eBay Inc. (NASDAQ:EBAY)

O índice de giro de recebíveis apresentou uma redução de 22,46 para 13,88 entre 2014 e 2015, indicando uma diminuição na eficiência na cobrança de receitas. A partir de então, o índice se recuperou ligeiramente até 15,17 em 2016, antes de estabilizar em torno de 13,77 em 2017 e 15,09 em 2018, demonstrando uma certa volatilidade e melhoria relativa na gestão do ciclo de recebíveis.

O índice de rotatividade a pagar evidenciou uma redução significativa de 14,29 em 2014 para 5,07 em 2015, sugerindo uma extensão no prazo médio de pagamento aos fornecedores. Houve uma melhora subsequente até 7,09 em 2016, mas ainda abaixo do nível de 2014, indicando possível aumento na mobilidade de pagamento. Nas anos seguintes, o índice voltou a subir, atingindo 8,33 em 2018, indicando uma tendência de aumento na frequência de pagamento às contas a pagar, embora permanecendo abaixo dos níveis iniciais, o que pode refletir uma gestão mais cautelosa na extensão de prazos com fornecedores.

O índice de giro de capital de giro mostrou crescimento consistente de 1,99 em 2014 para 4,02 em 2018. Essa evolução sugere uma maior eficiência na utilização do capital de giro ao longo do período, indicando uma gestão mais eficaz dos ativos correntes e passivos circulantes.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, observou-se uma variação de 16 para 26 dias entre 2014 e 2015, seguido de uma estabilização em torno de 24 a 27 dias nos anos subsequentes. Essa estabilidade indica uma gestão relativamente consistente do ciclo de recebimentos na média do período.

Os dias de rotação de contas a pagar apresentaram uma redução de 72 dias em 2015 para 51 dias em 2016, mantendo-se em torno de 44 a 54 dias nos anos seguintes. Essa tendência sugere uma redução no prazo médio de pagamento aos fornecedores, o que pode estar relacionado à necessidade de manter liquidez ou renegociações de prazos de pagamento. No geral, o período de pagamento aos fornecedores permaneceu mais curto do que o ciclo de recebimentos, o que pode impactar a liquidez e o gerenciamento de caixa da entidade.

Receita líquida

Nos cinco anos analisados, observa-se um padrão de crescimento consecutivo na receita líquida, iniciando com US$ 17.902 milhões em 2014 e atingindo US$ 10.746 milhões em 2018. Após dois anos de estabilidade relativa entre 2014 e 2016, a receita apresentou uma trajetória de recuperação e expansão, especialmente após 2017, demonstrando uma tendência de fortalecimento das receitas anuais nesta fase final do período avaliado.

Contas a receber, líquidas

As contas a receber líquidas apresentaram uma redução de 2014 a 2016, caindo de US$ 797 milhões para US$ 592 milhões. Em 2017, houve um aumento moderado para US$ 695 milhões, e em 2018, houve leve crescimento para US$ 712 milhões. Essa evolução indica uma melhora na gestão de recebíveis ou mudanças nos prazos de pagamento ao longo do período, refletindo na estabilização ou incremento ligeiro desse ativo.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis mostrou variações ao longo do período. Em 2014, esse indicador foi de 22,46, indicando uma alta eficiência na rotação dos recebíveis. Em 2015, houve uma redução significativa para 13,88, sugerindo uma diminuição na velocidade de conversão de recebíveis em caixa. Nos anos seguintes, o índice voltou a subir, atingindo 15,17 em 2016, declinando novamente para 13,77 em 2017, e recuperando-se marginalmente para 15,09 em 2018. Essas flutuações refletem oscilações na eficiência de recebimentos, possivelmente influenciadas por mudanças na política de crédito ou fatores de mercado.

Observa-se uma redução significativa no custo da receita líquida de 2014 a 2015, seguida por uma estabilização em valores mais baixos ao longo dos anos subsequentes. Especificamente, o custo diminui de aproximadamente US$ 5732 milhões em 2014 para US$ 1771 milhões em 2015, indicando uma melhora na eficiência operacional ou alterações na estrutura de custos. Nos anos seguintes, o custo se mantém relativamente estável, embora com leve aumento em 2018, atingindo US$ 2382 milhões.

As contas a pagar apresentaram uma tendência de diminuição de 2014 a 2016, passando de US$ 401 milhões para US$ 283 milhões. Isso pode sugerir uma melhoria na gestão de obrigações ou o pagamento mais eficiente de dívidas. Entretanto, de 2016 a 2018, as contas a pagar tiveram uma leve elevação, chegando a US$ 286 milhões em 2018, o que indica uma possível mudança na política de pagamento ou no volume de compras a prazo.

O índice de rotatividade a pagar revela variações ao longo do período, começando em 14,29 em 2014, caindo para 5,07 em 2015, o que indica uma redução na frequência de pagamento ou maior prazos concedidos aos fornecedores. Nos anos seguintes, observa-se uma recuperação e aumento do índice, chegando a 8,33 em 2018. Essa flutuação sugere alterações na política de pagamento ou na gestão das contas a pagar, podendo refletir uma tentativa de alongar prazos de pagamento em determinados períodos.

Capital de giro

Ao longo do período analisado, o capital de giro apresentou uma redução contínua. Em 2014, o valor era de aproximadamente 9.000 milhões de dólares, diminuindo de forma acentuada até 2018, quando atingiu cerca de 2.672 milhões. Essa tendência indica uma redução no montante de recursos líquidos disponíveis para financiar as operações de curto prazo, sugerindo uma possível racionalização do capital ou uma mudança na estratégia de gerenciamento de liquidez ao longo dos anos.

Receita líquida

A receita líquida mostrou uma evolução variável. Houve um pico em 2014, com aproximadamente 17.902 milhões de dólares, seguido por uma forte queda em 2015 para cerca de 8.592 milhões. Posteriormente, a receita apresentou crescimento moderado, chegando a aproximadamente 10.746 milhões de dólares em 2018. Essa oscilação reflete uma possível dificuldade momentânea ou ajuste no mercado ou na operação, mas com sinais de recuperação no último ano analisado.

Índice de giro de capital de giro

Este indicador demonstrou uma tendência de melhora significativa ao longo dos anos. Em 2014, o índice era de 1.99, indicando que o capital de giro estava sendo utilizado aproximadamente duas vezes por período. Essa relação caiu para 1.52 em 2015 e subiu de forma geral até atingir 4.02 em 2018, evidenciando uma maior eficiência na utilização do capital de giro. A elevadíssima margem de 4.02 sugere um gerenciamento mais eficiente e uma maior capacidade de gerar receitas com a menor quantidade de capital de giro investido, apesar da redução absoluta deste capital.

Índice de giro de recebíveis

Observa-se uma redução significativa nesse índice de 2014 para 2015, passando de 22,46 para 13,88, indicando uma deterioração na eficiência na cobrança de contas a receber. Posteriormente, o índice apresenta uma recuperação moderada em 2016, alcançando 15,17, e mantém-se relativamente estável ao longo de 2017 e 2018, com valores próximos a 13,77 e 15,09, respectivamente. Essa evolução sugere um esforço possível na gestão de recebíveis ou mudanças na composição das vendas a crédito, impactando na rotatividade de contas a receber ao longo do período.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias médios de contas a receber apresentam variações ao longo dos anos, começando em 16 dias em 2014, aumentando para 26 dias em 2015, indicando uma maior demora na coleta dos créditos. Em 2016, há uma pequena redução para 24 dias, mas a tendência de aumento reitera-se em 2017, chegando a 27 dias. Em 2018, esse patamar se mantém em 24 dias, demonstrando uma estabilização na duração do ciclo de recebíveis após a fase de aumento. Essas variações refletem mudanças na eficiência da liquidação de contas a receber, influenciada por fatores de gestão de crédito ou condições de mercado.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresentou uma redução significativa de 14,29 em 2014 para 5,07 em 2015, indicando uma diminuição na frequência com que a empresa rotaciona suas contas a pagar em relação ao volume de compras ou custos. Nos anos seguintes, o índice aumentou novamente, atingindo 7,09 em 2016, seguida por uma leve elevação para 6,73 em 2017, antes de subir para 8,33 em 2018. Essa tendência sugere uma variação na eficiência de pagamento ou na estratégia de gestão de passivos, com uma possível tentativa de alongar os prazos de pagamento em 2018.

Dias de rotação de contas a pagar

O número de dias de rotação de contas a pagar mostra uma oscilação ao longo dos anos. Em 2014, esse período foi de 26 dias, o que aumentou para 72 dias em 2015, indicando uma extensão significativa no prazo médio de pagamento. Em 2016, esse número caiu para 51 dias, refletindo uma aproximação aos níveis de 2014, mas ainda mais elevado. Em 2017, o período permaneceu semelhante, com 54 dias, e em 2018 houve uma redução para 44 dias. Essas variações podem refletir mudanças nas políticas de pagamento, negociações com fornecedores ou estratégias de gestão de caixa, buscando equilibrar o alongamento dos prazos com a manutenção de boas relações comerciais.