Albemarle Corp. (NYSE:ALB)

Este resumo analisa padrões observáveis nos três indicadores ao longo do período, destacando movimentos de preço, variações de lucratividade por ação e alterações na relação entre preço de mercado e lucratividade operacional.

Movimento do preço das ações

O nível inicial em 2006 fica próximo de 22,05 EUA$, com alta relativa no ano seguinte, atingindo 40,98. Em 2008 ocorre recuo para 37,94 e, em 2009, queda adicional para 19,35, sinalizando volatilidade associada a ciclos econômicos. A partir de 2010, há recuperação até 57,24 em 2011 e 66,19 em 2012, seguido de leve ajustes entre 64,28 e 56,68 até 2016. Um salto significativo ocorre entre 2016 e 2017, com o valor variando próximo de 101,51, mantendo patamar elevado até 2019. Em 2020 ocorre recuo para 85,65, mas a partir de 2021 registra forte valorização, alcançando 156,17, com continuidade em 2022 (191,85) e 2023 (272,79), o que indica uma tendência de valorização expressiva no curto prazo. Ao longo do período, a performance de preço reflete fases de consolidação, volatilidade aguda em alguns períodos e, no conjunto, uma trajetória de crescimento de longo prazo, embora com fortemente sensível a ciclos de mercado.

Desempenho do lucro operacional por ação

O EPS mostra padrão de recuperação após 2009, ascendendo de 1,74 em 2006 para 3,39 em 2008, seguido de queda para 2,42 em 2009 e 2,04 em 2010. Entre 2011 e 2014, ocorre forte expansão, com picos de 6,61 (2012) e 7,33 (2014). Em 2015 há retração para 2,42, com gradual recuperação até 2019 em 8,62. Em 2020 há recuo para 6,27 e, em 2021, queda para 4,34; em 2022 a série volta a subir para 6,82. O ponto mais expressivo ocorre em 2023, com 21,08, sinalizando uma valorização substancial da lucratividade operacional por ação nesse ano, potencialmente refletindo ganhos não recorrentes ou melhoria significativa de margem. Em suma, oEPS revela ciclos de fortalecimento e retração, com a confirmação de uma escalada recente em 2023.

Rácio P/OP

O rácio apresenta volatilidade significativa ao longo do tempo, começando em 12,71 em 2006, aumentando para 21,98 em 2007 e recuando para 11,19 em 2008 e 8,00 em 2009. Em 2010 ocorre novo aumento para 18,38, com variação entre 12,64 (2011) e 10,01 (2012) nas temporadas seguintes. Entre 2013 e 2014, observa-se consolidação em torno de 8,77. Em 2015 ocorre pico de 23,43, seguido de 14,26 em 2016 e 19,89 em 2017, com manutenção elevada em 2018 (18,91) e recuo em 2019 (10,71). O período 2020 registra 13,66, com destaque para 2021, quando o rácio sobe a 36,01, atingindo posteriormente 28,12 em 2022, antes de recuar para 12,94 em 2023. Esses movimentos indicam episódios de expansão da valorização relativa frente à lucratividade, especialmente em 2007, 2015 e o ciclo 2021-2022, sugerindo oscilações de avaliação de mercado que não são inteiramente explicadas apenas pela evolução do lucro operacional, refletindo também condições de preço de mercado e expectativas de lucratividade futura.