Twenty-First Century Fox Inc. (NASDAQ:FOX)

Ao analisar os índices de liquidez ao longo do período observado, observa-se uma tendência de variação significativa nos três indicadores considerados.

Índice de liquidez corrente

Iniciando em um valor de 2,22 no final de 2012, o índice apresentou uma tendência de redução ao longo do tempo, atingindo seu ponto mais baixo em torno de 1,61 na metade de 2014. Após esse período, houve uma recuperação gradual, culminando em um pico de 4,29 no início de 2018. Essa trajetória indica uma deterioração inicial na capacidade de cumprir obrigações de curto prazo, seguida por uma melhora substancial na liquidez, especialmente no último trimestre analisado.

Índice de liquidez rápida

Começando em 1,86 em 2012, esse índice também apresentou uma tendência de diminuição até aproximadamente 1,22 em meados de 2014, sugerindo menor capacidade de pagar passivos de curto prazo com ativos líquidos de fácil realização. A partir desse ponto, houve uma recuperação consistente, atingindo 3,7 ao final de 2018. Essa evolução indica uma melhora na liquidez imediata, reforçando a maior solidez financeira em relação à capacidade de honrar obrigações sem depender de estoque ou outros ativos mais difíceis de liquidar.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa apresentou maior volatilidade. Em 2012, se situava em cerca de 1,2, com oscilações ao longo do período, chegando a valores inferiores a 0,5 em alguns momentos entre 2013 e 2014. Posteriormente, a partir de 2014, houve incremento contínuo, atingindo o valor mais alto de 2,68 em 2018. Essa tendência aponta uma melhora significativa na liquidez de caixa, refletindo maior disponibilidade de recursos líquidos para cumprir obrigações de curto prazo.

Em síntese, observa-se uma trajetória de recuperação nos índices de liquidez a partir de meados de 2014, culminando em níveis mais elevados no final do período analisado, especialmente no índice de liquidez de caixa. Tal comportamento sugere uma melhoria na posição de liquidez da entidade ao longo do tempo, possibilitada por estratégias de gestão de recursos líquidos ou aumento na disponibilidade de ativos líquidos. Essas tendências indicam maior flexibilidade financeira para fazer face às obrigações de curto prazo ao final do período.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que o ativo circulante apresentou uma tendência de variações ao longo do período, com pico significativo no final de 2018, atingindo US$ 34.017 milhões. Entre os períodos considerados, houve oscilações, porém o ativo tendia a se manter em patamares elevados, indicando potencial aumento na liquidez ou maior disponibilidade de recursos de curto prazo ao longo do tempo.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou variações espaçadas, com períodos de aumento e redução. Notavelmente, houve um crescimento de aproximadamente 16% entre o terceiro trimestre de 2012 e o final de 2018, passando de US$ 10.045 milhões para US$ 7.935 milhões. Apesar de algumas flutuações, percebe-se que o passivo circulante manteve uma linha de crescimento moderado, sugerindo uma gestão do passivo compatível com o aumento do ativo circulante.

O índice de liquidez corrente, que demonstra a capacidade de pagamento das obrigações de curto prazo com ativos líquidos, variou bastante ao longo dos períodos. Inicialmente, esteve abaixo de 2, chegando a um valor de 1.88 no primeiro trimestre de 2013, indicando uma posição mais apertada de liquidez. Em alguns períodos, esse índice atingiu valores superiores a 2, chegando a um pico de 4.29 no último trimestre de 2018, refletindo uma melhora significativa na liquidez disponível para cobrir obrigações de curto prazo. Essa elevação pode indicar uma estratégia de fortalecimento de liquidez ou uma acumulação de ativos circulantes em relação ao passivo circulante.

Em síntese, o período analisado revela uma tendência de aumento nos ativos circulantes, acompanhada por variações no passivo circulante, e uma melhora geral na liquidez corrente, especialmente ao final do período, conforme evidenciado pelo aumento do índice de liquidez. Essas movimentações indicam uma possível estratégia de manutenção de uma margem de segurança financeira, além de um fortalecimento na capacidade de atender às obrigações de curto prazo.

Ao analisar a evolução do total de ativos rápidos ao longo do período, observa-se uma tendência geral de aumento, fechando em US$ 29.364 milhões no último período, em comparação com US$ 18.641 milhões em setembro de 2012. Essa elevação indica uma ampliação na disponibilidade de ativos líquidos de rápida conversão, sugerindo maior capacidade de liquidez da empresa ao longo do tempo.

O passivo circulante apresenta variações, iniciando em US$ 10.045 milhões em setembro de 2012 e fechando em US$ 7.935 milhões em março de 2018. Apesar de oscilações, há uma tendência de redução no nível de passivos circulantes, especialmente após 2013, o que pode refletir uma gestão mais eficiente das obrigações de curto prazo. No entanto, é importante notar que há períodos de incremento, como entre dezembro de 2014 e março de 2015, quando o passivo circulante apresentou aumento antes de recuar novamente.

O índice de liquidez rápida revela variações significativas ao longo do período. Inicialmente, entre setembro de 2012 e dezembro de 2013, houve uma diminuição do índice de 1,86 para 1,35, indicando uma redução na capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com ativos líquidos. A partir de 2014, especialmente nos últimos períodos, observa-se uma recuperação gradual, culminando em níveis bastante elevados, chegando a atingir 3,7 em março de 2018. Essa recuperação sinaliza uma melhoria substancial na liquidez rápida, reforçando a capacidade da empresa de atender às suas obrigações de curto prazo com ativos de alta liquidez.

Em geral, a empresa demonstra uma tendência de fortalecimento em sua liquidez ao longo do período analisado, com incremento no total de ativos líquidos e melhora consistente no índice de liquidez rápida, enquanto o passivo circulante apresenta uma tendência de redução ou estabilidade. Essas mudanças indicam uma estratégia efetiva de gestão de ativos líquidos e passivos de curto prazo, potencialmente refletindo uma maior solidez financeira no longo prazo.

Ao analisar a evolução do total de ativos de caixa ao longo dos trimestres, observa-se uma variação significativa. Houve um aumento considerável em relação ao período inicial, atingindo um pico de US$ 20.281 milhões no último trimestre de 2018, após uma trajetória de crescimento contínuo desde meados de 2016. Este aumento indica uma ampliação substancial na liquidez da empresa ao longo do período, o que pode refletir uma estratégia de reforço de caixa ou uma melhora na geração de caixa operacional.

Por outro lado, o passivo circulante apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 10.045 milhões no final de 2012 para US$ 7.935 milhões no último trimestre de 2018. Apesar do crescimento contínuo, o incremento do passivo parece mais moderado em comparação ao aumento do caixa, sugerindo que a empresa pode estar gerenciando suas dívidas de forma eficiente ou realizando ajustes na sua estrutura de capital para manter o equilíbrio financeiro.

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de cobertura do passivo circulante pelos ativos de caixa, apresentou uma evolução bastante variável. Nos primeiros trimestres, o índice ficou abaixo de 1, indicando uma liquidez mais apertada. Contudo, a partir de 2015, há uma recuperação na margem de liquidez, culminando em um valor de 2,68 no último trimestre de 2018. Essa melhora reflete uma maior capacidade de cumprir obrigações de curto prazo com recursos disponíveis, reforçando a perspectiva de maior estabilidade financeira e gerenciamento eficiente do caixa ao longo do tempo.

De um modo geral, a análise sugere uma trajetória de fortalecimento da posição de liquidez ao longo do período, com aumentos expressivos no caixa e melhorias no índice de liquidez. Tal padrão pode indicar estratégias de gestão de caixa, fortalecimento do fluxo de caixa operacional ou mudanças na política de capitalização, visando maior solidez financeira. Simultaneamente, o aumento do passivo circulante, embora mais moderado, não compromete necessariamente essa posição, especialmente considerando o aumento proporcional do caixa disponível.