Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Time Warner Cable Inc., estrutura do balanço consolidado: ativos (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma variação significativa na composição do ativo ao longo do período avaliado, com destaque para o aumento relativo da participação de ativos de curto prazo em relação ao total do ativo, especialmente em determinado momento de 2011, onde atingiu cerca de 13,9%. Esse aumento subsequente decresceu rapidamente, chegando perto de valores próximos a 4% a partir de 2013, indicando uma redução na proporção de ativos circulantes na estrutura geral do ativo.
Os caixas e equivalentes demonstraram uma tendência de alta em alguns períodos, representando até cerca de 11,58% do total do ativo em 2011, embora variando bastante ao longo do tempo, chegando a valores baixos próximos de 0,83% em 2014. Essa diminuição significativa após 2011 sugere diminuição na disponibilidade de recursos líquidos de curto prazo, ou uma realocação desses recursos em outros ativos.
Os investimentos de curto prazo em títulos do Tesouro dos EUA apresentaram crescimento moderado em determinados trimestres de 2012, chegando a representar aproximadamente 1,17% do ativo total, mas seu impacto permanece relativamente pequeno ao longo do período, indicando não ser um componente principal do ativo da empresa.
Contas a receber, deduzidas as provisões, revelam uma leve tendência de aumento na sua participação percentual, variando de aproximadamente 1,4% em 2011 até cerca de 2,1% em 2014, demonstrando uma manutenção relativamente estável dessa linha, possivelmente indicando estabilidade na receita a receber e na política de provisões.
Ativos de imposto de renda diferido permaneceram com participação de aproximadamente 0,3% a 0,8% do total do ativo, com uma leve preferência por valores mais altos no início do período, declinando gradualmente ao longo do tempo, o que pode refletir diferenças na gestão tributária ou mudanças temporárias na base de impostos diferidos.
Outros ativos circulantes tiveram forte retração em sua participação, variando de uma média de aproximadamente 0,4% até um pico de 1,26%, o que indica uma redução gradual na importância relativa dessas posições na composição do ativo circulante.
O ativo circulante como um todo apresentou uma diminuição relativa, passando de cerca de 13,9% em um trimestre de 2011 para valores inferiores a 5% em alguns períodos posteriores, o que sugere uma estratégia de gestão de recursos voltada à redução da liquidez de curto prazo ou reestruturação do ativo circulante, possivelmente visando maior estabilidade de longo prazo.
Investimentos, apesar de suas participações pequenas, mostraram uma tendência de estabilidade, geralmente abaixo de 2%, contribuindo de forma marginal na composição do ativo total ao longo do período, indicando que investimentos de longo prazo não representam uma estratégia principal de alocação de recursos.
O imobilizado líquido manteve-se como a maior parcela do ativo, aproximadamente 30% a 35% ao longo de toda a análise, com uma tendência de crescimento marginal, chegando a cerca de 34,7% em algum momento de 2016. Este dado sugere uma forte concentração de recursos em ativos fixos operacionais, reafirmando a importante participação do ativo imobilizado na estrutura patrimonial.
Ativos intangíveis não sujeitos a amortização também representam uma proporção significativa do ativo total, aproximadamente 52% a 54%. Sua estabilidade ao longo do tempo indica uma gestão consistente desses ativos, que provavelmente incluem marcas, direitos ou outras propriedades intangíveis de longa duração.
Ativos intangíveis sujeitos a amortização, por sua vez, apresentam um leve crescimento em sua participação, chegando a cerca de aproximadamente 1,1% a 1,3%, refletindo o ritmo de amortização desses ativos ao longo do tempo.
Boa vontade, que é frequentemente relacionada a oportunidades de negócios adquiridas, mantém-se na faixa de aproximadamente 4,6% a 6,6%, indicando uma manutenção relativamente estável dessas posições no ativo.
Outros ativos apresentam variações marginais, permanecendo em torno de 0,4% a 2,6%, o que demonstra uma participação relativamente pequena na composição do ativo total, porém com flutuações que podem estar associadas a operações específicas ou ajustes contábeis.
Como resultado, a estrutura do ativo revela uma predominância de ativos não circulantes, principalmente imobilizado líquido e ativos intangíveis, indicando uma orientação para a manutenção de ativos de longo prazo, enquanto os ativos de curto prazo e os recursos líquidos representam uma parcela bastante variável, geralmente reduzida ao longo do tempo.