Yahoo! Inc. (NASDAQ:YHOO)

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, é possível identificar diversas tendências ao longo do período observado. Em relação à relação preço/lucro líquido (P/E), observa-se uma estabilidade inicial, com valores relativamente baixos até o terceiro trimestre de 2013, seguidos por um aumento expressivo que culminou em um pico de 136,91 no primeiro trimestre de 2015. Após esse pico, o indicador apresenta uma diminuição e uma certa estabilização, embora permanecendo em níveis elevados em relação aos anos anteriores, indicando possível aumento na avaliação de mercado em relação ao lucro líquido ou variações na lucratividade da empresa.

Quanto à relação preço/resultado operacional (P/OP), há uma tendência de crescimento acentuado a partir do quarto trimestre de 2012, atingindo valores extremamente elevados, como 289,99 no primeiro trimestre de 2015. Este aumento sugere que o mercado passou a valorizar de forma considerável os resultados operacionais, ou que houve variações nas métricas de resultados que impactaram esse indicador. Após o pico, há uma leve redução, porém o indicador permanece em patamares elevados, refletindo uma possível mudança na percepção de risco ou na rentabilidade operacional da empresa.

Em relação à relação preço/receita (P/S), o período mostra estabilidade com uma tendência de aumento até o final de 2014, chegando ao pico de 9,93 no último trimestre daquele ano. A partir de então, há uma discreta redução até o final de 2015, seguido por uma leve recuperação em 2016 e início de 2017. Tal padrão indica que o mercado valorizou mais as receitas da empresa até 2014, possivelmente devido a expectativas de crescimento ou melhorias na receita operacional, mas também reflete momentos de ajustes na percepção de valor.

Por último, a relação preço/valor contabilístico (P/BV) demonstra uma oscilação ao longo do período. Inicialmente, há níveis ao redor de 1,45 em 2012, com aumentos subsequentes, atingindo valores acima de 2 em 2013 e 2014. Entretanto, há uma redução significativa em 2015, chegando próximo a 1,03. Entre 2016 e início de 2017, os valores recuperam-se, situando-se entre 1,13 e 1,42, indicando uma relativa estabilidade na avaliação do mercado em relação ao valor contábil da empresa nesse período. O comportamento desse indicador sugere períodos de maior ou menor percepção de valor de mercado em relação ao patrimônio líquido da companhia.

Durante o período analisado, observa-se uma tendência de valorização do preço das ações, que passou de 15,3 dólares em março de 2012 para um pico de 49,49 dólares em dezembro de 2015, evidenciando um crescimento contínuo e significativo na valorização ao longo dos anos. Após esse pico, há um leve declínio na segunda metade de 2016, chegando a 41,21 dólares em março de 2017, sugerindo uma possível estabilização ou ajuste de mercado.

O lucro por ação (EPS) apresentou variações consideráveis ao longo do período, com meses iniciais sem dados disponíveis, seguido por melhorias em 2013, onde chegou a alcançar um valor de 8,13 dólares em dezembro. No entanto, a partir de 2014, há uma tendência de queda no EPS, que se torna negativo no final de 2015 e durante o primeiro trimestre de 2016, indicando períodos de prejuízo operacional ou impacto de fatores extraordinários na rentabilidade da empresa. É importante notar que os valores negativos persistiram até o primeiro trimestre de 2017, sugerindo dificuldades em manter a lucratividade nesse período.

O índice P/E (Price-to-Earnings), que indica a relação entre o preço da ação e o lucro por ação, mostrou-se bastante volátil ao longo do tempo. Em 2013, o P/E apresentou valores elevados, chegando a 28,93, o que indica que o mercado estava precificando a ação com base em expectativas de crescimento futuro. Em 2014, esse índice caiu significativamente para níveis próximos de 5,97 a 5,69, refletindo uma possível diminuição das expectativas de crescimento ou uma avaliação mais conservadora do mercado perante os lucros atuais. Em 2015, o P/E atingiu valores extremamente elevados, chegando a 136,91, o que pode indicar uma combinação de baixa lucratividade e aumento no preço das ações, gerando uma avaliação altamente otimista ou potencialmente sobrevalorizada.

De modo geral, a análise revela uma forte valorização das ações associada a períodos de melhorias nos lucros por ação, embora também indiquem fases de queda persistente e períodos de prejuízo, especialmente a partir de 2014. As variações no P/E acrescentam uma camada de complexidade, refletindo mudanças nas expectativas do mercado e potencialmente diferentes avaliações de risco ao longo do período de análise.

Preço das ações

Observa-se um crescimento contínuo no preço das ações ao longo do período, iniciando em aproximadamente 15,3 dólares e atingindo um pico de 49,49 dólares no último período analisado. Essa elevação reflete uma valorização significativa, especialmente após o segundo semestre de 2012. Os valores evidenciam uma tendência de alta sustentada, embora o aumento seja acompanhado de oscilações pontuais e períodos de estabilização.

Lucro operacional por ação

Desde o início do período, os registros de lucro operacional por ação mostram uma trajetória de declínio abrupto. Apesar dos valores em 2012 não serem apresentados, a partir de meados de 2013 há um registro de prejuízo operacional progressivamente mais severo, culminando em valores negativos bastante expressivos, atingindo até -5,54 dólares em 2016. A deterioração do lucro operacional por ação indica dificuldades financeiras consideráveis na geração de lucro operacional ao longo do período, mesmo em cenário de valorização das ações.

P/OP (Rácio financeiro)

O ratio P/OP revela um aumento expressivo a partir do terceiro trimestre de 2013, atingindo valores astronômicos, como 1620,27 no primeiro trimestre de 2015. Esse patamar indica uma discrepância considerável entre o preço das ações e o lucro operacional, resultante de prejuízos operacionais crescentes. A elevação do P/OP sugere que, mesmo com perdas operacionais, o mercado continuou a atribuir alta valorização às ações, possivelmente baseada em expectativas futuras ou outros fatores de mercado. Após o pico, o ratio não apresenta dados posteriores, dificultando análises de tendências após esse ponto.

Nos dados analisados, observa-se uma tendência de crescimento no preço das ações ao longo do período de 2012 a 2017, com valores que passam de aproximadamente 15,30 USD em março de 2012 para cerca de 49,49 USD em março de 2017. A evolução sugere uma valorização consistente ao longo dos anos, com aumentos significativos especialmente a partir de meados de 2013, onde o preço das ações ultrapassa a marca de 30 USD, atingindo picos acima de 40 USD em 2016 e início de 2017.

Embora não haja dados disponíveis para vendas por ação até março de 2013, a partir desse momento há uma trajetória de crescimento neste indicador, que passa de cerca de 4,53 USD para aproximadamente 5,65 USD em março de 2017. Essa elevação sugere uma melhora na receita gerada por ação, alinhada à valorização do preço das ações ao longo do tempo.

O múltiplo P/S (preço sobre vendas) demonstra uma tendência de alta até o final de 2014, atingindo valores superiores a 9, o que indica que a valorização do mercado relativamente às vendas aumentou durante esse período. Depois disso, há uma redução gradual, chegando a valores próximos de 6 a 7 a partir de 2015, o que pode refletir uma estabilização ou ajuste na avaliação da empresa em relação às suas vendas.

De modo geral, os dados evidenciam uma valorização contínua das ações, refletindo possivelmente uma expansão do mercado ou melhorias nos negócios durante o período. Essa tendência de crescimento do preço das ações coincide com um incremento moderado nas vendas por ação após 2013, e uma elevação do múltiplo P/S até 2014, seguido de uma estabilização retroativa até 2017.

Observa-se uma tendência de valorização no preço das ações ao longo do período analisado, iniciando em aproximadamente 15,30 dólares em março de 2012 e atingindo cerca de 49,49 dólares em março de 2017. Essa valorização reflete um crescimento consistente ao longo dos trimestres, com alguns períodos de estabilização ou pequena correção, notadamente entre o final de 2014 e o início de 2015, e posteriormente de 2016 para 2017.

O valor contábil por ação (BVPS) apresentou variações ao longo do tempo, começando em aproximadamente 10,52 dólares em março de 2012 e apresentando uma tendência geral de crescimento até alcançar cerca de 36,98 dólares em março de 2017. No entanto, foram observadas algumas oscilações nos valores, especialmente no período de 2014 a 2015, indicando ajustes contábeis ou mudanças na estrutura patrimonial da empresa.

O rácio P/BV, indicador que relaciona o preço da ação ao seu valor patrimonial, apresentou certa volatilidade. Durante o período, houve picos de valorização relativa, como em dezembro de 2013, com um índice de aproximadamente 2,99, e momentos de queda, como no final de 2014, com o rácio chegando a cerca de 1,03. Essa dinâmica sugere períodos de maior ou menor percepção de valor de mercado em relação ao patrimônio líquido registrado contablemente.

De maneira geral, a análise demonstra uma trajetória de crescimento tanto no preço das ações quanto no valor contábil por ação, acompanhada de flutuações no rácio P/BV. Tais padrões indicam uma valorização consistente ao longo do período, apesar das oscilações que podem estar relacionadas a mudanças no mercado, ajustes nos ativos ou alterações nas expectativas dos investidores.