Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução dos itens financeiros ao longo dos anos, verifica-se uma diminuição significativa na participação do passivo circulante, que passou de 25,05% em 2018 para 11,71% em 2022. Essa redução indica uma possível estratégia de gestão de liquidez, com a intenção de ampliar o prazo de pagamento ou consolidar passivos de curto prazo.
Por outro lado, os passivos de longo prazo apresentaram um aumento relativo, crescendo de 22,87% em 2018 para aproximadamente 27,46% em 2022. Essa mudança sugere uma maior dependência de financiamentos de longo prazo, refletindo uma possível estratégia de alongamento de dívidas ou necessidade de captação de recursos para investimentos.
Notavelmente, o total do passivo como porcentagem do passivo total e patrimônio líquido decresceu de 58,45% em 2018 para 45,88% em 2022. Essa redução indica que a estrutura de capital da empresa tornou-se mais favorável, com menor alavancagem financeira relativa ao patrimônio próprio.
O patrimônio líquido, por sua vez, aumentou sua participação relativa, passando de 41,55% em 2018 para 54,12% em 2022. Esse crescimento reflete uma maior solvente financeira, possibilidade de fortalecimento de capital próprio e potencial aumento de estabilidade financeira.
Observa-se uma redução na dívida de longo prazo de 22,87% para 27,46%, com aumento na dívida de curto prazo e uma diminuição na relação de obrigações atuais de dívida, indicando uma potencial priorização do pagamento de dívidas de maior prazo ou uma reorganização na estrutura de endividamento.
O patrimônio líquido total cresceu de aproximadamente 41,55% para 54,12%, evidenciando aprimoramento na composição patrimonial. Nesse período, também houve redução no déficit acumulado, de -33,11% para -2,31%, indicando recuperação de resultados acumulados negativos e melhoria na posição de retenções de lucros.
Quanto às reservas legais e considerações contingentes, há uma tendência de redução relativa, o que pode refletir uma diminuição na provisão de obrigações específicas ou mudanças na estratégia de provisão de riscos.
Os outros resultados abrangentes acumulados, líquidos de impostos, permaneceram relativamente constantes, sinalizando estabilidade em itens de variações de mercado ou de ajustes de avaliação patrimonial.
Por fim, o valor de ações em tesouraria manteve-se em torno de -6,9%, indicando uma política consistente de recompra de ações, enquanto o capital adicional realizado apresentou leve variação, permanecendo em uma parcela expressiva da composição de financiamento próprio.