Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
O levantamento dos dados financeiros evidencia diversas tendências ao longo do período avaliado. Houve um aumento consistente na dívida de longo prazo, que cresceu de aproximadamente 15,02% em 2014 para 33,68% em 2018, indicando uma maior dependência de financiamentos de longo prazo ao longo do tempo.
Por outro lado, o passivo circulante apresentou variações, iniciando com um pico de 38,84% em 2014, caindo drasticamente para 12,72% em 2015, e posteriormente recuperando-se até alcançar 19,52% em 2018. Essa oscilação sugere uma gestão dinâmica dos passivos de curto prazo, possivelmente relacionada à reorganização de obrigações ou à liquidez operacional.
Os itens relativos às obrigações fiscais e outros passivos também mostraram mudanças consideráveis. As contas a pagar evoluíram de 0,89% em 2014 para 1,25% em 2018. Os fundos a pagar e montantes devidos aos clientes inicialmente não estavam disponíveis em 2014, mas posteriormente representaram uma parcela significativa nos anos seguintes, atingindo 2,98% em 2018. Já as obrigações fiscais atuais tiveram um aumento, passando de valores ausentes para cerca de 1%, indicando maior provisão ou reconhecimento dessas obrigações.
Destaca-se o crescimento contínuo do patrimônio líquido, de 44,11% em 2014 para aproximadamente 27,53% em 2018, apesar de uma diminuição ocorrida em 2015. A composição do patrimônio foi influenciada pelo aumento de lucros não distribuídos, que passaram de 41,88% em 2014 para 72,13% em 2018, refletindo uma estratégia de retenção de lucros.
O capital adicional realizado apresentou alta acentuada, chegando a 68,87% em 2018, o que sugere captações adicionais de recursos pelos acionistas ao longo do período. Em contrapartida, o estoque de tesouraria a custo apresentou valores negativos expressivos em todos os anos, indicando que a recompra de ações ou reduções de ações em circulação predominou durante o período.
O percentual referente às ações ordinárias de valor nominal mantida em níveis mínimos, praticamente constantes, reforçando a baixa diluição de ações ou foco na retenção de ações existentes.
Por fim, a totalidade do passivo e patrimônio líquido evoluiu, com destaque para o aumento relativo do total do passivo, que passou de 55,89% em 2014 para 72,47% em 2018, refletindo uma maior estrutura de endividamento. Nesse contexto, o patrimônio líquido encolheu de 44,11% em 2014 para 27,53% em 2018, indicando uma mudança na composição da estrutura de capital, com maior ênfase em passivos.