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- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
A análise dos dados financeiros ao longo do período revela diversas tendências e mudanças significativas na composição das receitas e despesas, além de variações no resultado operacional e líquido, expressando o desempenho financeiro da empresa.
Observa-se que a proporção de receita oriunda do petróleo e gás mantinha-se relativamente constante até 2020, com uma leve aumento de 50.83% para 51.68%, e subsequentemente apresentou crescimento expressivo, atingindo 64.37% em 2021 e estabilizando próximo de 67% em 2022 e 2023. Essa tendência indica uma intensificação da dependência da receita nesta atividade ao longo do período.
Por outro lado, a participação de vendas de mercadorias compradas apresentou redução acentuada de quase metade da receita de contratos com compradores, passando de 49.17% em 2019 para aproximadamente 33% a partir de 2021. Tal movimento sugere uma mudança na composição das fontes de receita, com um foco maior na produção interna de petróleo e gás em detrimento da comercialização de mercadorias adquiridas.
As receitas totais relacionadas a contratos com compradores permaneciam próximas de 100%, confirmando a dependência intensa da receita operacional nesta fonte, ao mesmo tempo que as outras receitas, incluindo juros, derivativos e alienações, representaram proporções diminutas, especialmente após 2021, com valores próximos de zero ou negativos, refletindo custos ou perdas associados a estas operações.
A produção de petróleo e gás, expressa como porcentagem da receita, mostrou uma tendência de crescimento negativo, alcançando -10.54% em 2023, indicando uma redução relativa na receita proveniente de produção, apesar do aumento na participação do petróleo e gás nas receitas totais.
Outros custos relacionados à operação, como impostos e despesas administrativas, permaneceram relativamente estáveis ou apresentaram leves incrementos, destacando-se o aumento na exaustão, depreciação e amortização, que variou de -17.69% em 2019 para -14.77% em 2023, sinalizando uma possível intensificação na utilização de ativos depreciáveis.
Os custos de mercadorias compradas, exploração e abandonos, bem como outras despesas operacionais, tiveram redução em suas proporções ao longo do tempo, contribuindo para a melhora do resultado operacional. Assim, o resultado operacional, que era de 16.09% em 2019, teve um pico em 2022, com 42.04%, antes de recuar para 33.71% em 2023, indicando uma maior eficiência operacional ao longo do período, especialmente em 2022.
As despesas com juros exibiram uma tendência de redução e, juntamente com o aumento do resultado operacional, contribuíram para melhorias na lucratividade. Na mesma linha, o lucro antes do imposto apresentou variações acentuadas: de 10.21% em 2019 para negativos em 2020, voltou a crescer significativamente em 2021, atingindo 15.37%, e alcançou pico em 2022 com 40.81%, antes de diminuir para 32.24% em 2023.
O resultado líquido atribuível aos acionistas destacados mostrou uma forte recuperação após 2020, atingindo 25.26% em 2023, quase igual à proporção de 7.82% em 2019, refletindo a melhora na lucratividade após períodos de prejuízo ou baixa performance. Já o benefício de imposto foi variável, apresentando período negativo em 2019, positivo em 2020, voltando a negativo em 2021, negativo mais expressivo em 2022, e mais moderado em 2023, o que aponta para um impacto considerável das estratégias fiscais e de contrapartidas previdenciárias ao longo do período.
Em síntese, o período analisado demonstra uma crescente dependência da receita oriunda do petróleo e gás, acompanhada por melhorias na eficiência operacional e na rentabilidade, sobretudo em 2022. As variações de custos, despesas e receitas refletiram uma gestão que buscou otimizar seus resultados em meio às mudanças de mercado e políticas internas, culminando em um resultados líquido significativamente mais positivo em 2022 e 2023 em comparação aos anos anteriores.