Raytheon Co. (NYSE:RTN)

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, evidencia-se uma tendência de crescimento no total do passivo, patrimônio líquido e seus componentes ao longo do período. O passivo circulante apresentou oscilações, inicialmente crescendo de aproximadamente US$ 5,6 bilhões no primeiro trimestre de 2015 para quase US$ 9,8 bilhões no último trimestre de 2019, indicando aumento na dívida de curto prazo e obrigações financeiras de curto prazo.

O passivo de longo prazo, excluindo a parcela corrente, manteve-se relativamente estável, com valores em torno de US$ 4,7 bilhões no início do período e apresentando uma redução significativa nos últimos trimestres, atingindo aproximadamente US$ 3,2 bilhões ao final de 2019. Já os passivos de longo prazo totalidades tiveram uma alta constante, chegando a mais de US$ 12,5 bilhões no último trimestre de 2019, reflexo de financiamentos e obrigações de maior prazo.

O total do passivo, que inclui todas as obrigações, cresceu progressivamente, passando de aproximadamente US$ 17,9 bilhões no primeiro trimestre de 2015 para cerca de US$ 22,3 bilhões no último trimestre de 2019. Essa elevação indica aumento do endividamento global da organização.

O patrimônio líquido também demonstrou crescimento, de US$ 9,7 bilhões em março de 2015 para aproximadamente US$ 12,2 bilhões ao final de 2019, impulsionado sobretudo pelo aumento dos lucros não distribuídos, que atingiram US$ 21,5 bilhões em dezembro de 2019, refletindo retenções de lucros ao longo do período.

As ações ordinárias apresentaram um valor nominal constante de US$ 3 milhões durante o período, enquanto o capital adicional realizado variou, sinalizando possíveis operações de aumento de capital ou ajustes de reservas internas.

Observa-se também que as outras perdas abrangentes acumuladas tiveram uma tendência de aumento negativo, chegando a uma soma de aproximadamente US$ -9 bilhões no último trimestre de 2019, o que indica perdas não realizadas acumuladas ao longo do período.

Os benefícios acumulados de aposentados e outros passivos de longo prazo oscilaram, contudo mantiveram uma tendência de incremento, chegando a US$ 8,5 bilhões ao final de 2019, sugerindo manutenção ou aumento na provisão para obrigações de longo prazo com funcionários aposentados.

Por fim, as participações não controladoras permanecem relativamente estáveis, com valores em torno de US$ 300 milhões, exceto por algumas variações pontuais, enquanto outros itens, como as responsabilidades contratuais e contas a pagar, mostraram aumento ao longo do período, acompanhando a expansão do negócio.