Demonstração dos fluxos de caixa
Dados trimestrais
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-29), 10-K (Data do relatório: 2023-01-28), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-01), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-02), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-02), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-03), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-04), 10-K (Data do relatório: 2019-02-02), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-03), 10-Q (Data do relatório: 2018-08-04), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-05), 10-K (Data do relatório: 2018-02-03), 10-Q (Data do relatório: 2017-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2017-04-29).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo do período considerado, pode-se observar que o lucro líquido apresentou variações significativas, com picos de aumento em determinados trimestres, especialmente em finais de 2018 até meados de 2019. Contudo, uma perda expressiva foi registrada no segundo trimestre de 2020, relacionada a fatores não especificados, resultando em prejuízo líquido. Posteriormente, houve recuperação, com aumento progressivo do lucro até o último período analisado.
A depreciação e amortização manteve-se relativamente estável ao longo do tempo, apresentando leve crescimento, compatível com ajustes na amortização de ativos de longa duração. As despesas de locação não monetárias começaram a ser reportadas em períodos posteriores, indicando uma possível adoção de normativas ou mudanças na contabilização. Encargos de depreciação de ativos de longa duração foram registrados em períodos específicos, com aumento substancial em certos trimestres, indicando intensificação na depreciação de ativos relevantes na base operacional.
Os impostos diferidos apresentaram oscilações acentuadas, atingindo valores negativos em diversos períodos devido a prejuízos fiscais ou diferenças temporárias de fluxos tributários, e positivos em outros, refletindo variações na provisão de impostos diferidos. A despesa com compensação baseada em ações expandiu-se ao longo do tempo, especialmente após 2020, indicando uma maior adoção de planos de incentivo de remuneração variável.
Indicadores de ativos, como recebíveis e estoques de mercadorias, mostraram comportamentos diametralmente opostos. Os recebíveis frequentemente exibiam variações marcantes, incluindo períodos de amortização e aumento abrupto, refletindo alterações na política de concessão de crédito ou no volume de vendas a crédito. Os estoques também apresentaram consideráveis oscilações, com episódios de forte aumento e redução, indicando estratégias de gerenciamento de inventário, sazonalidade ou alterações na demanda.
Os ativos circulantes, incluindo despesas pré-pagas, apresentaram fluxos variáveis, com alguns períodos de aumento e outros de redução, o que indica gestão adaptativa de recursos de ciclo operacional. Em relação às dívidas, observa-se que a dívida de longo prazo foi registrada na análise, porém seu pagamento foi realizado integralmente, de acordo com os dados disponíveis, caracterizando uma quitação da obrigação nesse aspecto específico.
O fluxo de caixa operacional demonstrou uma tendência de aumento na geração de caixa, especialmente após 2020, ao passo que o caixa utilizado em atividades de investimento revelou períodos de forte saída de recursos, associada a investimentos em ativos ou aquisições de curto prazo, com alguns anos marcados por aportes substanciais nesse segmento. Investimentos em ativos fixos e outros investimentos também apresentaram forte intensidade negativa, indicando aquisições e despesas de capital.
No que tange às atividades de financiamento, houve movimento de recompra de ações em diversos períodos, elevando o volume de saída de recursos relacionados à recompra de ações ordinárias. Além disso, a emissão de dívida ocorreu em algumas ocasiões, enquanto o pagamento de dívidas de longo prazo foi registrado na última parte do período, culminando na liquidação de obrigações financeiras de longo prazo.
O aumento líquido de caixa no período positivo em determinados trimestres caracteriza uma geração de caixa sólida, especialmente posterior a 2020. Entretanto, períodos de forte saída de caixa, associados a recompra de ações ou pagamento de dívidas, impactaram negativamente o saldo de caixa global, com variações significativas ao longo do tempo.