Balanço: ativo
Dados trimestrais
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que a empresa apresentou variações relevantes em seus principais ativos ao longo dos trimestres, refletindo dinâmicas distintas de crescimento, estabilização e possíveis ajustes operacionais.
O caixa e equivalentes de caixa apresentou uma tendência de crescimento consistente até o trimestre encerrado em 30 de junho de 2018, atingindo o pico de aproximadamente US$ 1,36 bilhão. Após esse período, ocorreu uma redução significativa em finais de 2018, seguida por uma estabilização em torno de valores relativamente baixos, abaixo de US$ 900 milhões, até meados de 2021. No período mais recente, uma recuperação do caixa é perceptível, voltando a níveis superiores a US$ 1,1 bilhão, indicando possível melhora na liquidez ou fluxo de caixa operacional.
As contas a receber, líquidas, mantiveram-se em crescimento contínuo ao longo de todo o período analisado, passando de aproximadamente US$ 2,36 bilhões em março de 2017 para cerca de US$ 2,48 bilhões em dezembro de 2021. Essa tendência sugere aumento na carteira de clientes ou maior volume de vendas a prazo, embora não haja sinais de aumento desproporcional que possam indicar problemas de inadimplência, dado que o valor se manteve relativamente estável no período.
Os inventários exibiram uma trajetória de aumento moderado até o final de 2019, atingindo picos próximos de US$ 1,58 bilhão, seguido por uma redução significativa a partir do início de 2020, chegando a aproximadamente US$ 1,22 bilhão no primeiro trimestre de 2020. Nos trimestres subsequentes, houve uma elevação contínua no nível de inventários, passando a valores próximos de US$ 1,49 bilhão em 2021, indicando um possível ajuste na gestão de estoques ou aumento na atividade operacional.
Os demais ativos circulantes também mostraram crescimento ao longo do período, embora com maior volatilidade. Destaca-se que o ativo circulante total aumentou de modo expressivo até o final de 2019, atingindo mais de 20 bilhões de dólares, mas reduziu-se em 2020, possivelmente em decorrência de ajustes de liquidez ou reestruturações de ativos, antes de retomar uma trajetória de crescimento em 2021.
O ativo não circulante, por sua vez, apresentou estabilidade em torno de aproximadamente U$ 15,9 bilhões até o final de 2019, com pequena variação nos últimos trimestres. Essa estabilidade indica que a composição do ativo de longo prazo permaneceu relativamente constante ao longo do período analisado, com pequenas oscilações.
O imobilizado líquido, que representa os ativos físicos depreciados, evidenciou crescimento progressivo até o fim de 2019, atingindo cerca de US$ 3,86 bilhões, seguido de uma estabilização no valor ao longo de 2020 e início de 2021. Na fase mais recente, uma leve redução é visível, o que pode indicar depreciação ou venda de ativos físicos, ou ainda investimentos que não impactaram significativamente o valor de forma líquida.
O item de boa vontade, que reflete intangíveis adquiridos, apresentou uma redução marcada até o início de 2020, passando de aproximadamente US$ 7,25 bilhões em dezembro de 2019 para aproximadamente US$ 5,76 bilhões em março de 2020. Posteriormente, há uma recuperação no valor de boa vontade, chegando a mais de US$ 8,06 bilhões em dezembro de 2021, indicando possivelmente aquisições ou reavaliações de ativos intangíveis.
Outros ativos incorpóreos líquidos também variaram ao longo do período, apresentando uma tendência de queda até o início de 2020, seguida por uma estabilização, e posteriormente uma recuperação no valor. Essa movimentação pode estar relacionada a reavaliações de ativos intangíveis ou aquisições que impactaram o balanço.
Ativos de leasing operacional apareceram a partir de 2018, indicando que a empresa começou a reconhecer ativos dessa natureza neste período, com uma leve tendência de estabilização ao longo de 2021, reforçando mudanças na política de leasing ou reconhecimento de contratos desses ativos.
Outros ativos continuaram apresentando oscilações durante todo o período, refletindo a variação na composição de ativos de gestão ou ajustes em categorias específicas de ativos não circulantes.
Por fim, o total de ativos da companhia acompanhou as tendências gerais de seus componentes, com aumento significativo até o final de 2019, atingindo cerca de US$ 21,83 bilhões, seguido de uma redução durante 2020, chegando a aproximadamente US$ 17,98 bilhões, e uma recuperação subsequente ao longo de 2021, culminando em US$ 21,20 bilhões em dezembro de 2021. Tal padrão sugere ciclos de expansão e consolidação, possivelmente alinhados a estratégias de crescimento externo ou reestruturações internas.