Demonstração de resultados
A demonstração de resultados apresenta informações sobre os resultados financeiros das atividades comerciais de uma empresa durante um período de tempo. A demonstração de resultados comunica quanto de receita a empresa gerou durante um período e qual o custo que ela incorreu em conexão com a geração dessa receita.
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- Demonstração do resultado abrangente
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Análise de receitas
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
- Análise de receita líquida
- A receita líquida apresentou um pico em 2014, com US$ 17.902 milhões, seguido de uma forte redução em 2015, para US$ 8.592 milhões, indicando uma possível retração na receita. Nos anos seguintes, a receita registrou crescimento gradual, atingindo US$ 10.746 milhões em 2018, o que sugere uma recuperação e estabilização após a queda inicial.
- Dinâmica do custo da receita líquida
- O custo da receita líquida diminuiu significativamente de US$ 5.732 milhões em 2014 para US$ 1.771 milhões em 2015, refletindo uma possível redução de custos operacionais ou uma mudança na estrutura de despesas. Após isso, mostrou crescimento moderado nos anos seguintes, chegando a US$ 2.382 milhões em 2018, acompanhando o aumento na receita.
- Lucro bruto
- O lucro bruto acompanhou a tendência da receita, diminuindo de US$ 12.170 milhões em 2014 para US$ 6.821 milhões em 2015, após o que retomou sua trajetória de crescimento, chegando a US$ 8.364 milhões em 2018. Essa recuperação indica uma melhora na eficiência de custos ou no mix de receitas.
- Despesas operacionais
- As despesas de vendas e marketing, de desenvolvimento de produtos e administrativas reduziram-se drasticamente de 2014 até 2015, demonstrando uma contenção de gastos nesse período. Entretanto, a partir de 2016, essas despesas estabilizaram-se, embora tenham aumentado consideravelmente em 2018, especialmente a de vendas e marketing, que cresceu de US$ 2.515 milhões para US$ 3.391 milhões, possivelmente refletindo esforços de expansão ou de promoção de produtos.
- Resultado operacional
- O resultado das operações diminuiu de US$ 3.514 milhões em 2014 para US$ 2.197 milhões em 2015, mas posteriormente manteve-se relativamente estável até 2018, com ligeiras variações. Apesar da queda inicial, o resultado operacional manteve-se positivo, indicando uma margem operacional consistente ao longo do período, embora em patamares menores.
- Rendimentos e despesas financeiras
- Rendimentos de juros apresentaram estabilidade, mantendo-se próximos a US$ 100 milhões, enquanto as despesas com juros aumentaram de forma consistente, de US$ 123 milhões em 2014 para US$ 326 milhões em 2018, refletindo aumento de endividamento ou maior custo financeiro. Os ganhos de investimentos e vendas de negócios tiveram alta expressiva em 2016, atingindo US$ 1.343 milhões, indicando desinvestimentos ou vendas de ativos, mas apresentaram recuperação parcial posteriormente.
- Resultado de operações antes do imposto
- O resultado de operações antes do imposto apresentou variabilidade, com pico em 2016 (US$ 3.651 milhões) e uma redução em 2017, antes de alcançar US$ 2.718 milhões em 2018. Isso revela flutuações no desempenho operacional e financeiro antes dos encargos fiscais.
- Provisão para imposto de renda
- A provisão para imposto foi altamente variável, com prejuízos fiscais relevantes em 2014 (US$ 3.485 milhões) e 2017 (US$ 3.288 milhões), além de benefício parcial em 2016, indicando dificuldades na apuração de impostos ou reconhecimento de ativos fiscais diferidos.
- Resultado líquido
- O resultado líquido ou prejuízo líquido teve forte impacto em 2016, com lucro de US$ 7.266 milhões, após um prejuízo de US$ 1.016 milhões em 2017, refletindo maior receita de operação, ganhos de investimentos ou recuperações fiscais em 2016. Em 2018, houve nova recuperação, com lucro líquido de US$ 2.530 milhões, reforçando uma tendência de melhora na rentabilidade consolidada.
- Conclusões gerais
- Ao longo do período, observa-se uma significativa retração de receita inicialmente, seguida por recuperação gradual. As despesas operacionais, embora tenham apresentado altos em 2018, parecem manter uma relação controlada com a receita. Os resultados financeiros demonstram crescimento de receitas de juros e aumento de despesas financeiras, refletindo mudanças na estrutura de capital. Os lucros em 2016 destacam-se como um período de forte ganho, possivelmente devido a vendas de ativos ou ganhos extraordinários. Em suma, a empresa apresentou recuperação após um momento de baixa, com melhorias na rentabilidade em 2018, porém enfrenta desafios relacionados ao aumento de despesas financeiras e atenua os prejuízos fiscais anteriores.