Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Demonstração de resultados
- Balanço: ativo
- Análise dos índices de liquidez
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Relação entre o valor da empresa e FCFF (EV/FCFF)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de giro total dos ativos desde 2013
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2013
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Ao analisar os dados financeiros, observam-se tendências significativas em diversos indicadores ao longo dos anos de 2017 a 2021.
- Lucro (prejuízo) líquido
- O período apresenta uma forte volatilidade, iniciando com prejuízo de aproximadamente US$ 108 milhões em 2017. Em 2018 e 2019, há uma recuperação expressiva, resultando em lucros de US$ 1,21 bilhão e US$ 1,47 bilhão, respectivamente. Contudo, em 2020, ocorre uma reversão, com prejuízo de US$ 1,14 bilhão, e em 2021, a perda é ainda maior, atingindo US$ 221 milhões.
- Despesas de depreciação e amortização
- As despesas aumentaram continuamente ao longo do período, de cerca de US$ 396 milhões em 2017 para aproximadamente US$ 545 milhões em 2021, indicando incremento na amortização e depreciação de ativos.
- Despesa de compensação baseada em ações
- Houve crescimento, de US$ 434 milhões em 2017 para aproximadamente US$ 630 milhões em 2021, refletindo possivelmente um aumento na recompra de ações ou programas de incentivo.
- Imposto de renda diferido
- Foi marcadamente variável, passando de um valor negativo de aproximadamente US$ 6 milhões em 2017 para um saldo positivo de US$ 84 milhões em 2019, seguido por uma reversão para saldo negativo de US$ 229 milhões em 2021; indicando mudanças na provisão de impostos diferidos e efeitos fiscais.
- Ganho de impairment em investimentos em companhias fechadas
- Observa-se uma tendência de prejuízo com oscilações, iniciando com ganhos de US$ 62 milhões em 2017 e apresentando prejuízo de US$ 101 milhões em 2021, sugerindo perdas relacionadas a investimentos.
- Contas a receber e despesas pré-pagas
- Os saldos dessas contas indicam aumento de inadimplência e dificuldades no gerenciamento de recebíveis, com crescimento expressivo em 2020 e 2021, refletindo potencial impacto na liquidez operacional.
- Ativos de direito de uso de arrendamento operacional
- Houve significativa expansão de ativos neste item, crescendo de valores não especificados até aproximadamente US$ 219 milhões em 2021, condizente com uma estratégia de arrendamento que impacta o balanço patrimonial.
- Contas a pagar e passivos acumulados
- Ambos indicadores aumentaram ao longo do período, ressaltando crescimento nas obrigações de curto e longo prazo, com destaque para o crescimento nos passivos acumulados e outros passivos, atingindo US$ 260 milhões em 2021.
- Atividades de investimento
- O caixa líquido utilizado em investimentos foi expressivo, especialmente em 2018, com uma saída de mais de US$ 2 bilhões, devido a aquisições e investimentos em fundos e títulos. Em 2021, a saída foi menor, o que pode indicar desaceleração nos investimentos de capital ou maior geração de caixa.
- Atividades de financiamento
- Observa-se uma forte oscilação, com entrada significativa de caixa em 2018 (US$ 978 milhões) devido a captação via emissões de dívida e ações, enquanto em 2020 e 2021 houve saídas elevadas, por recompras de ações e pagamento de dívidas, resultando em déficit de caixa nesse período.
- Emissão de dívida e instrumentos correlatos
- Houve emissão de notas conversíveis e warrants, com forte volume em 2019 e 2020, denominando estratégias de captação de recursos de longo prazo. Recompras de ações ocorreram em 2020 e 2021, afetando o saldo de caixa disponível.
- Aumento de caixa
- O saldo de caixa, equivalentes e restritos aumentou ao longo do período, de aproximadamente US$ 988 milhões em 2017 para US$ 2,21 bilhões em 2021, refletindo uma estratégia de fortalecimento da liquidez, apesar das oscilações anuais.
Em resumo, a análise revela um período de forte recuperação de lucros em 2018 e 2019, seguido por perdas significativas em 2020 e 2021, associadas a variações nos ativos, passivos, estratégias de emissão de dívida, recompra de ações, investimentos e oscilações fiscais. A empresa manteve avanços na liquidez, incrementando seus saldos de caixa, embora tenha enfrentado desafios na rentabilidade operacional no período mais recente.