Albemarle Corp. (NYSE:ALB)

Nos anos considerados, observa-se uma tendência de redução nos índices de endividamento financeiro da empresa.

Os principais ratios relacionados à estrutura de capital, como índice de dívida sobre patrimônio líquido e índice de dívida sobre patrimônio líquido incluindo passivo de arrendamento operacional, apresentaram aumento até 2020, atingindo picos em torno de 0,84 e 0,87 respectivamente, indicando maior alavancagem nesse período. A partir de 2021, esses índices voltaram a diminuir significativamente, chegando a valores próximos de 0,4.

De maneira similar, as métricas de dívida em relação ao capital total e aos ativos também mostraram picos em 2020, com valores próximos a 0,47 e 0,36, antes de recuarem em 2021 e 2022.

Esses movimentos sugerem que a empresa adotou uma estratégia de endividamento mais conservadora após 2020, possivelmente em resposta a condições de mercado ou a mudanças em sua política de financiamento.

O índice de alavancagem financeira também seguiu uma trajetória de aumento até 2019, chegando a 2,51, e posteriormente estabilizou-se em torno de 1,94 em 2022, refletindo uma redução na capacidade de alavancagem financeira.

Quanto à cobertura de juros e encargos fixos, há uma variação mais expressiva ao longo dos anos:

O índice de cobertura de juros diminuiu de 17,87 em 2018 para um valor de 7,85 em 2020, indicando uma menor margem de segurança na capacidade de cumprir obrigações financeiras de juros. Em 2022, houve uma recuperação, atingindo um pico de 27,07, sugerindo uma melhora na capacidade de cobertura de despesas financeiras.

Da mesma forma, a cobertura de encargos fixos apresentou uma redução até 2020, com valor de 5,68, antes de saltar para 20,22 em 2022, reforçando a percepção de maior liquidez e solidez financeira na fase mais recente do período analisado.

Ao analisar a evolução do endividamento total ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se um aumento considerável entre 2018 e 2020, passando de aproximadamente US$ 1,705 milhões para cerca de US$ 3,572 milhões. Em 2021, há uma redução para aproximadamente US$ 2,394 milhões, seguida por um novo incremento em 2022, atingindo aproximadamente US$ 3,217 milhões. Essa variação sugere oscilações na estrutura de endividamento da empresa, possivelmente refletindo estratégias de financiamento, investimentos ou refinanciamentos nesse intervalo.

O patrimônio líquido apresentou crescimento contínuo em todos os anos considerados, passando de aproximadamente US$ 3,585 milhões em 2018 para cerca de US$ 7,982 milhões em 2022. Tal incremento indica uma expansão no valor residual pertencente aos acionistas, reflete aumento de lucros retidos, investimentos de novos acionistas ou recompra de ações, contribuindo para uma base de capital mais sólida.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido evidencia uma variação notável durante o período. Em 2018, esse índice era de 0,48, aumentando significativamente para 0,78 em 2019 e atingindo 0,84 em 2020, indicando que a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido aumentou consideravelmente, possivelmente sinalizando uma maior alavancagem financeira nesse intervalo. A partir de 2021, há uma redução desse índice para 0,43, seguida de uma leve melhora para 0,40 em 2022, o que sugere uma tendência de redução do risco financeiro, com a empresa adotando uma postura mais conservadora em relação ao endividamento, ou até uma gestão mais eficiente de sua estrutura de capital.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um aumento expressivo na dívida total de 2018 a 2020, passando de aproximadamente US$ 1,71 bilhões para cerca de US$ 3,71 bilhões, refletindo uma expansão significativa na alavancagem financeira nesse período. No entanto, houve uma redução acentuada em 2021, com o valor caindo para aproximadamente US$ 2,55 bilhões, indicando uma possível estratégia de redução de endividamento ou pagamento de obrigações. Em 2022, a dívida voltou a crescer, atingindo cerca de US$ 3,35 bilhões, situando-se acima do nível de 2018, o que sugere uma continuidade na elevação do endividamento nos últimos anos.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou crescimento consistente ao longo do período, de aproximadamente US$ 3,59 bilhões em 2018 para quase US$ 7,98 bilhões em 2022. Este aumento indica uma valorização substancial do valor de mercado ou o acúmulo de lucros retidos e outros componentes do patrimônio ao longo do tempo, fortalecendo a base financeira da entidade.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio demonstra variações ao longo do período. Em 2018, estava em 0,48, apresentando aumento até 2020, com um pico de 0,87, refletindo maior endividamento em relação ao patrimônio. Em 2021, houve uma significativa redução para 0,45, voltando a níveis mais conservadores, e em 2022, o índice diminuiu ainda mais para 0,42. Tal padrão sugere uma gestão mais cautelosa do endividamento após o pico de 2020, com tendência ao fortalecimento da estrutura de capital e redução da alavancagem financeira nos anos posteriores.

Endividamento total

Ao longo do período analisado, observa-se um aumento expressivo no endividamento total, passando de aproximadamente US$ 1,705 milhões em 2018 para cerca de US$ 3.217 milhões em 2022. Este crescimento ocorre de forma relativamente consistente, com um pico em 2020, quando atingiu aproximadamente US$ 3.572 milhões, seguido de uma redução em 2021, antes de um novo aumento em 2022. Essa oscilação sugere possível ajuste na estrutura de dívida ou variações nas necessidades de financiamento ao longo dos anos.

Capital total

O capital total apresentou uma trajetória de crescimento estável, passando de aproximadamente US$ 5.291 milhões em 2018 para cerca de US$ 11.200 milhões em 2022. O aumento indica uma expansão significativa do patrimônio da empresa, refletindo possivelmente emissões de ações, retenção de lucros ou outros fatores que contribuem para o crescimento do patrimônio líquido ao longo do tempo.

Rácio dívida/capital total

O rácio de dívida em relação ao capital total teve variações ao longo do período, começando em 0,32 em 2018, aumentando até 0,46 em 2020, o que indica um aumento na proporção de endividamento em relação ao patrimônio. A partir de 2020, observa-se uma redução constante, chegando a 0,29 em 2022. Essa diminuição sugere uma melhora na estrutura de capital, com uma maior dependência de recursos próprios em relação às dívidas, ou uma redução do endividamento em relação ao patrimônio ao longo do tempo.

Endividamento Total

Ao longo dos cinco anos analisados, a dívida total evidenciou variações consideráveis, começando em aproximadamente US$ 1,71 bilhão em 2018 e atingindo um pico de aproximadamente US$ 3,78 bilhões em 2020. Houve uma redução observada em 2021, com a dívida caindo para cerca de US$ 2,55 bilhões, seguida por um aumento significativo em 2022, chegando a aproximadamente US$ 3,35 bilhões. Essa oscilação pode refletir mudanças nas estratégias de financiamento ou nas necessidades de capital da empresa ao longo do período.

Capital Total

O capital total também apresentou tendência de crescimento contínuo durante o período, passando de aproximadamente US$ 5,29 bilhões em 2018 para cerca de US$ 11,33 bilhões em 2022. Este aumento substancial indica uma expansão significativa do patrimônio agregado, possivelmente decorrente de emissão de ações, lucros retidos ou outros instrumentos de financiamento de longo prazo que contribuíram para fortalecer a base de capital da companhia.

Rácio Dívida/Capital Total

O índice de endividamento, representando a proporção da dívida total em relação ao capital total, varou de 0,32 em 2018 para 0,45 em 2019 e 2020, sugerindo aumento na alavancagem financeira nesses anos. Em 2021, o rácio retornou a um valor mais baixo, de aproximadamente 0,31, antes de alcançar 0,3 em 2022. Essa diminuição relativa na proporção de dívida em relação ao capital indica uma tentativa de reduzir o risco financeiro ou uma estratégia de fortalecimento patrimonial, mesmo frente ao aumento absoluto do endividamento.

Endividamento total

Observa-se um aumento considerável no endividamento total ao longo do período, passando de US$ 1.705.210 mil em 2018 para US$ 3.217.100 mil em 2022. Houve um crescimento acentuado entre 2018 e 2019, seguido de uma subida mais moderada até 2021, e uma nova elevação em 2022, indicando uma ampliação no montante de dívidas assumidas pela empresa ao longo dos anos.

Ativos totais

Os ativos totais da empresa demonstraram uma tendência de crescimento contínuo, de US$ 7.581.674 mil em 2018 para US$ 15.456.522 mil em 2022. Este aumento sugere uma expansão dos recursos e operações, refletindo possivelmente investimentos em ativos tangíveis e intangíveis, bem como uma estratégia de crescimento do patrimônio da companhia ao longo do período analisado.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos mostra uma estabilidade relativa, com variações superficiais, situando-se entre 0,22 e 0,34. Durante 2018 e 2021, a relação foi de 0,22, indicando que cerca de 22% das atividades estavam financiadas por dívidas nesses anos. Em 2019 e 2020, houve incremento para 0,31 e 0,34, respectivamente, sugerindo um aumento do nível de endividamento relativo aos ativos totais nesses anos. Em 2022, a relação voltou a reduzir para 0,21, indicando uma melhora na proporção de ativos financiados por fontes internas ou equivalentes, ou uma redução da participação das dívidas em relação ao total de ativos.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um aumento significativo na dívida total entre 2018 e 2020, passando de aproximadamente US$ 1,71 bilhões para US$ 3,71 bilhões, indicando uma expansão de aproximadamente 117%. Nos anos seguintes, houve uma redução para aproximadamente US$ 2,55 bilhões em 2021, seguida por um novo incremento para cerca de US$ 3,35 bilhões em 2022, refletindo alta volatilidade na alavancagem financeira da empresa.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento contínuo ao longo do período, de cerca de US$ 7,58 bilhões em 2018, para aproximadamente US$ 15,46 bilhões em 2022, mais do que dobrando durante esses anos. Essa expansão sugere ampliação da capacidade operacional ou aquisições de ativos ao longo do tempo.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Esta métrica permaneceu relativamente estável, situando-se em torno de 0,22 a 0,36. O seu pico em 2020 reflete um aumento na alavancagem naquele período, coincidente ao aumento da dívida total, mas, posteriormente, a relação retornou a níveis próximos ao início do período, indicando uma estabilização na proporção de dívida em relação ao total de ativos.

Ativos totais

Observa-se um crescimento contínuo nos ativos totais ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 7,58 bilhões em 2018 para cerca de US$ 15,46 bilhões em 2022, representando mais que o dobro do valor inicial. Essa tendência indica uma expansão significativa dos recursos e operações da empresa no período analisado.

Total do patrimônio líquido

O patrimônio líquido também apresentou crescimento consistente, elevando-se de aproximadamente US$ 3,58 bilhões em 2018 para aproximadamente US$ 7,98 bilhões em 2022. Esse aumento reflete uma maior valorização dos ativos líquidos, sugerindo uma melhora na situação financeira da empresa e na sua capacidade de gerar valor para os acionistas.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou variações ao longo do período, iniciando em 2,11 em 2018 e atingindo 1,94 em 2022. Apesar de pequenas flutuações, há uma tendência de leve redução na alavancagem, o que indica uma diminuição do grau de dependência de financiamento por dívidas. Essa mudança sugere uma gestão possivelmente mais conservadora da estrutura de capital, com menor risco financeiro relativo.

Resultado antes de juros e impostos (EBIT)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de redução no EBIT até o final de 2021, passando de cerca de US$ 936 milhões em 2018 para aproximadamente US$ 291 milhões em 2021. Contudo, houve uma trajetória de recuperação significativa em 2022, com o resultado atingindo aproximadamente US$ 3,33 bilhões, superando claramente os valores anteriores. Essa recuperação indica uma possível melhora na eficiência operacional ou na geração de lucros após o período de queda.

Juros e despesas de financiamento

As despesas com juros e financiamento apresentaram uma evolução ascendente ao longo dos anos, crescendo de aproximadamente US$ 52 milhões em 2018 para cerca de US$ 123 milhões em 2022. A incremento constante sugere aumento no endividamento ou mudança na estrutura de financiamento, possivelmente refletindo novas captações de recursos ou maior custo de dívida ao longo do período.

Índice de cobertura de juros

Este índice, que avalia a capacidade de cobrir os encargos financeiros com o resultado operacional, apresentou maior volatilidade. Iniciou em 17,87 em 2018, caiu para 13 em 2019, e posteriormente para 7,85 em 2020 e 4,73 em 2021, indicando uma deterioração na capacidade de cobertura. Contudo, a recuperação em 2022 para 27,07 revela uma significativa melhora na capacidade de pagamento dos juros, possivelmente devido ao aumento no EBIT ou a redução de despesas financeiras relativas às receitas operacionais.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma tendência de declínio no lucro antes de encargos fixos e impostos, que diminuiu de aproximadamente US$ 974 milhões em 2018 para cerca de US$ 333 milhões em 2021. No entanto, há um aumento expressivo em 2022, atingindo US$ 3.372 bilhões, o que representa uma recuperação significativa e um incremento substancial em relação aos anos anteriores.

Os encargos fixos apresentaram uma tendência de ligeiro aumento ao longo de toda a série histórica, passando de aproximadamente US$ 90 milhões em 2018 para cerca de US$ 167 milhões em 2022. Essa elevação nos encargos fixos acompanha o aumento nos lucros mais recentes, indicando potencial crescimento na estrutura de custos fixos ou investimentos adicionais que resultaram em maior obrigação de encargos fixos.

Por fim, o índice de cobertura de encargos fixos, um indicador que mede a capacidade de geração de lucros em relação às obrigações fixas, revela uma trajetória de redução até 2021, indo de 10,82 em 2018 para 3,21 em 2021, sugerindo que a empresa esteve enfrentando menor margem de segurança na cobertura de seus encargos fixos nesse período. Contudo, em 2022, esse índice apresenta uma forte recuperação, atingindo 20,22, indicando uma melhora significativa na capacidade de cobertura dos encargos fixos, o que pode refletir a expressiva elevação do lucro antes de encargos fixos e impostos naquele ano.