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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar os dados econômicos e financeiros ao longo dos trimestres, verifica-se uma trajetória de variações nos principais indicadores de desempenho.
As vendas líquidas, expressas como percentual em relação às vendas, permanecem constantes em 100% ao longo de todos os períodos considerados, indicando que os valores de receita total não apresentaram variação percentual nesse aspecto de referência.
No que diz respeito ao custo dos produtos vendidos, observou-se uma tendência de aumento em relação ao valor percentual das vendas líquidas, começando em aproximadamente -62,88% no primeiro trimestre de 2018, atingindo picos de até -73,54% no final de 2021. Essa elevação indica uma deterioração na margem bruta, refletindo possivelmente pressão de custos ou mudanças na composição dos produtos ou mercados atendidos. Entretanto, a partir do segundo trimestre de 2022, há uma redução significativa na proporção, chegando a aproximadamente -50,53% no primeiro trimestre de 2023, o que sugere uma melhora na eficiência de custos ou reformulação na estratégia de precificação.
O lucro bruto acompanha essas mudanças, variando de patamares mais elevados, próximos a 49,9% no primeiro trimestre de 2022, para valores menores em outras épocas, chegando a cerca de 30% nos trimestres intermediários, indicando impactos diretos na margem operacional e uma possível volatilidade na rentabilidade bruta.
As despesas com vendas, gerais e administrativas, apresentam uma tendência de diminuição relativa ao período, partindo de aproximadamente -12,34% em março de 2018 e atingindo cerca de -5,65% em março de 2023. Essa redução sugere maior controle ou eficiência operacional ao longo do período analisado. Destaca-se também que a proporção de despesas com pesquisa e desenvolvimento permanece relativamente estável, variando entre aproximadamente -2,55% e -0,77%, indicando uma manutenção dos investimentos em inovação durante todo o período.
Os ganhos na venda de participações em imóveis aparecem de forma intermitente, com alguns trimestres mostrando ganhos expressivos, como 25,61% em junho de 2018, e outros apresentando perdas consideráveis, chegando a -77,44% em março de 2021. Essas variações indicam atividades não recorrentes que impactam de modo pontual o resultado operacional.
O lucro operacional tem exibido grande volatilidade, com picos de alta expressiva no primeiro trimestre de 2022 (70,08%) e recuos acentuados em determinados períodos, chegando a valores negativos no segundo semestre de 2019 e no primeiro trimestre de 2022. Tais oscilações refletem a instabilidade na composição das receitas e despesas de operação, possivelmente influenciadas por custos variados, ganhos não recorrentes ou desafios operacionais regionais ou de mercado.
Os encargos financeiros, como juros e despesas de financiamento, demonstram uma tendência de variação e, em alguns períodos, crescimento percentual, atingindo até aproximadamente -5,29% em junho de 2021. No geral, há sinais de maior controle ou redução de custos de financiamento, embora existam períodos de aumento de despesas financeiras relativas às receitas.
As receitas e despesas de outras naturezas mostram comportamento diversificado, com alguns períodos apresentando adversidades severas, como -77,44% no primeiro trimestre de 2020 e -6,55% no mesmo trimestre de 2019, sinalizando eventos extraordinários ou despesas não recorrentes. Em períodos mais recentes, há sinais de retomada de níveis mais elevados de receita líquida operacional, com ganhos modestos ou positivos.
O lucro antes do imposto de renda e da participação na lucratividade apresentou picos consideráveis, como 69,16% no primeiro trimestre de 2021, enquanto outros períodos exibiram perdas significativas, como -62,22% em março de 2021, apontando para alta volatilidade nos resultados de margem operacional na fase inicial do período analisado.
O benefício ou despesa de imposto de renda também mostra uma variação considerável, sendo negativo na maior parte do período, chegando a -13,82% em junho de 2021, e positivo em alguns trimestres, indicando estratégias fiscais distintas ou impactos de diferenças temporárias.
O resultado líquido terminou apresentando uma performance altamente variável, com picos de aproximadamente 57,66% em dezembro de 2021 e períodos de fortes prejuízos, como -45,08% em março de 2021. Essa instabilidade é acentuada por fatores não recorrentes ou tempestades financeiras que afetaram o resultado final da empresa ao longo do tempo.
Por fim, o lucro líquido atribuível à controladora e às participações não controladoras também revela uma tendência geral de crescimento nos períodos mais recentes, com o destaque para o último trimestre de 2022 e o primeiro trimestre de 2023, onde o percentual atinge aproximadamente 49,48% e 48%, respectivamente, sugerindo melhorias na rentabilidade consolidada e potencial sucesso de estratégias implementadas no curto prazo.