Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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General Mills Inc., demonstração consolidada dos fluxos de caixa (dados trimestrais)
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Ao analisar as tendências ao longo dos trimestres, observa-se que o lucro líquido apresentou uma variação significativa. Houve períodos de crescimento sustentado, especialmente entre maio de 2014 e novembro de 2015, quando atingiu picos de aproximadamente US$ 952 milhões. No entanto, a partir do final de 2015 e ao longo de 2016, o resultado líquido sofreu declínios, apresentando valores menores e, em alguns trimestres, valores negativos, indicando prejuízos ou redução na rentabilidade em determinados períodos.
As despesas com depreciação e amortização permaneceram relativamente estáveis, embora com ligeiras oscilações, refletindo investimentos constantes em ativos de longo prazo. As despesas de impostos diferidos mostraram alta variabilidade, com períodos de quebras na receita de benefícios fiscais e ajustes, ocasionando picos e vales ao longo do período analisado.
As operações de joint ventures apresentaram resultados negativos em vários trimestres, porém os valores de distribuição de lucros às joint ventures frequentemente superaram os lucros após impostos, implicando em liquidações de participações ou fluxos de caixa relacionados às parcerias. Quanto às ações, houve emissão de ações decorrentes de opções exercidas, com picos quando há maior atividade de opções, principalmente em períodos próximos aos anos de 2017 e 2018, refletindo operações de remuneração baseada em ações.
Os ativos circulantes como recebíveis e inventários demonstraram alta volatilidade. Os recebíveis, em particular, apresentaram picos negativos apontando provisões ou dificuldades na recuperação dos ativos. Inventários tiveram períodos de acúmulo elevado, especialmente em finais de anos de 2013 a 2018, indicando possíveis estoques excessivos ou planejamento de produção. Os custos em planos de pensão também variaram, sendo mais elevados em alguns trimestres, afetando o resultado financeiro.
O fluxo de caixa operacional mostrou forte consistência, com valores positivos ao longo dos períodos, embora com oscilações relevantes, incluindo meses de fluxo elevado em certos trimestres e declínios em momentos de dificuldades financeiras ou mudanças na operação. A variação elevada de notas a pagar no período indica esforços de gestão de liquidez e endividamento, refletindo a emissão e pagamento de dívidas de longo prazo. Houve também episódios de reforço de endividamento, com destaque para 2015, que recebeu uma grande emissão de dívida, enquanto que os pagamentos de dívidas de longo prazo apresentaram períodos de forte amortização, contribuindo para movimentos no caixa.
As operações de financiamento tiveram impacto notável no caixa líquido, frequentemente negativamente afetado por elevados pagamentos de dívidas e financiamento de atividades de aquisição de ativos e recompra de ações, além de pagamentos de dividendos constantes ao longo dos períodos analisados. Em alguns momentos, ocorreram emissões de dívida de longo prazo para captação de recursos, enquanto em outros o pagamento de dívidas resultou em fluxo negativo significativo.
Os investimentos em ativos, como terrenos, edifícios e equipamentos, apresentaram uma tendência de aumento de despesas como parte de estratégias de expansão ou substituição de ativos. Os desembolsos de caixa relacionados a aquisições, especialmente no início de 2017, revelam uma fase de forte investimento na expansão de ativos de longo prazo, impactando o fluxo de caixa de atividades de investimento negativamente nesta fase. Apesar disso, a alienação de ativos mostrou alguns resultados positivos em alguns trimestres, contribuindo para fluxo de caixa de atividades de investimento.
Por fim, o saldo final de caixa e equivalentes de caixa indica que, apesar de fluxos negativos em determinados períodos de financiamento e investimento, houve momentos de recuperação e aumento de caixa, especialmente na segunda metade de 2016 e em certos trimestres seguintes, refletindo uma gestão ativa do caixa em resposta a necessidades de liquidez, investimentos e pagamento de dívidas. As variações cambiais tiveram impacto relativamente moderado, embora alguns períodos tenham sofrido efeitos adversos.