eBay Inc. (NASDAQ:EBAY)

Resumo analítico das séries financeiras, descrevendo padrões, mudanças e insights observáveis ao longo do período, sem referência à identidade da entidade ou à tabela.

Receita líquida

Durante o intervalo, a receita líquida apresenta uma trajetória de crescimento robusto de 2005 até atingir o pico em 2014, com valor próximo de 17,9 bilhões de dólares. A partir de 2015 observa-se uma queda relevante, retornando a patamares entre 8,6 e 10,7 bilhões nos anos subsequentes, sem retornar aos níveis de 2014. A recuperação de 2015 a 2018 é gradual, porém permanece abaixo do pico de 2014, ainda que em 2018 supere o nível observado em 2010. Em síntese, há uma fase de expansão contínua até o meio da década, seguida de uma reversão de grande magnitude e recuperação parcial nos anos finais do período.

Resultado das operações

O resultado operacional apresenta elevação gradual até 2014, atingindo o maior nível do conjunto observado. Em 2015 ocorre recuo significativo, com queda para níveis entre 2,1 e 2,3 bilhões nos anos seguintes, mantendo-se em patamares moderados comparados ao pico de 2014. A trajetória indica uma melhora relativa da lucratividade operacional até 2014, seguida de estabilização em patamares mais baixos entre 2015 e 2018, mesmo diante da variação na receita.

Lucro (prejuízo) líquido

O lucro líquido apresenta volatilidade acentuada ao longo do período. Observa-se queda expressiva em 2007 após anos de crescimento, seguida de recuperação entre 2008 e 2011, com pico de aproximadamente 3,229 bilhões em 2011, depois de uma série de oscilações. Em 2014 o valor recua drasticamente para aproximadamente 46 milhões, sugerindo a presença de itens não recorrentes ou eventos extraordinários. Em 2015 retorna a patamares próximos de 1,7 bilhão e, em 2016 registra um salto significativo para cerca de 7,266 bilhões. Em 2017 ocorre um prejuízo de aproximadamente 1,016 bilhão, retornando ao lucro em 2018, de cerca de 2,530 bilhões. Esse padrão evidencia que o resultado líquido está fortemente influenciado por itens não operacionais ou extraordinários, resultando em variações relevantes mesmo quando outros indicadores operacionais mostram maior estabilidade.

O conjunto de dados apresenta padrões de crescimento até o ano de 2014, seguidos por retração a partir de 2015, com diferenças marcantes na evolução entre o ativo circulante e o total de ativos. Em termos de magnitudes, o ativo circulante e os ativos totais alcançam níveis significativamente maiores em meados da década de 2010, porém o ritmo de mudança varia entre os dois componentes, especialmente após 2014.

Ativo circulante

O valor inicia em 3.183 (US$ milhões) em 2005 e segue uma trajetória de crescimento constante até 2014, atingindo 26.531. Entre 2005 e 2014 ocorre um aumento expressivo ao longo dos anos, com picos próximos de 26,5 mil em 2014. Em 2015 ocorre uma queda abrupta para 7.904, seguida por uma recuperação modesta em 2016 (8.875), com novo recuo em 2017 (7.743) e 2018 (7.126). A variação entre 2014 e 2015 representa uma mudança abrupta, de grande amplitude, que permanece abaixo dos níveis observados até 2014 nos anos subsequentes. Em termos de participação relativa, o ativo circulante passa a representar uma fração menor do total de ativos após 2014, conforme descrito abaixo na comparação com o total de ativos.

Notas sobre proporção: em 2014, o ativo circulante foi de 26.531 frente a um total de 45.132, correspondendo a aproximadamente 58,9% do total. Em 2015, com 7.904 de circulante e 17.785 de total, a participação caiu para cerca de 44,5%. Em 2018, 7.126 de circulante versus 22.819 de total implicam roughly 31,2% de participação, indicando uma decomposição crescente do mix de ativos em direção a componentes não circulantes ou outra estrutura de ativos.

Ativos totais

Os ativos totais mostram trajetória similar de crescimento até 2014, passando de 11.789 (2005) para 45.132 (2014), consolidando uma expansão substancial ao longo da década. Em 2015 ocorre uma queda acentuada para 17.785, seguida de recuperação nos anos seguintes, chegando a 23.847 (2016) e 25.981 (2017), com leve recuo em 2018 para 22.819. O movimento de 2015 revela uma retração relevante no total de ativos, com posterior recuperação parcial, porém sem retomar os níveis de 2014 até o último ano analisado.

Notas sobre participação relativa: em 2014, o ativo total é 45.132 com o ativo circulante de 26.531, o que implica participação de circulante de aproximadamente 58,9%. Em 2015, 7.904 de circulante sobre 17.785 de total corresponde a cerca de 44,5%. Em 2018, 7.126 de circulante sobre 22.819 de total equivale a aproximadamente 31,2%. Este movimento indica uma concentração progressiva de ativos não circulantes ou mudanças estruturais na composição de ativos ao longo do período analisado.

Resumo analítico sobre a evolução dos principais indicadores de passivo, endividamento e patrimônio ao longo do período, com foco em padrões de expansão, volatilidade e mudanças na estrutura de capital. As séries de passivo circulante e total do passivo apresentam crescimento significativo até 2014, seguidas de variações relevantes a partir de 2015. A linha de endividamento total revela intensificação gradual com maior ênfase nas últimas etapas do período. O patrimônio líquido cresce até 2013, registra queda acentuada em 2015 e permanece volátil nas etapas seguintes.

Passivo circulante

Observa-se crescimento sustentado entre 2005 e 2014, passando de 1485 para 17531, com aumentos acentuados especialmente entre 2010 e 2014. Em 2015 ocorre queda drástica para 2263, seguida de recuperação gradual nos anos seguintes, atingindo 4454 em 2018. Essa trajetória indica uma mudança abrupta na necessidade ou na classificação de ativos de curto prazo em 2015, interrompendo o padrão de crescimento anterior e resultando em níveis mais moderados nos anos finais analisados.

Total do passivo

O total de passivos acompanha o pico de 2014, passando de 1741 em 2005 para 25226 em 2014. Em 2015 há uma queda expressiva para 11209, seguida de recuperação gradual até 2018, quando alcança 16538. A variação entre 2014 e 2015 sinaliza uma mudança relevante na alavancagem de curto e longo prazo, com o patamar de 2018 ainda abaixo do pico observado em 2014, sugerindo uma reestruturação da base de passivos ao longo do tempo.

Endividamento total

A disponibilidade de dados começa a partir de 2007, com 200, aumentando para 1000 em 2008 e seguindo com trajetória de incremento gradual até 2014 (7627). Em 2015 ocorre leve recuo para 6779, retomando a elevação até 2017 (10015) e registrando 9231 em 2018. Desse modo, a série revela uma tendência de crescimento da alavancagem ao longo do período, com flutuações anuais e um ápice próximo ao final do ciclo analisado, indicando maior dependência de dívidas nesse intervalo.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresenta elevação constante de 2005 (10048) até 2013 (23647), atingindo o ponto mais alto no período. Em 2014 ocorre retração para 19906, seguida por queda acentuada em 2015 para 6576. Houve recuperação parcial em 2016 (10539), porém recuos subsequentes em 2017 (8063) e 2018 (6281). Esse comportamento sugere volatilidade significativa no valor residual aos acionistas, com ganho até 2013 e deterioração acentuada a partir de 2015, mantendo-se desigual nas etapas seguintes.

Resumo analítico sobre as séries de fluxo de caixa ao longo do período 2005-2018, com foco em padrões, mudanças e insights observáveis, sem referência à empresa ou à tabela.

Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais

Mostra uma trajetória de crescimento até o auge em 2014, quando atinge o nível máximo entre os anos apresentados. A partir de 2015 ocorre recuo acentuado e, nos exercícios seguintes, a série se mantém em patamares menores, com variações moderadas até 2018. O primeiro ano da série apresenta um valor relativamente baixo em comparação com o pico de 2014, seguido por uma sequência de aumentos até o período de 2012 a 2014, antes de recuar nos anos finais. Em termos de volatilidade, há um movimento claro de alta rápida da janela de 2011 a 2014, seguido de oscilações entre 2005 e 2018, com menor consistência nos resultados recentes.

Caixa líquido (utilizado em) fornecido pelas atividades de investimento

Predomina como fluxo de caixa negativo ao longo da maior parte do período, indicando saídas de caixa associadas a investimentos. Houve apenas pontos esporádicos de fluxo positivo, destacando-se 2006 (valor próximo de 229) e 2018 (valor positivo de 2894). A sequência registra intensas saídas entre 2007 e 2014, atingindo o mínimo em 2013 (-6012), seguida de redução das saídas em 2015-2016, com uma reversão para positivo em 2018. Em resumo, o padrão evidencia grandes investimentos com saída líquida persistente até meados da década, culminando em uma reversão para fluxo de caixa de investimento positivo apenas no último ano da série.

Caixa líquido fornecido pelas atividades de financiamento (utilizado em)

Exibe maior volatilidade, alternando entre entradas positivas e saídas significativas ao longo do período. Registra valores positivos em 2005 (472) e 2010 (1234), seguidos por trajetórias amplamente negativas em numerosos anos, com o ponto mais negativo em 2018 (-5398). O padrão indica ciclos de captação de recursos (ou eventos de financiamento) esporádicos seguidos de fortes desembolsos, resultando em uma tendência predominantemente negativa na segunda metade do período, com quedas acentuadas entre 2015 e 2018.

Conclusão analítica: a combinação das séries aponta para maior geração de caixa operacional em meados da década, seguida de volatilidade e recuos nos anos finais. Os fluxos de caixa de investimento exibem ciclos de saídas marcantes, com reversão para positivo somente no último ano, sugerindo intensivos investimentos ao longo de boa parte do período. Já os fluxos de financiamento apresentam um padrão de alta volatilidade, com maior incidência de saídas líquidas na segunda metade do horizonte, destacando uma pressão de financiamento negativa nos exercícios recentes.

Lucro básico por ação (EUA $) — 2005 a 2018

Observa-se uma trajetória de variações significativas ao longo do período. Nos dois primeiros anos (2005-2006), o valor permanece próximo de 0,79-0,80; em 2007 ocorre recuo acentuado para 0,26, seguido de recuperação robusta em 2008-2009 (1,37 e 1,85, respectivamente). Em 2010 há nova queda (1,38), enquanto 2011 registra o maior patamar até então (2,50). Em 2012-2013 observa-se estabilização entre 2,02 e 2,20. Em 2014 ocorre queda abrupta para apenas 0,04, sugerindo possível evento não recorrente ou impacto contábil. A recuperação começa em 2015 (1,43) e atinge um pico expressivo em 2016 (6,41). Em 2017 ocorre recuo acentuado para -0,95, resultando em EPS negativo, seguido de recuperação em 2018 para 2,58. O comportamento demonstra alta volatilidade com ciclos de queda abrupta seguidos de rebounds fortes, particularmente em 2016 e 2018. Ao longo do período, as oscilações apresentam tendência paralela à observada na série de lucro diluído.

Lucro diluído por ação (EUA $) — 2005 a 2018

Apresenta padrão muito próximo ao observado no lucro básico, com variações diretas ao longo do tempo. Nos anos iniciais (2005-2006) os valores ficam em 0,78-0,79; em 2007 há recuo para 0,25; reciclos subsequentes em 2008-2009 mostram aumento (1,36 e 1,83). Em 2010 ocorre nova queda (1,36), seguido de elevação em 2011 (2,46) e 2012-2013 (1,99-2,18). Em 2014 o valor cai para 0,04, com recuperação em 2015 (1,42) e forte salto em 2016 (6,35). Em 2017 registra-se novamente valor negativo (-0,95), e em 2018 há recuperação para 2,55. A magnitude das diferenças entre lucro básico e diluído é pequena ao longo do tempo, indicando que não houve diluição substancial ou ajustes relevantes entre as métricas. Em síntese, o padrão de volatilidade e os momentos de queda abrupta seguidos de recuperação são consistentes com a série de lucro básico.

Dividendo por ação (EUA $) — 2005 a 2018

Não há dados reportados para dividendos no período; os valores estão ausentes ao longo de toda a sequência. A ausência de séries de dividendos impede a observação de tendências ou políticas de distribuição de lucros, limitando quaisquer insights nessa dimensão.