo de 1, evidenciando uma liquidez de caixa limitada, possivelmente indicando maior dependência de fontes externas para cumprir obrigações de curto prazo.