eBay Inc. (NASDAQ:EBAY)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

A relação P/E apresentou uma redução significativa de 1433,64 em 2014 para 16,36 em 2015, indicando uma valorização do mercado em relação ao lucro líquido após um período de alta. Posteriormente, houve uma queda contínua até 2016, atingindo 4,79, o que pode refletir uma melhora na percepção do valor ou uma redução no preço da ação relativa ao lucro líquido. Em 2017, não há dado disponível, mas em 2018 ocorreu um aumento para 12,32, sugerindo uma potencial valorização do ativo ou uma mudança nos lucros líquidos reportados.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

O P/OP teve uma diminuição de 18,77 em 2014 para 12,84 em 2015, mostrando uma valorização relativa do mercado em relação ao resultado operacional. Em 2016, essa relação subiu para 14,98, indicando uma leve desvalorização ou aumento do preço em relação ao resultado operacional, antes de cair para 18,93 em 2017 e, finalmente, reduzir para 14,03 em 2018. Essa variação sugere flutuações na avaliação de mercado relativas ao desempenho operacional.

Relação preço/receita (P/S)

O índice P/S diminuiu de 3,68 em 2014 para 3,28 em 2015, indicando uma aproximação do preço das ações em relação às receitas. Houve uma elevação para 3,88 em 2016 e um aumento mais expressivo para 4,48 em 2017, sugerindo uma maior valorização do mercado frente às receitas ou expectativa de crescimento. Em 2018, notou-se uma redução para 2,9, possivelmente refletindo uma desaceleração nas avaliações de mercado ou uma percepção de menor valor relativo das receitas na composição do preço das ações.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

O P/BV teve uma variação de 3,31 em 2014 para 4,29 em 2015, indicando uma maior valorização do mercado em relação ao valor contábil. Em 2016, o índice caiu novamente para 3,3, mostrando uma valorização menor em relação ao valor patrimonial. Posteriormente, aumentou para 5,32 em 2017 e se manteve relativamente alto em 4,96 em 2018, indicando que o mercado continuou a valorizar a empresa significativamente em relação ao seu valor patrimonial, sobretudo em 2017, possivelmente refletindo expectativas de crescimento ou de valorização do ativo.

Preço das ações

Houve uma significativa redução no preço das ações de 2014 para 2015, passando de 54,5 dólares para 23,94 dólares. Entre 2015 e 2016, houve um aumento, chegando a 32,03 dólares, seguido por uma elevação em 2017, atingindo 42,37 dólares. Em 2018, o preço apresentou uma ligeira queda para 34,08 dólares, porém ainda acima do patamar de 2015.

Lucro por ação (EPS)

O EPS apresentou forte crescimento de 2014 (0,04 dólares) até 2016 (6,68 dólares). Em 2017, houve uma reversão, com um valor negativo de -1, indicando prejuízo. Em 2018, o EPS recuperou-se e fechou em 2,77 dólares, sugerindo uma melhora na margem de lucro.

P/E (Rácio Preço/Lucro)

Este índice refletiu grande volatilidade, começando em um nível extremamente elevado de 1433,64 em 2014, sugerindo que as ações estavam altamente valorizadas ou que o lucro por ação era muito baixo. Em 2015, o P/E reduziu drasticamente para 16,36, compatível com a elevação do EPS nesse período. A queda adicional para 4,79 em 2016 indica uma valorização ainda maior ou uma mudança na expectativa de mercado. Para 2017, a ausência de dados limita a análise, mas em 2018 há um P/E de 12,32, indicando possíveis melhorias na percepção de valor ou ajustes no lucro por ação.

Preço das ações

Ao longo do período analisado, o preço das ações apresentou volatilidade significativa. Houve uma queda acentuada de 54,5 USD em 2014 para 23,94 USD em 2015, indicando uma possível deterioração do valor de mercado ou impactos de fatores externos. Nos anos seguintes, houve uma recuperação e aumento nos preços, atingindo 42,37 USD em 2017, antes de recuar para 34,08 USD em 2018. Essa oscilação sugere períodos de ganhos e retrações na percepção do valor da empresa pelo mercado.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação iniciou em 2,9 USD em 2014, diminuindo para 1,86 USD em 2015, o que evidencia uma redução na rentabilidade operacional nesse período. A partir de então, apresentou uma tendência de recuperação, atingindo 2,14 USD em 2016, e continuou a subir para 2,24 USD em 2017 e 2,43 USD em 2018. Este comportamento sugere uma melhora na eficiência operacional após o declínio inicial, refletindo potencialmente melhorias internas ou ganhos de economia de escala.

P/OP (Rácio preço/lucro operacional)

O rácio P/OP demonstrou uma redução de 18,77 em 2014 para 12,84 em 2015, indicando que o preço das ações se ajustou em relação ao lucro operacional de forma a tornar as ações mais atrativas, possivelmente devido a ajustes de mercado ou mudança de percepção de risco. Depois disso, observou um aumento para 14,98 em 2016 e um pico de 18,93 em 2017, seguido de uma diminuição para 14,03 em 2018. Essas variações refletem flutuações na avaliação do mercado em relação ao retorno gerado pelos lucros operacionais, sugerindo uma maior percepção de valor naqueles anos, com uma ligeira retração em 2018.

Preço das ações

Ao longo do período, o preço das ações apresentou uma tendência de alta em 2016 e 2017, com incrementos notáveis, atingindo seu pico em 2017. No entanto, após esse ponto, houve uma redução no preço em 2018, indicando possível volatilidade ou ajuste de mercado.

Vendas por ação

As vendas por ação demonstraram aumento constante desde 2015, passando de aproximadamente 7,29 dólares para 11,75 dólares em 2018. Este crescimento reflete uma melhora na rentabilidade por ação ao longo do tempo, apesar de oscilações pontuais.

P/S (Preço sobre vendas)

O rácio de P/S tendo início em 3,68 em 2014, primeiro sofreu uma diminuição em 2015 para 3,28, indicando uma possível redução na avaliação de mercado relativa às vendas. Posteriormente, houve uma elevação significativa em 2016 e 2017, chegando a 4,48, o que sugere uma valorização maior do mercado em relação às vendas. Em 2018, o P/S caiu para 2,9, refletindo uma possível correção ou ajuste na percepção de valor.

Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo dos anos considerados, observa-se que o preço das ações apresentou uma diminuição significativa de 2014 a 2015, passando de US$ 54,50 para US$ 23,94. Posteriormente, houve uma recuperação até 2017, atingindo US$ 42,37, seguida de uma nova queda em 2018, chegando a US$ 34,08. Esse padrão sugere um período de alta volatilidade e possíveis flutuações no mercado ou na percepção de valor da empresa.

Quanto ao valor contábil por ação (BVPS), houve uma redução acentuada entre 2014 e 2015, de US$ 16,45 para US$ 5,58. Após esse período de queda, o BVPS apresentou uma recuperação até 2016, chegando a US$ 9,70, mas voltou a declinar nos anos seguintes, atingindo US$ 7,97 em 2017 e US$ 6,87 em 2018. Esses movimentos indicam potencial deterioração dos ativos contábeis atribuídos à empresa ao longo do período analisado.

O rácio P/BV, que relaciona o preço de mercado pelo valor contábil por ação, apresentou uma flutuação considerável. Em 2014, era de 3,31, crescendo para 4,29 em 2015, o que sugere que as ações passaram a ser mais valorizadas em relação ao seu valor contábil. Depois, houve uma diminuição para 3,3 em 2016, seguido de um aumento expressivo para 5,32 em 2017. Em 2018, o rácio recuou ligeiramente para 4,96. Essas mudanças no P/BV refletem variações na avaliação do mercado em relação ao valor contábil da empresa, com picos de valorização relativa em 2015 e 2017.

Em síntese, o período analisado revela uma instabilidade significativa tanto no valor de mercado quanto nos fundamentos contábeis, indicando possíveis desafios enfrentados pela companhia ou mudanças na percepção do mercado sobre seu desempenho e valor patrimonial.