Boston Scientific Corp. (NYSE:BSX)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de crescimento ao longo dos anos, começando de 0,76 em 2018 e atingindo 1,51 em 2022. Essa evolução indica uma melhora na capacidade de a empresa cumprir suas obrigações de curto prazo, passando de uma posição de liquidez relativamente fraca para uma situação mais confortável, embora ainda próxima do limite considerado adequado, que geralmente é superior a 1.

Índice de liquidez rápida

Houve uma estabilização do índice de liquidez rápida após um crescimento significativo. Em 2018, o índice era de 0,33 e aumentou para 0,89 em 2020, chegando a 0,87 em 2021, antes de diminuir para 0,76 em 2022. Essa variação sugere uma melhora na liquidez mais imediata da empresa até 2020, seguida por uma ligeira redução, porém ainda mantendo um nível relativamente elevado, indicando uma boa capacidade de cobrir obrigações de curto prazo de forma mais ágil.

Índice de liquidez de caixa

Este índice apresentou um crescimento expressivo de 0,03 em 2018 para 0,47 em 2020, sinalizando uma forte melhoria na capacidade de a empresa cumprir suas obrigações com seus recursos de caixa ou equivalentes. No entanto, a partir de 2020, houve uma redução, fechando em 0,24 em 2022, o que sugere uma diminuição na liquidez de caixa, potencialmente devido ao aumento de uso de recursos para investimentos ou outras atividades financeiras. Ainda assim, o índice mantém um patamar que sugere uma liquidez de caixa moderada, porém inferior ao pico observado em 2020.

Ativo circulante

Observa-se um crescimento contínuo no ativo circulante ao longo dos anos, passando de US$ 4.003 milhões em 2018 para US$ 5.760 milhões em 2022. Esse aumento indica uma ampliação na liquidez de curto prazo da empresa, sugerindo uma maior capacidade de financiamento de operações diárias e de atender às obrigações de curto prazo.

Passivo circulante

O passivo circulante apresenta uma tendência de diminuição de US$ 5.260 milhões em 2018 para US$ 3.803 milhões em 2022, demonstrando uma redução nas obrigações de curto prazo. Esse movimento pode refletir uma melhora na gestão de passivos, fortalecimento na estrutura de passivos de curto prazo ou uma estratégia de alongamento de prazos de pagamento.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente apresenta evolução ascendente, partindo de 0,76 em 2018 para 1,51 em 2022. Houve um aumento significativo entre 2019 e 2020, atingindo 1,82, indicando uma melhora substancial na capacidade de pagar dívidas de curto prazo com ativos de curto prazo. A estabilização do índice acima de 1,5 nos últimos anos reforça uma postura financeira mais sólida e equilibrada na gestão de liquidez.

Ao analisar as variações nos ativos rápidos ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma tendência de crescimento substancial até 2021, passando de US$ 1.754 milhões em 2018 para US$ 3.703 milhões em 2021, o que indica uma melhora significativa na capacidade de liquidez imediata da empresa. No entanto, em 2022, houve uma redução de aproximadamente 22% nesse valor, situando-o em US$ 2.898 milhões, o que pode refletir uma diminuição na liquidez ágil ou uma alteração na composição dos ativos de rápida realização.

O passivo circulante apresenta uma tendência de diminuição ao longo do período, de US$ 5.260 milhões em 2018 para US$ 3.803 milhões em 2022, com uma redução mais acentuada entre 2019 e 2020. Essa redução sugere uma melhora na estrutura de endividamento de curto prazo ou uma gestão mais eficiente do passivo financeiro, contribuindo para o fortalecimento da posição de liquidez da organização.

O índice de liquidez rápida, que mede a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com ativos líquidos, apresentou variações expressivas. Em 2018, o índice era de 0,33, indicando baixa liquidez imediata. Esse valor cresceu gradualmente até atingir 0,89 em 2020, momento em que a empresa demonstrou maior capacidade de pagamento com ativos líquidos. Em 2021, manteve-se próximo a esse nível com 0,87, sinalizando estabilidade na liquidez. No entanto, em 2022, houve uma leve redução para 0,76, refletindo uma ligeira diminuição na proporção de ativos líquidos face ao passivo circulante, o que ainda indica uma posição de liquidez adequada, embora com sinais de potencial deterioração.

Total de ativos de caixa

Observa-se um crescimento significativo no total de ativos de caixa ao longo do período, passando de US$ 146 milhões em 2018 para US$ 1.734 milhões em 2020, atingindo um pico de US$ 1.925 milhões em 2021. Em 2022, há uma redução abrupta para US$ 928 milhões. Essa variação pode indicar uma estratégia de liquidez que priorizou a manutenção de reservas elevadas em 2020 e 2021, seguida por uma utilização ou realização de ativos em 2022.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma redução de US$ 5.260 milhões em 2018 para US$ 3.681 milhões em 2020, indicando uma diminuição na obrigação de dívidas de curto prazo ao longo do tempo. Nos anos seguintes, houve um pequeno aumento em 2021 para US$ 4.274 milhões, seguido de uma nova redução em 2022 para US$ 3.803 milhões, denotando possível esforço de gerenciamento de curto prazo de endividamento.

Índice de liquidez de caixa

Este índice permaneceu relativamente baixo em 2018 e 2019, com valores de 0,03 e 0,04, respectivamente. Em 2020, houve uma melhora significativa, atingindo 0,47, o que representa uma melhora substancial na capacidade de cobertura de passivos de curto prazo com ativos de caixa. Nos anos seguintes, o índice se manteve próximo, em 0,45 em 2021, e posteriormente diminuiu para 0,24 em 2022, indicando uma redução na liquidez relativa, embora ainda mantendo uma margem de cobertura positiva.