Twitter Inc. (NYSE:TWTR)

A análise das demonstrações financeiras evidencia variações significativas nos indicadores de avaliação ao longo do período analisado. Observa-se que a relação preço/lucro líquido (P/E) apresentou um aumento de 19,57 em 2018 para 20,69 em 2019, indicando uma leve elevação na valorização do mercado em relação ao lucro líquido, embora sem alterações em 2020 e 2021 devido à ausência de dados para esses anos.

A relação preço/resultado operacional (P/OP) demonstra uma grande volatilidade, iniciando em 633,05 em 2017, caindo drasticamente para 52,03 em 2018, e subindo para 82,78 em 2019, sugerindo uma desaceleração no crescimento ou uma mudança nos lucros operacionais. Em 2020, há ausência de dados, mas em 2021, a relação dispara para 2.149,42, indicando uma valorização de mercado muito elevada em relação ao resultado operacional nesse período.

A relação preço/receita (P/S) revela uma tendência de redução entre 2017 e 2018, de 10,04 para 7,75, seguida por um aumento em 2019 para 8,77. Em 2020, há ausência de dados; em 2021, ocorre uma significativa elevação para 15,42, refletindo uma valorização da ação em relação às receitas, possivelmente influenciada por expectativas de crescimento futuro ou por condições de mercado específicas. Para 2022, a relação apresenta uma redução, chegando a 5,71, indicando uma correção ou uma mudança nas perspectivas de mercado.

A relação preço/valor contabilístico (P/BV) acompanha um padrão semelhante ao P/S, começando em 4,86 em 2017, diminuindo para 3,47 em 2018 e permanecendo próxima de 3,48 em 2019. Em 2020, há aumento expressivo para 7,19, mas em 2021 ela reduz para 3,97, sugerindo uma maior valorização do mercado em relação ao valor patrimonial líquido em certos momentos, seguida por uma estabilização.

Análise do preço das ações:

Observa-se que o preço das ações apresentou uma alta significativa até o final de 2020, atingindo um pico de US$ 71,79. Após esse pico, houve uma forte queda em 2021, encerrando o período em US$ 36,24, valores similares aos de 2018, indicando uma volatilidade considerável no valor de mercado durante os períodos analisados.

Lucro por ação (EPS):

O EPS demonstrou uma tendência de melhora de 2017 até 2019, passando de -0,14 para 1,87, sinalizando uma recuperação de prejuízo para lucratividade. Em 2020, porém, houve uma forte reversão, com EPS caindo para -1,42, resultado de um prejuízo expressivo. Em 2021, a métrica mostrou uma leve recuperação, atingindo -0,28, embora ainda mantendo-se em território negativo.

Índice P/E:

O índice P/E foi registrado apenas para 2018 e 2019, com valores de 19,57 e 20,69, respectivamente. Isso sugere que, nesses períodos, o mercado tinha uma avaliação relativamente equilibrada em relação aos lucros da empresa. A ausência de dados após 2019 impede uma análise de tendência posterior, mas a estabilidade aparente nesses dois anos sugere uma avaliação de mercado consistente naqueles períodos.

Considerações gerais:

De modo geral, a análise indica um período de crescimento de valor e rentabilidade até 2019, seguido por uma deterioração no desempenho financeiro e no valor de mercado em 2020 e 2021. As oscilações no preço das ações e o retorno ao prejuízo em EPS sugere possíveis desafios operacionais ou efeitos de mercado que impactaram a avaliação e a lucratividade, refletindo uma trajetória volátil nos últimos anos analisados.

O desempenho do preço das ações apresentou uma flutuação significativa ao longo do período analisado, começando em 32,66 dólares em 2017 e atingindo um pico de 71,79 dólares em 2020, antes de recuar para 36,24 dólares em 2021. Essa variação reflete possíveis mudanças nas condições de mercado, na percepção dos investidores ou em fatores internos da empresa.

O lucro operacional por ação revelou um padrão de crescimento desde 2017 até 2018, passando de 0,05 para 0,59 dólares. Contudo, em 2019 ocorreu uma leve retração para 0,47 dólares, seguida por uma forte queda em 2020, quando o valor praticamente desaparece, chegando a 0,03 dólares. Em 2021, o indicador torna-se negativo, indicando prejuízo operacional por ação de 0,62 dólares. Essas tendências indicam uma deterioração na rentabilidade operacional ao longo do tempo, particularmente a partir de 2019, e uma possível crise ou desafio operacional relevante em 2021.

P/OP

O rácio preço sobre lucro operacional (P/OP) antes de 2020 exibiu números extremamente elevados, chegando a 633,05 em 2017, e posteriormente apresentando uma redução acentuada até 2018, para 52,03. A partir de então, ganhou valor considerável em 2019, atingindo 82,78, e disparou em 2020 com um valor de 2.149,42, refletindo possivelmente uma valorização excessiva das ações em relação ao lucro operacional ou uma expectativa de crescimento futuro. Entretanto, em 2021, a ausência de dados indicou possível alteração na métrica, o que pode refletir mudanças na avaliação do mercado ou na metodologia de cálculo.

Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que o preço das ações apresentou alta significativa até 2020, atingindo um pico de US$ 71,79, seguido de uma queda notável em 2021 para US$ 36,24. Essa oscilação sugere flutuações de mercado ou mudanças na percepção dos investidores ao longo do período.

Quanto ao indicador de vendas por ação, houve uma trajetória de crescimento contínuo, partindo de US$ 3,25 em 2017 e atingindo US$ 6,34 em 2021. Essa evolução indica uma melhoria na geração de receita por ação ao longo do período, o que pode refletir crescimento de receitas ou aumento na eficiência operacional.

Por outro lado, o índice P/S (valor de mercado sobre vendas) apresentou variações diferentes. Em 2017, era de 10,04, declinando até 2018 para 7,75, e posteriormente aumentando para 8,77 em 2019. Em 2020, o índice disparou para 15,42, indicando uma valorização de mercado significativa em relação às vendas. No entanto, em 2021, o índice reduziu para 5,71, refletindo uma queda relativa do valor de mercado em relação às vendas ou uma diminuição na expectativa dos investidores sobre o crescimento futuro.

Em conjunto, esses indicadores mostram que, apesar de melhorias na receita por ação, o valor de mercado relativo às vendas sofreu volatilidade, especialmente após o pico em 2020. A queda do preço das ações em 2021 junto com a redução do índice P/S sugere uma possível reconsideração do mercado sobre as perspectivas de crescimento ou riscos enfrentados pela empresa nesse período.

Preço das ações

O preço das ações apresentou variações ao longo do período observado, começando em US$ 32,66 em 2017 e registrando uma queda para US$ 30,76 em 2018. Houve uma ascensão significativa até 2019, atingindo US$ 38,77, seguida por um crescimento expressivo em 2020, chegando a US$ 71,79. No entanto, em 2021, o preço das ações sofreu uma redução considerável para US$ 36,24, situando-se abaixo do pico de 2020, indicando volatilidade e possíveis ajustes de mercado ou fatores internos que afetaram o valor de mercado da empresa.

Valor contábil por ação (BVPS)

O valor contábil por ação evidenciou uma tendência de crescimento contínuo de 2017 a 2019, partindo de US$ 6,72 e alcançando US$ 11,13. Em 2020, uma pequena queda foi observada, chegando a US$ 9,99, seguida por uma ligeira redução em 2021 para US$ 9,13. Esses movimentos sugerem crescimento no patrimônio líquido por ação até 2019, com posterior estabilização e leve diminuição, possivelmente refletindo ajustes no balanço patrimonial ou resultados operacionais.

P/BV (Preço / Valor contábil por ação)

O índice P/BV apresentou uma alta significativa de 2018 para 2020, passando de 3,47 para 7,19, indicando que, nesse período, o mercado valorizou a empresa acima de seu valor contábil, refletindo expectativas de crescimento ou alta percepção de valor. Em 2017, o índice era de 4,86, e após atingir o pico em 2020, ele recuou para 3,97 em 2021, sugerindo uma redução na expectativa de valorização em relação ao valor contábil, ou uma correção de avaliações de mercado após o crescimento de 2020.