Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
Dados trimestrais
Twenty-First Century Fox Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2016-09-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2015-09-30), 10-K (Data do relatório: 2015-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2015-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2014-09-30), 10-K (Data do relatório: 2014-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2014-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2013-09-30), 10-K (Data do relatório: 2013-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2013-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2012-09-30).
A análise dos dados demonstra uma evolução contínua na composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo dos trimestres avaliados. Observa-se uma tendência de aumento na participação do passivo não circulante, que cresce de cerca de 37,21% no último trimestre de 2012 para aproximadamente 44,63% no último trimestre de 2018, indicando uma maior dependência de financiamentos de longo prazo. Em contrapartida, a proporção do passivo circulante apresenta uma redução relativa ao longo do tempo, passando de cerca de 16,83% para aproximadamente 12,04%, refletindo uma possível estratégia de alongamento de prazos de dívidas ou uma melhoria na liquidez operacional.
O componente de empréstimos não correntes evidencia um aumento acentuado, passando de aproximadamente 27,12% em finais de 2012 para cerca de 34,31% ao final de 2018, o que reforça a maior incidência de dívidas de longo prazo. Por outro lado, os empréstimos correntes permanecem relativamente baixos, com leves oscilações, evidenciando uma menor necessidade de financiamento de curto prazo em relação à estrutura de dívida total.
Os itens relacionados às obrigações operacionais, como contas a pagar, despesas acumuladas, participações, resíduos, royalties, direitos de programa e receita diferida, mutuamente apresentam variações de pequena magnitude e mostram certa estabilidade relativa, embora haja uma leve tendência de diminuição na participação das contas a pagar, que passa de aproximadamente 9,41% em 2012 para cerca de 4,91% em 2018. Isso pode indicar uma melhora na gestão de contas a pagar ou uma redução no volume dessas obrigações.
O patrimônio líquido destaca uma significativa ampliação, de aproximadamente 44,87% em 2012 para cerca de 50,44% em 2018, refletindo o reforço no capital próprio. A parcela de lucros não distribuídos inicialmente inexistente ou muito reduzida até 2014, acumula crescimento subsequente, chegando a representar cerca de 32,32% do passivo e do patrimônio líquido ao final de 2018, sinalizando retenção de lucros para financiamento interno e crescimento futuro.
Outra variável importante, as participações não controladoras resgatáveis, mantém uma participação relativamente constante, variando pouco em torno de 1%, sugerindo estabilidade na composição de interesses de terceiros ou minoritários nas subsidiárias. Os interesses não controladores apresentam uma participação elevada, com picos próximos a 6,36% em 2014, porém, apresentam uma diminuição gradativa até atingir aproximadamente 1,87% em 2018, indicando possível recompra ou redução de participação de interesses não controladores ao longo do tempo.
Em síntese, há uma clara tendência de alongamento da estrutura de passivo, com maior incidência de dívidas de longo prazo, concomitantemente a um fortalecimento do patrimônio líquido por meio de aumento de capital próprio e retenção de resultados. Tais mudanças sugerem uma estratégia de financiamento de longo prazo, possivelmente visando menor custo de financiamento e maior solidez financeira, além de uma gestão mais conservadora na liquidez operacional.