Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31).
Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de redução na proporção do passivo em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, passando de 87,17% em 2018 para aproximadamente 59,57% em 2022. Essa diminuição implica na melhora na estrutura de capital da empresa, refletindo possivelmente uma maior ênfase na composição de patrimônio líquido e uma redução do endividamento total.
Especificamente, a dívida de longo prazo líquida da parcela corrente apresenta uma redução significativa, de 43,3% em 2018 para 26,73% em 2022, indicando uma tendência de quitação ou redução do endividamento de longo prazo, o que potencialmente melhora a liquidez e o perfil de endividamento da empresa.
Por outro lado, o passivo circulante diminuiu como proporção do total do passivo de 20,92% em 2018 para 19,16% em 2022, porém, apresentou um aumento acentuado em 2022, atingindo 2,4%. Essa variação pode indicar maior concentração de obrigações de curto prazo em 2022, ressalta a necessidade de acompanhamento quanto à liquidez de curto prazo.
O componente de capital próprio apresentou crescimento substancial, de cerca de 12,83% em 2018 para aproximadamente 40,43% em 2022. Destaca-se a evolução dos lucros acumulados, que passou de um déficit de -78,69% em 2018 para um saldo positivo de 25,24% em 2022, demonstrando uma recuperação e fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do período.
O valor de ações em tesouraria, que expressa ações adquiridas pela própria empresa, permaneceu negativo, indicando aquisição de ações para recompra ou gestão de capital próprio, reduzindo a quantidade de ações disponíveis no mercado. De 104,57% negativo em 2018, estabilizou-se em torno de -39,32% em 2022, contribuindo para a elevação do patrimônio líquido por meio da redução do número de ações em circulação.
Houve uma diminuição na participação dos custos de programação e produção acumulados como proporção do passivo de 3,22% em 2018 para 2,17% em 2020, antes de apresentar aumento até 3,53% em 2022. Essa variação reflete possíveis mudanças na estrutura de custos relacionados à produção e programação, que podem impactar a margem operacional.
Os passivos relacionados a obrigações de pensões, royalties e outros passivos operacionais mostraram redução em sua proporção, contribuindo para a melhora na estrutura de passivos de longo prazo e diminuindo riscos associados a obrigações futuras de natureza similar.
O aumento na participação dos interesses não controladores de 0,17% em 2019 para cerca de 1% em 2020 e 2021 sugere uma melhor elaboração do controle acionário, possivelmente com aumento de participação de investidores externos na composição acionária, ou uma mudança na estrutura de participação.
Em síntese, a análise dos dados demonstra uma melhoria geral na estrutura de capital, com destaque para a redução do endividamento de longo prazo, crescimento do patrimônio líquido e recuperação dos lucros acumulados. Tais mudanças indicam uma disposição da empresa de fortalecer sua base de capital próprio e de reduzir riscos ligados ao endividamento. Contudo, deve-se monitorar a elevação no passivo circulante em 2022, que pode demandar atenção quanto à capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo.