Balanço: ativo
Dados trimestrais
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2012-03-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2011-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2011-03-31).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros neste período, observa-se um crescimento consistente no ativo circulante ao longo dos trimestres, demonstrando uma ampliação na liquidez da empresa, especialmente a partir de 2011 até o primeiro semestre de 2012. A partir de então, o ativo circulante mantém-se relativamente alto, com oscilações moderadas, chegando a picos próximo de 17 bilhões de dólares em finais de 2012 e início de 2013, indicando uma gestão de curto prazo que visa à liquidez operacional.
O caixa e equivalentes de caixa apresentam uma tendência de aumento até o segundo trimestre de 2011, atingindo patamares próximos de 3,87 bilhões de dólares, seguido por uma significativa redução em meados de 2012, chegando a aproximadamente 1,66 bilhão de dólares no último trimestre de 2016. Essa redução pode indicar maior utilização de recursos de caixa ou uma estratégia de investimento de caixa em ativos de maior rentabilidade ou infraestrutura.
Os valores de contas a receber líquidas elevaram-se continuamente até o final de 2012, atingindo mais de 4,8 bilhões de dólares, indicando aumento no volume de vendas a crédito ou maior extensão de prazos concedidos aos clientes. Posteriormente, há uma redução significativa na soma de contas a receber, chegando a cerca de 2,04 bilhões de dólares ao final de 2016, possivelmente refletindo uma política de maior eficiência na cobrança ou redução nas vendas a crédito.
As existências líquidas também apresentaram tendência de alta até 2012, alcançando aproximadamente 6 bilhões de dólares, seguidas de uma diminuição gradual ao longo dos anos, chegando a cerca de 4,2 bilhões de dólares em 2016. Essa tendência sugere uma gestão de estoques mais eficiente ou uma desaceleração na demanda, resultando na redução de inventários.
Os custos superiores ao faturamento cresceram de forma consistente, especialmente a partir de 2012, atingindo cerca de 1,8 bilhão de dólares em 2014, com posterior diminuição no período subsequente. Essa evolução pode indicar aumentos de custos operacionais ou margens de lucro pressionadas em certos momentos, sendo importante acompanhar se essa tendência se reflete em desempenho operacional.
O ativo não circulante e os ativos totais também demonstraram crescimento contínuo, refletindo investimentos em longo prazo e expansão de ativos, especialmente entre 2011 e 2013. Assim, os ativos totais passaram de aproximadamente 23 bilhões para mais de 34 bilhões de dólares em meados de 2013, mantendo-se elevados até 2016, indica investimentos constantes no crescimento do negócio.
O ativo intangível líquido apresentou incremento ao longo do período, atingindo cerca de 4,7 bilhões de dólares em 2013, indicando investimentos substanciais em propriedade intelectual, marcas ou desenvolvimento tecnológico, embora tenha apresentado sinais de estabilização posteriormente. As informações sobre o patrimônio de boa vontade também refletem esse movimento de incorporação de ativos intangíveis, com valores próximos de 8,5 bilhões de dólares em 2015, sugerindo uma valorização significativa de ativos não tangíveis.
Por outro lado, é importante notar que o nível de imposto de renda diferido apresentou variações ao longo do período, com aumento até 2013, seguido de uma ligeira diminuição no final de 2016, indicando ajustes na provisão tributária ou mudanças na legislação fiscal que impactaram os passivos tributários diferidos.
Em suma, a análise mostra uma empresa em fase de expansão, com aumento de ativos e liquidez, acompanhado de esforços para otimizar inventários e contas a receber, enquanto também enfrenta variações nos custos operacionais e em seus recursos de caixa. Essas tendências, combinadas, sugerem uma estratégia de crescimento sustentado com atenção à gestão de ativos circulantes e implementação de medidas para melhorar eficiência operacional ao longo do período avaliado.