Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
- Análise geral do ativo circulante
- Houve uma redução no percentual do ativo circulante ao longo dos anos, passando de 26,36% em 2018 para 18,3% em 2021, seguido por um aumento expressivo para 33,56% em 2022. Essa variação indica uma possível diminuição na liquidez de curto prazo na primeira etapa, com uma recuperação substancial no último ano analisado, sugerindo uma ajustada gestão de ativos circulantes.
- Composição de caixa e equivalentes de caixa
- O percentual de caixa e equivalentes de caixa diminuiu de 7,32% em 2018 para 4% em 2021, antes de subir para 9,7% em 2022. Essa tendência sugere uma redução inicial na liquidez imediata seguida por uma recuperação, possivelmente refletindo mudanças na gestão de caixa ou estratégias de liquidez.
- Contas a receber e recebíveis
- As contas a receber, menos provisão para créditos de liquidação duvidosa, tiveram uma diminuição contínua do percentual do ativo, de 7,99% em 2018 para 5,07% em 2021, com um incremento para 7,71% em 2022. Os recebíveis de imposto de renda oscilaram ao longo dos anos, com uma redução significativa em 2020, e uma internalização de valores mais elevados em 2022, refletindo possíveis mudanças na política de gerenciamento de créditos.
- Inventários
- Os inventários apresentaram aumento expressivo em 2022, passando de 7,41% para 13,43%, após uma trajetória de estabilização anterior. Essa elevação pode indicar maior acúmulo de estoques, potencialmente devido a estratégias de produção ou compras para atender a demandas futuras, ou dificuldades na realização de estoque.
- Outros ativos circulantes
- Essa categoria teve aumento ao longo dos anos, de 1,12% em 2018 para 1,52% em 2022, o que pode refletir maior volume de itens diversos ou despesas diversas circulantes.
- Imobilizado líquido
- O percentual de imobilizado líquido apresentou crescimento consistente de 39,85% em 2018 para 53,85% em 2021, seguido de uma redução para 45,05% em 2022. Essa tendência sugere aumento de investimentos em ativos de longo prazo, com posterior redução, possivelmente por depreciação ou alienação de ativos.
- Investimentos
- Os investimentos tiveram variação de 6,97% em 2018 para picos de 8,18% em 2021, com redução subsequente para 7,44% em 2022, indicando uma leve flutuação na alocação de recursos em ativos de investimento.
- Ativos relacionados a benefícios fiscais e imposto de renda diferido
- Os ativos de benefícios fiscais não reconhecidos oscilaram, atingindo o pico de 0,3% em 2022, enquanto o imposto de renda diferido variou de 0,22% em 2018 para 0,3% em 2022, indicando mudanças nas expectativas de benefícios fiscais e na composição de impostos diferidos.
- Ativos de direito de uso de arrendamento
- Houve o reconhecimento desse ativo a partir de 2019, representando 1,36%, caindo para 0,83% em 2022, sugerindo ajustes ou desinvestimentos nesta categoria.
- Ativos intangíveis
- O valor de bons exemplos diminuiu de 20,67% em 2018 para 10,47% em 2022, enquanto outros ativos intangíveis líquidos de amortização também reduziram de 5,09% para 1,86%, refletindo amortizações acumuladas ou depreciações de ativos intangíveis.
- Ativos não circulantes
- Ao longo do período, essa categoria aumentou de 73,64% em 2018 para 81,7% em 2021, antes de uma redução para 66,44% em 2022. Essa movimentação indica maior concentração de recursos em ativos de longo prazo, com uma posterior reorganização ou venda de ativos não circulantes.