Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço: ativo
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise de segmentos reportáveis
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Índice de liquidez corrente desde 2006
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2006
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2006
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2006
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01), 10-K (Data do relatório: 2019-02-02).
- Receita de lucro líquido
- Ao longo dos períodos analisados, há uma significativa melhoria na recuperação do lucro líquido, após apresentar prejuízos nos primeiros anos. Após um prejuízo de aproximadamente US$ 673 milhões em 2019, a empresa apresenta uma tendência de redução na perda, chegando perto de equilíbrio em 2022, com um prejuízo de US$ 313 milhões, antes de registrar um lucro de US$ 6,7 milhões em 2024. Essa mudança sugere uma melhora operacional e estratégia de reestruturação financeira.
- Depreciação e amortização
- Os valores de depreciação e amortização mostram uma tendência de leve declínio no período, refletindo possivelmente uma redução nos ativos depreciáveis ou amortizáveis, ou uma mudança nas políticas contábeis. Esses valores permanecem relativamente altos, indicando uma base sólida de ativos que continuam a gerar desgaste ao longo do tempo.
- Despesa de compensação baseada em ações, líquida
- As despesas relacionadas a compensações em ações aumentaram substancialmente em 2022, atingindo US$ 30,5 milhões, de valores mais baixos nos anos anteriores, indicando maior uso de recompensas baseadas na ação como estratégia de retenção de talentos ou alinhamento de interesses dos funcionários com os da empresa. Em 2024, esse valor recuou para US$ 22,2 milhões.
- Imparidades de ativos
- Ocorreram imparidades de ativos significativas em 2019, chegando a cerca de US$ 1,0 bilhão, refletindo uma redução contábil de ativos que possivelmente estavam supervalorizados. Desde então, o montante de imparidades diminui expressivamente, indicando uma estabilização ou recuperação do valor desses ativos ao longo do tempo.
- Contas a receber líquidas
- Os valores de contas a receber apresentaram grande volatilidade, com baixa de US$ 10,9 milhões em 2020 para um aumento para US$ 65 milhões em 2024. Essa tendência sugere uma melhora na liquidez das contas a receber ou uma estratégia mais eficiente de cobrança.
- Estoques líquidos de mercadorias
- Os estoques apresentaram uma alta substancial em 2020, chegando a US$ 361,1 milhões, seguido por uma redução acentuada em 2022 para valores negativos, indicando possíveis desalocações, vendas ou obsolescência de estoques. Em 2024, há uma recuperação para US$ 39,9 milhões, indicando uma possível reorganização de estoques.
- Passivos e passivos de longo prazo
- Os passivos, especialmente contas a pagar e passivos acumulados, mostram alta volatilidade. Uma observação importante é o grande aumento em contas a pagar em 2020, seguido de redução em períodos posteriores, refletindo possíveis alterações na estratégia de pagamento ou nas condições de fornecedores.
- Fluxo de caixa operacional
- Os fluxos de caixa líquidos de atividades operacionais apresentam alta volatilidade, com fluxo negativo considerável em 2020 (US$ -414,5 milhões) e 2022 (US$ -434,3 milhões). Por outro lado, em 2024, houve uma recuperação significativa, chegando a US$ 108,2 milhões. Essa variação reflete a oscilação na capacidade da operação de gerar caixa ao longo do tempo.
- Investimentos
- Os investimentos em ativos fixos ou outros ativos permanentes mostram uma tendência de redução ao longo dos anos, chegando a aproximadamente US$ 34,9 milhões em 2024. Destaca-se também a venda de títulos e valores mobiliários, além da venda significativa de ativos digitais e imóveis, indicando uma estratégia de desinvestimento.
- Atividades de financiamento
- Os fluxos de caixa provenientes de atividades de financiamento são altamente voláteis: houve um período de grande entrada de caixa em 2022, consequência de emissões de ações e empréstimos, seguido de saídas expressivas em 2023 e 2024 relacionadas a recompras de ações, reembolsos de empréstimos e pagamento de dividendos.
- Caixa e equivalentes
- No início de cada período analisado, os saldos de caixa eram elevados, especialmente em 2020 e 2021, refletindo uma posição de liquidez confortável. Contudo, ocorreram variações substanciais na quantidade de caixa ao longo do tempo, com uma redução significativa em 2024, demonstrando uso intensivo de liquidez para financiar operações e investimentos, além de pagamento de dividendos e recompra de ações.
- Resumo geral
- O período revela uma evolução de perdas para lucros marginais, sob forte impacto de imparidades de ativos, investimentos estratégicos e mudanças na liquidez. A empresa demonstra capacidade de gerar fluxo de caixa operacional positivo na maioria dos anos, especialmente após 2022, e uma estratégia de financiamento que inclui emissões de ações, empréstimos e recompra de ações, com impacto relevante na estrutura de liquidez. A tendência de redução de ativos e de estratégias de desinvestimento indica esforços de reestruturação financeira e operacional.