National Oilwell Varco Inc. (NYSE:NOV)

Ao analisar os resultados financeiros trimestrais, verifica-se uma evolução de receita e lucro bruto ao longo do período, com aumento significativo no início do ciclo e posterior estabilização, seguida por uma tendência de queda a partir de 2014.

Durante os trimestres de 2011 a 2013, houve crescimento consistente na receita, passando de aproximadamente US$ 3,1 bilhões para cerca de US$ 5,7 bilhões, concomitantemente ao aumento do lucro bruto, que atingiu patamares próximos de US$ 1,5 bilhão. Essa fase indica um período de expansão e forte desempenho operacional.

Entretanto, a partir do início de 2014, observa-se uma reversão dessa tendência com declínio na receita trimestral, atingindo valores abaixo de US$ 2 bilhões em 2016. Nesse mesmo período, o lucro bruto também apresentou redução, chegando a valores inferiores a US$ 400 milhões em 2015 e 2016. Os resultados indicam deterioração do desempenho financeiro, possivelmente ligada a fatores de mercado ou estrutura operacional.

A análise do lucro operacional revela uma trajetória semelhante, com picos próximos de US$ 957 milhões no final de 2013 e uma forte queda subsequente, culminando em prejuízos no início de 2016, quando atingiu aproximadamente -US$ 1,6 bilhão. Essa deterioração sugere impacto negativo em termos de rentabilidade operacional, acentuado na segunda metade do ciclo.

Os custos financeiros permaneceram relativamente baixos ao longo do período, contrastando com o aumento nas receitas de juros em alguns trimestres. Os resultados patrimoniais de coligadas apresentaram variações menores, com picos em torno de US$ 23 milhões, contribuindo de forma moderada para o resultado total.

O resultado de operações continuadas antes do imposto seguiu uma tendência de crescimento até 2013, atingindo cerca de US$ 984 milhões, mas apresentou forte retração em 2015 e 2016, chegando a valores negativos em alguns trimestres, refletindo possível dificuldades operacionais e de mercado. Os encargos de imposto de renda acompanharam essa tendência, com valores negativos em alguns períodos finais, resultando em saldo líquido que decadente a partir de 2014, culminando em prejuízos líquidos e atribuíveis à companhia no início de 2016.

Ao longo do período, verifica-se a presença de prejuízos específicos relacionados a operações descontinuadas em certos trimestres de 2013, além de perdas líquidas expressivas em 2016, que chegam a US$ 1,5 bilhão, marcando um ciclo desfavorável no desempenho financeiro recente.

De forma geral, os indicadores demonstram uma fase de crescimento até 2013, seguida por um período de declínio acentuado nas receitas, lucros e rentabilidade operacional, com impacto evidente na lucratividade líquida, que se torna negativa no início de 2016, refletindo desafios operacionais e de mercado enfrentados ao longo do ciclo analisado.