A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma tendência geral de melhoria na rentabilidade dos ativos e do patrimônio líquido, embora com algumas oscilações. O rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) apresenta um crescimento constante de 10,25% em 2017 para 17,68% em 2021, indicando uma maior eficiência na geração de lucros a partir dos ativos da empresa ao longo do tempo.
O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também apresenta uma trajetória de crescimento, passando de 19,74% em 2017 para 25,76% em 2021. Essa evolução sugere uma maior rentabilidade atribuível ao patrimônio dos acionistas, refletindo uma gestão que tem sido capaz de gerar valores de forma eficiente ao longo dos anos.
Por outro lado, o índice de alavancagem financeira demonstra uma tendência de redução, de 1,93 em 2017 para 1,46 em 2021. Essa diminuição indica que a empresa vem reduzindo a sua dependência de dívidas para financiar suas operações, possivelmente adotando uma estratégia de financiamento mais conservadora ou buscando maior autonomia financeira.
Em síntese, os indicadores revelam uma melhoria na rentabilidade e uma redução na alavancagem financeira ao longo do período analisado, sugerindo uma gestão eficiente e uma estratégia financeira que favorece o fortalecimento do capital próprio, enquanto mantém uma alta capacidade de gerar lucros relativos a seus ativos e patrimônio.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- O índice de margem de lucro líquido apresentou uma trajetória de crescimento ao longo dos anos, partindo de 16,99% em 2017 e atingindo 28,73% em 2021. Houve um aumento consistente de 2017 para 2019, com destaque para o crescimento de 2018 para 2019, sugerindo aprimoramentos na eficiência operacional ou aumento na rentabilidade. Apesar de uma ligeira queda em 2020 para 18,77%, a margem recuperou-se significativamente em 2021, indicando uma melhora na margem de lucro após o impacto de anos de crescimento.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos manteve-se relativamente estável ao longo do período, variando entre 0,6 e 0,7. Houve ligeiras oscilações, com um aumento de 0,6 em 2017 para 0,7 em 2018, seguido de uma leve redução em 2020 para 0,61. Essa estabilidade sugere que a eficiência na utilização dos ativos para gerar receita permaneceu consistente, sem mudanças significativas na gestão do ativo operacional.
- Índice de alavancagem financeira
- A alavancagem financeira apresentou uma tendência de redução ao longo do tempo, de um índice de 1,93 em 2017 para 1,46 em 2021. Essa diminuição indica uma menor dependência de dívida para financiar suas operações, o que pode refletir uma estratégia de redução do risco financeiro ou uma melhora na geração de caixa própria.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE mostrou crescimento contínuo, começando em 19,74% em 2017 e atingindo 25,76% em 2021. Houve um aumento notável de 2018 para 2019, de 23% para 25,24%, indicando maior eficiência na geração de retorno para os acionistas. Apesar de uma redução em 2020 para 18%, o índice retornou a patamares elevados em 2021, reforçando a melhoria na rentabilidade do patrimônio da empresa.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2017 a 2021, observa-se uma tendência de variação nos principais indicadores de desempenho e alavancagem.
O índice de carga tributária apresentou um aumento significativo de 0,56 em 2017 para 0,95 em 2018, permanecendo elevado até 2020, com leve decréscimo para 0,88 em 2021. Essa variação indica uma maior proporção de despesas fiscais relativa ao resultado antes dos impostos nos primeiros anos, seguido por uma estabilização em patamares mais altos.
O rácio de encargos com juros manteve-se relativamente estável ao longo do período, oscillando entre 0,96 e 0,99. Essa estabilidade sugere uma consistência na estrutura de endividamento e no custo financeiro associado ao pagamento de juros ao longo dos anos analisados.
O índice de margem EBIT apresentou uma variação considerável. Após uma queda de 30,8% em 2017 para 21,26% em 2018, houve uma recuperação em 2019, atingindo 27,3%, porém voltou a cair em 2020 para 21,26%. Em 2021, houve um expressivo aumento para 32,88%, indicando uma melhora na eficiência operacional ou aumento na rentabilidade operacional da empresa.
O índice de giro de ativos evidenciou estabilidade ao redor de 0,6 a 0,7, com uma ligeira redução de 0,7 em 2018 para 0,67 em 2019, seguida por uma diminuição em 2020 e uma recuperação marginal para 0,62 em 2021. Essa dinâmica sugere que a eficiência na utilização dos ativos permaneceu relativamente constante, embora com pequenas oscilações.
A alavancagem financeira, representada pelo índice de alavancagem, reduziu-se ao longo do período, de 1,93 em 2017 para 1,46 em 2021. Essa tendência indica uma redução no grau de endividamento em relação ao patrimônio líquido, possivelmente refletindo estratégias de redução de risco financeiro ou uma gestão mais conservadora do endividamento.
Por fim, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) mostrou crescimento contínuo, saindo de 19,74% em 2017 para 23% em 2018, atingindo 25,24% em 2019, recuando para 18% em 2020, e recuperando-se para 25,76% em 2021. Essa evolução aponta para uma melhora na rentabilidade do patrimônio ao longo do período, com uma queda em 2020 possivelmente relacionada ao impacto da pandemia, seguida de uma forte recuperação no ano seguinte.
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma tendência de crescimento ao longo do período analisado, partindo de 16,99% em 2017 até alcançar 28,73% em 2021. Este indicador mostra uma melhora na eficiência da empresa em converter receitas em lucros líquidos, especialmente notável entre 2020 e 2021, onde há um aumento significativo. Essa evolução sugere uma maior rentabilidade operacional ao longo dos anos.
- Índice de giro de ativos
- Este rácio permanece relativamente estável, oscilando entre 0,6 e 0,7 durante o período considerado. Apesar de pequenas variações, a estabilidade indica que a empresa manteve seu nível de eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas ao longo dos anos, sem mudanças drásticas nesta relação.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA mostra uma trajetória crescente, passando de 10,25% em 2017 para atingir 17,68% em 2021. Embora tenha havido uma ligeira diminuição em 2020 em relação a 2019, o valor retornou a uma tendência de alta no último ano, consolidando uma melhora na capacidade da empresa de gerar lucros a partir de seus ativos. Este indicativo reforça a melhora geral na eficiência operacional e rentabilidade.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros anuais apresentados, observa-se que o índice de carga tributária apresentou variação significativa ao longo do período. Em 2017, o índice foi de 0,56, aumentando de forma acentuada para 0,95 em 2018 e permanecendo próximo a esse valor até 2020, com 0,90. Em 2021, houve uma ligeira redução para 0,88, indicando uma leve diminuição na proporção de impostos em relação ao resultado, embora ainda em níveis elevados.
O rácio de encargos com juros demonstrou estabilidade ao longo do período, ficando consistentemente próximo de 1,00, com ligeiras variações: 0,98 em 2017 e 2019, 0,96 em 2018, e chegando a 0,99 em 2021. Essa estabilidade sugere uma manutenção relativamente constante do peso dos encargos financeiros sobre o resultado financeiro da empresa.
O índice de margem EBIT apresentou uma tendência de alta ao longo dos anos. Em 2017, foi de 30,8%, com uma queda para 21,26% em 2018, refletindo possivelmente desafios operacionais ou aumento de custos naquele período. Contudo, a margem recuperou-se nos anos seguintes, atingindo 27,3% em 2019 e mantendo-se em 21,26% em 2020. Em 2021, houve um aumento expressivo para 32,88%, indicando uma melhora significativa na eficiência operacional ou na rentabilidade operacional da empresa nesse último ano.
O índice de giro de ativos apresentou valores relativamente constantes, variando entre 0,61 e 0,70 ao longo do período. Houve uma leve redução de 0,70 em 2018 para 0,67 em 2019, seguida por pequenas diminuições até 0,62 em 2021. Essa variação sugere estabilidade na capacidade da empresa de gerar vendas a partir de seus ativos, com leves oscilações.
Por fim, o índice de rendibilidade dos ativos (ROA) mostrou crescimento consistente ao longo do período. Em 2017, o ROA foi de 10,25%, aumentando para 13,57% em 2018, 16,14% em 2019, retornando a 11,38% em 2020, e atingindo novamente um patamar elevado de 17,68% em 2021. Essa evolução indica uma melhoria na eficiência na utilização dos ativos para gerar lucros, especialmente em 2021, quando o índice atingiu um pico, refletindo maior efetividade na geração de retorno a partir dos ativos investidos.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
- Índice de carga tributária
- Observa-se um aumento significativo no índice de carga tributária de 0,56 em 2017 para 0,95 em 2018, indicando uma maior proporção de despesas fiscais em relação ao resultado antes dos impostos. A partir de 2019, o índice permanece relativamente estável, com pequenas variações próximas de 0,9, até atingir 0,88 em 2021, sugerindo uma estabilização na carga tributária sobre a empresa ao longo do período analisado.
- Rácio de encargos com juros
- O rácio de encargos com juros permaneceu bastante próximo de 1 ao longo de todos os anos, iniciando em 0,98 em 2017 e atingindo 0,99 em 2021. Esse comportamento indica que os encargos com juros representam uma proporção significativa e relativamente constante dos resultados antes dos encargos financeiros, refletindo uma estrutura de endividamento que mantém o impacto dos juros relativamente estável ao longo do período.
- Índice de margem EBIT
- O índice de margem EBIT apresentou uma variação expressiva durante o período. Em 2017, a margem foi de 30,8%, posteriormente caiu para 21,26% em 2018, antes de subir novamente para 27,3% em 2019. Em 2020, reduziu-se novamente para 21,26%, e em 2021, atingiu um pico de 32,88%. Essa flutuação evidencia períodos de menor eficiência operacional em 2018 e 2020, seguidos por melhorias substanciais em 2019 e 2021, especialmente neste último ano, onde a margem alcançou seu maior valor, possivelmente refletindo melhorias na gestão de custos ou aumento de receitas operacionais.
- Índice de margem de lucro líquido
- O índice de margem de lucro líquido demonstrou uma tendência de incremento ao longo do período, partindo de 16,99% em 2017 e atingindo 28,73% em 2021. Houve um crescimento consistente, com picos em 2019 e 2021, indicando uma melhoria na rentabilidade líquida da empresa ao longo dos anos. Essa evolução sugere que a empresa conseguiu aumentar sua eficiência na conversão de receitas em lucros líquidos, apesar das oscilações na margem EBIT.