GameStop Corp. (NYSE:GME)

O rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) apresentou uma trajetória de gradual melhora ao longo do período avaliado, passando de valores negativos significativos de aproximadamente -16,6% a quase zero em 2024, indicando uma redução nas perdas ou uma melhora na eficiência na utilização dos ativos.

O índice de alavancagem financeira demonstrou variações ao longo dos anos, atingindo um pico de aproximadamente 5,66 em 2021. Desde então, observou-se uma redução até cerca de 2,02 em 2024, sugerindo uma possível estratégia de diminuição da dívida ou uma gestão mais prudente do endividamento em relação ao patrimônio.

O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) evidenciou um desempenho altamente negativo durante grande parte do período, com picos de perdas próximas a -77% em 2020 e -50% em 2019. Entretanto, houve uma reversão nesta tendência, culminando em um valor positivo de aproximadamente 0,5% em 2024, indicando uma quase recuperação da rentabilidade do patrimônio no último ano avaliativo.

Índice de margem de lucro líquido

Ao longo do período analisado, observa-se uma melhora progressiva na margem de lucro líquido, passando de uma perda de 8,12% em fevereiro de 2019 para uma ligeira margem positiva de 0,13% em fevereiro de 2024. Essa tendência indica uma trajetória de recuperação na rentabilidade líquida da empresa, culminando em um resultado levemente favorável ao final do período considerado.

Índice de giro de ativos

O índice de giro de ativos apresentou variações mínimas ao longo do tempo, mantendo-se relativamente estável com uma leve expansão de 2,05 em 2019 para 1,95 em 2024. Isso sugere uma eficiência consistente na utilização dos ativos para gerar receita, com uma leve tendência de diminuição, mas sem mudanças estruturais significativas na operação.

Índice de alavancagem financeira

Houve uma redução considerável na alavancagem financeira, que atingiu seu pico em 2021 com um rácio de 5,66. A partir desse ponto, a alavancagem diminuiu para aproximadamente 2,02 em 2024, indicando uma relativa redução do endividamento em relação ao patrimônio. Essa tendência sugere um esforço para uma gestão mais conservadora do endividamento, possivelmente buscando maior estabilidade financeira.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE apresentou uma evolução significativa, começando com uma forte perda de -50,37% em 2019 e agravando-se até -77,01% em 2020. Posteriormente, houve uma melhora gradual, chegando a uma perda de aproximadamente -23,68% em 2023, e finalmente retornando a um pequena margem positiva de 0,5% em 2024. Os dados indicam uma recuperação na rentabilidade do patrimônio, com uma reversão do cenário de prejuízo a um resultado financeiro marginalmente positivo ao final do período.

O índice de carga tributária apresentou os seus valores apenas na última data, atingindo 0,51, indicando uma possível estabilização ou aumento na fração da carga tributária em relação aos lucros ou ativos ao longo do período final analisado.

O rácio de encargos com juros também foi registrado apenas na data mais recente, apresentando um valor de 1, sugerindo que os custos de juros se equiparam ao lucro operacional antes de juros e impostos ou outro indicador de referencia utilizado na análise.

O índice de margem EBIT mostrou uma trajetória predominantemente negativa na maior parte do período de 2019 a 2022, com valores variando de -6,93% a -4,65%. Houve uma melhora na margem operacional ao alcançar 0,25% em 2024, sinalizando uma significativa recuperação na rentabilidade operacional, possivelmente relacionada a melhorias na eficiência ou estratégias de gestão de custos.

O índice de giro de ativos mostrou relativa estabilidade, iniciando em 2,05 em 2019, aumentando para 2,29 em 2020 e permanecendo em níveis similares até 2021. Houve uma redução para 1,72 em 2022, seguida por uma recuperação para 1,9 em 2023 e um leve aumento para 1,95 em 2024. Essas flutuações indicam variações na eficiência do uso dos ativos para gerar vendas, com uma recuperação recente que sugere uma gestão mais eficiente na utilização dos ativos.

A alavancagem financeira apresentou uma tendência de alta até 2021, atingindo 5,66, o que indica maior endividamento ou uma maior utilização de dívida para financiar as operações. A partir de 2022, houve uma redução considerável para 2,18, chegando a aproximadamente 2,02 em 2024. Essa queda sugere uma estratégia de redução de endividamento, o que pode indicar uma tentativa de diminuir o risco financeiro ou melhorar a estrutura de capital da empresa.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) evidenciou valores bastante negativos ao longo dos anos de 2019 a 2022, com oscilações significativas de -77,01% para -23,79%. Em 2023, manteve-se negativo em torno de -23,68%, porém, em 2024, o índice passou a ser positivamente pequeno, com 0,5%, indicando uma possível reversão ou melhoria na lucratividade líquida em relação ao patrimônio.

Índice de margem de lucro líquido

Observa-se uma tendência geral de melhora no índice de margem de lucro líquido ao longo do período avaliado. Interruptamente, houve uma redução de aproximadamente 0,84 ponto percentual de 2019 para 2020, seguida por uma melhora significativa até 2021, quando atingiu uma perda de 4,23%, a mais próxima de uma redução menos severa em relação ao início do período. Em 2022, a margem voltou a se deteriorar, apresentando uma perda de 6,34%, mas, a partir de então, há uma recuperação denominada até alcançar um leve índice positivo de 0,13% em 2024. Essa evolução indica uma possível melhoria na rentabilidade operacional e na capacidade de gerar lucro líquido ao longo do tempo, especialmente na última análise, com uma mudança de cenário de prejuízo para lucro marginal.

Índice de giro de ativos

O índice de giro de ativos apresentou flutuações moderadas, refletindo a relação entre as vendas e os ativos totais. Houve uma ligeira melhora de 2,05 em 2019 para 2,29 em 2020, indicando uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar vendas. Em 2021, houve uma ligeira queda para 2,06, seguida por uma redução acentuada em 2022, quando atingiu 1,72, mostrando uma diminuição na eficiência operacional. A recuperação voltou a ocorrer em 2023, chegando a 1,9, e foi mantida em 2024 com 1,95. Assim, destaca-se uma recuperação da eficiência na gestão de ativos na última fase do período avaliado.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

O ROA apresentou uma trajetória de significativa deterioração, passando de uma eficiência de -16,64% em 2019 para uma perda mais pronunciada de -16,7% em 2020. Há uma melhora considerável em 2021, com uma redução na perda para -8,71%, indicando uma recuperação parcial na capacidade de gerar retorno sobre os ativos. No entanto, essa melhora não foi sustentável, com a margem chegando a -10,9% em 2022, antes de uma recuperação menor em 2023. Finalmente, em 2024, ocorre uma reversão total da tendência, com o ROA chegando a 0,25%, atingindo um nível positivo, evidenciando uma significativa melhora na rentabilidade dos ativos e potencialmente refletindo melhorias operacionais ou estratégicas recentes.

Índice de carga tributária

Não há dados disponíveis para os períodos até janeiro de 2023, mas no último período apresentado há um índice de 0,51, indicando uma potencial estabilização ou aumento na carga tributária relativamente aos demais indicadores, cujo comportamento não pode ser avaliado devido à ausência de informações anteriores.

Rácio de encargos com juros

De modo similar ao índice anterior, não há registros históricos até o penúltimo período, porém no último período registra-se um valor de 1, indicando que os encargos com juros representam uma proporção significativa dos custos financeiros, possivelmente refletindo mudanças na estrutura de endividamento ou nas condições de financiamento.

Índice de margem EBIT

Este índice apresenta uma trajetória de melhora progressiva ao longo do tempo, partindo de valores negativos e atingindo 0,25% no último período, sugerindo uma reversão na capacidade de geração de lucros operacionais antes de encargos financeiros e impostos. Essa melhora indica uma possível otimização operacional ou reduções de custos que elevaram a rentabilidade operacional.

Índice de giro de ativos

O rácio mantém-se relativamente estável, com variações pequenas entre 2,05 e 2,29, e chegando a 1,95 no período mais recente. Isso sugere que a eficiência na utilização dos ativos na geração de receita permanece constante ao longo do tempo, sem sinais de deterioração ou melhora significativa na conversão de ativos em vendas.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Este indicador revela uma forte deterioração na rentabilidade dos ativos, passando de valores negativos próximos a -16,7% até -8,71%, agravando-se mesmo durante o período considerado. No último período, no entanto, registra-se uma reversão abrupta para 0,25%, o que pode refletir uma mudança operacional substancial, uma recuperação na eficiência ou uma correção contábil. A tendência geral até antes desse ponto apontava para dificuldades na geração de retorno dos ativos, com melhora somente na última divulgação.

Nos últimos cinco anos, o índice de carga tributária não possui dados disponíveis até o período mais recente, em 3 de fevereiro de 2024, quando apresenta um valor de 0,51, indicando uma possível redução na relação entre impostos pagos e base tributária. Essa mudança sugere uma melhoria na eficiência fiscal ou uma redução na carga tributária efetiva no último período avaliado.

O rácio de encargos com juros também permanece sem dados até o período anterior a 2024, quando atinge o valor de 1. Isso indica que os encargos com juros representam uma parcela significativa dos custos financeiros, possivelmente impactando a liquidez e a rentabilidade da operação.

O índice de margem EBIT (lucro antes de juros e impostos) demonstra uma trajetória de melhora ao longo do período, passando de -6,93% em 2019 para -5,1% em 2023, e atingindo um valor positivo de 0,25% em 2024. Essa evolução sinaliza uma progressiva recuperação da eficiência operacional e uma possível reversão de resultados negativos para positivos, refletindo uma gestão mais eficiente de custos ou aumento na receita operacional.

De forma semelhante, a margem de lucro líquido apresenta uma tendência de melhora, partindo de -8,12% em 2019 até -5,28% em 2023, e chegando a 0,13% em 2024. Essa evolução sugere uma elevação na rentabilidade líquida e uma possível recuperação financeira, indicando que a empresa conseguiu reduzir perdas ou aumentar lucros de forma consistente ao longo do período analisado.

Em suma, os dados revelam uma trajetória de melhora contínua nos índices de rentabilidade, especialmente na margem EBIT e na margem de lucro líquido, culminando em valores positivos em 2024. Contudo, a ausência de informações detalhadas sobre os encargos financeiros e a carga tributária até o período mais recente limita uma avaliação completa do impacto desses fatores na saúde financeira global. A tendência de recuperação aponta para uma gestão que vem conseguindo melhorar seus resultados operacionais e financeiros ao longo dos anos.