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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31).
Ao analisar os dados trimestrais, observa-se que a empresa apresentou uma tendência de variação significativa na margem de lucro bruto ao longo do período avaliado. Após um pico de 44,67% no terceiro trimestre de 2018, houve uma redução expressiva até alcançar 30,05% no início de 2020, seguida por uma recuperação pontual em 2021 e uma nova diminuição em 2022, encerrando com uma margem de 31,67% no último período reportado. Essa oscilação indica possíveis mudanças na composição dos custos ou na eficiência operacional ao longo do tempo.
Em relação às despesas operacionais, como porcentagem das receitas, a tendência geral mostra uma elevada volatilidade, com períodos de incremento, especialmente no segundo semestre de 2019 e no primeiro trimestre de 2022, chegando próximos a 68%. Essa variação sugere mudanças nos custos administrativos, de vendas ou outras despesas operacionais que impactaram a margem operacional da companhia. A porcentagem de custos e despesas articulada à receita apresenta um pico de aproximadamente 69,95% no final de 2019, afetando a margem de lucro operacional, que variou de um valor positivo em torno de 21% em 2018 e início de 2019, para valores próximos ou abaixo de zero em alguns trimestres de 2020 e 2022.
O resultado operacional, como porcentagem das receitas, evidenciou flutuações bruscas, chegando a apresentar prejuízo de -0,19% no quarto trimestre de 2019 e de -16,88% no segundo trimestre de 2023. Essas oscilações refletiram a volatilidade no desempenho operacional, influenciada por variações nos custos, despesas e ganhos ocasionais de disposições ou itens extraordinários. Os picos positivos em alguns períodos estão associados a ganhos em disposições de ativos ou reestruturações pontuais.
O impacto dos juros sobre o resultado financeiro mostrou-se relativamente estável, com despesas na faixa de aproximadamente -3,1% a -4,4% das receitas, enquanto os rendimentos de juros oscilaram pouco, indicando uma gestão financeira relativamente homogênea ao longo do tempo. Os ganhos líquidos de investimentos tiveram aportes pontuais, com episódios de ganhos de até 2,53% da receita e perdas associadas a perdas de extinção de dívida, refletindo eventos específicos que influenciaram a composição do resultado líquido.
Na análise do resultado líquido, há uma forte volatilidade, principalmente a partir de 2021, com o retorno ao prejuízo no segundo trimestre de 2023 (-15,93%). As operações continuadas apresentaram uma tendência de declínio na margem de resultados ao longo do período, culminando em perdas significativas no último trimestre, enquanto as operações descontinuadas contribuíram positivamente em determinados períodos, mas também apresentaram períodos de resultado negativo.
O lucro líquido atribuído à Paramount e suas participações não controladoras evidenciou uma trajetória de queda, especialmente após 2021, refletindo possivelmente desafios de rentabilidade. A margem relacionada às ações ordinárias também seguiu essa tendência de declínio, chegando a margens negativas no último período, indicativo de resultados desfavoráveis ou impactos de fatores extraordinários adicionais.
De modo geral, os dados apontam para uma fase de instabilidade financeira com períodos de melhora pontual seguidos de deterioração dos resultados, sobretudo a partir de 2021. A empresa apresentou variações significativas nas suas margens de rentabilidade, influenciadas por fatores operacionais, de mercado e eventos específicos que afetaram sua rentabilidade líquida ao longo do período considerado.