Balanço: ativo
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo do período de 2018 a 2022, observa-se uma expansão geral no ativo total, que passou de aproximadamente US$ 21,86 bilhões em 2018 para cerca de US$ 58,39 bilhões em 2022. Essa elevação indica crescimento significativo na estrutura de ativos da empresa ao longo dos anos, com destaque para o aumento nos ativos não circulantes, que subiram de US$ 15,11 bilhões em 2018 para aproximadamente US$ 44,66 bilhões em 2022.
O ativo circulante também apresentou crescimento expressivo, de US$ 6,75 bilhões em 2018 para cerca de US$ 13,73 bilhões em 2022, embora tenha apresentado uma redução em 2022 em relação ao pico de US$ 16,67 bilhões em 2021. Notavelmente, o aumento nos ativos circulantes foi impulsionado principalmente pelo crescimento em contas a receber líquidas e por inventários de programação e outros ativos, que cresceram substancialmente ao longo do período.
Com relação aos componentes específicos, as contas a receber líquidas passaram de US$ 4,04 bilhões em 2018 para US$ 7,41 bilhões em 2022, refletindo potencial aumento nas operações comerciais ou maior tempo de crédito concedido. Os inventários de programação e outros inventários tiveram um crescimento expressivo, especialmente de 2018 para 2022, passando de US$ 1,99 bilhão para US$ 16,28 bilhões, indicando aumento na atividade de produção ou estoque de produtos.
Os ativos intangíveis, incluindo boa vontade e ativos incorpóreos líquidos, também apresentaram crescimento ao longo do período. Boa vontade, por exemplo, aumentou de US$ 4,92 bilhões em 2018 para cerca de US$ 16,50 bilhões em 2022. Essa tendência reflete aquisições ou reavaliações de ativos que contribuem para a valorização patrimonial da empresa.
O ativo de leasing operacional e outros ativos, como imposto de renda diferido ativo líquido e outros ativos, também tiveram variações relevantes, com o imposto de renda diferido ativo líquido registrando um aumento expressivo, de US$ 29 milhões em 2018 para US$ 1,24 bilhão em 2022, indicando potencial crescimento nas diferenças temporárias e operações fiscais.
Em resumo, a análise revela uma estratégia de crescimento substancial do total de ativos ao longo do período, com ênfase no aumento de ativos não circulantes, equipamentos, inventários e ativos intangíveis. Esse movimento sugere uma expansão nas operações, aquisições estratégicas ou investimento em ativos intangíveis para sustentar potencialmente o crescimento das receitas e da presença de mercado. Ademais, o perfil de ativos indica uma matureza crescente, com maior concentração de investimentos em ativos de longo prazo e direitos sobre bens intangíveis.