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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo do período observado, observa-se que há uma mudança significativa na composição dos ativos, especialmente no que diz respeito aos ativos circulantes e não circulantes. No início do período, até o primeiro trimestre de 2017, os ativos totais apresentavam uma forte concentração em ativos não circulantes, representando cerca de 83,67% em março de 2017, com destaque para os ativos intangíveis líquidos, que correspondiam a aproximadamente 9,39%. Durante esse período, a participação de ativos circulantes era relativamente baixa, variando entre 13% e 17%.
Por volta do final de 2017 e início de 2018, ocorre uma redução na proporção de ativos não circulantes e um aumento na parcela dos ativos circulantes. Em dezembro de 2017, o ativo circulante equivalia a aproximadamente 16,38%, enquanto o ativo não circulante permanecia dominante em 83,62%. Esta tendência continua em 2018 e 2019, com o ativo circulante oscilando entre cerca de 11% a 19%, indicando uma maior rotatividade de ativos de curto prazo e possível aumento na liquidez financeira. As contas a receber líquidas e despesas pré-pagas continuam representando parcelas moderadas do ativo total, mantendo uma relação relativamente estável ao longo do período.
Um ponto relevante na evolução dos ativos do período analisado é a mudança na composição dos ativos intangíveis líquidos, que apresentam uma redução expressiva ao longo do tempo. Em março de 2017, representavam aproximadamente 9,39% do total, enquanto em março de 2022 esse percentual caiu para cerca de 17,38%, indicando possível amortização ou reconhecimento de despesas relacionadas a ativos intangíveis ao longo do tempo. Além disso, os direitos de conteúdos cinematográficos, televisivos e de jogos mantêm uma participação relativamente estável, variando entre 9% e 11% do total do ativo nos períodos iniciais, crescendo para aproximadamente 20,79% em março de 2022, o que pode refletir investimentos ou aquisições nesta área específica.
Outro aspecto importante refere-se ao valor do goodwill, que se manteve relativamente estável na faixa de aproximadamente 37% a 50% do ativo total durante a maior parte do período. No entanto, há uma redução acentuada para cerca de 24% em março de 2022, possivelmente resultante de impairment ou depreciações. Este movimento sugere uma mudança na percepção de valor de ativos intangíveis relacionados à aquisição de empresas ou unidades de negócios.
De uma forma geral, os ativos totais permanecem majoritariamente compostos por ativos não circulantes ao longo de todo o período, mantendo-se acima de 78% em todos os trimestres após 2017, com uma ligeira tendência de queda na participação de ativos líquidos e uma substituição gradual de certos ativos por outros, como os conteúdos de mídia digital. A mobilidade dos ativos circulantes, especialmente em relação às contas a receber e as despesas pré-pagas, demonstra uma gestão que busca equilibrar liquidez e eficiência operacional, mesmo com variações nos percentuais de participação ao longo do tempo.
Em suma, os padrões indicam uma consolidação e uma possível reestruturação do portfólio de ativos, com mudanças na composição dos ativos intangíveis, significativa participação de goodwill, além de uma maior circulação de ativos de curto prazo. Essas mudanças podem refletir estratégias de reavaliação de ativos, investimentos em conteúdo e tecnologia, ou ajustes contábeis decorrentes de aquisições e integrações no período considerado.