Expand Energy Corp. (NASDAQ:EXE)

Receitas

Observa-se um crescimento significativo na receita ao longo de 2022, atingindo um pico de 14.123 milhões de dólares, mais que o dobro do valor de 2021, que foi de 7.301 milhões. Em 2023, há uma redução expressiva, com a receita caindo para 6.047 milhões, abaixo do valor de 2021. Essa tendência indica uma desaceleração ou possível reversão do crescimento, com potencial impacto na avaliação financeira da empresa. Para 2024, a receita continua em declínio, chegando a 4.259 milhões, o que sugere uma continuidade na tendência de redução de receita ao longo do período avaliado.

Resultado (prejuízo) das operações

O resultado operacional apresentou um aumento considerável de 2021 para 2022, passando de 704 milhões para 3.780 milhões, refletindo uma melhora na margem operacional. Em 2023, há uma desaceleração, com o resultado caindo para 3.142 milhões, mas ainda mantendo-se em patamar elevado. Em 2024, porém, há uma reversão negativa, com prejuízo operacional de -803 milhões, indicando deterioração na performance operacional e possíveis dificuldades na geração de lucros a partir das atividades principais da empresa.

Lucro (prejuízo) líquido

O lucro líquido segue uma trajetória semelhante ao resultado operacional, crescendo de 6328 milhões em 2021 para 4936 milhões em 2022. Em 2023, há uma redução para 2.419 milhões, ainda positivo, embora em declínio. Em 2024, ocorre uma mudança de signo, com prejuízo de -714 milhões, o que evidencia uma deterioração significativa na rentabilidade líquida e potencial impacto na percepção de sustentabilidade financeira da empresa.

Ativo circulante

Observa-se um aumento no ativo circulante de 2021 para 2022, passando de US$ 2.103 milhões para US$ 2.698 milhões, o que indica uma expansão de aproximadamente 28,2%. Entre 2022 e 2023, há uma leve redução de cerca de 3,2%, resultando em US$ 2.609 milhões. A queda torna-se mais pronunciada de 2023 para 2024, com uma redução de aproximadamente 23,4%, chegando a US$ 1.997 milhões. Essa tendência sugere que a empresa pode estar reduzindo seu nível de recursos de curto prazo ao longo do último período avaliado.

Ativos totais

Os ativos totais apresentam uma trajetória de crescimento significativa de 2021 para 2022, crescendo aproximadamente 40,7%, de US$ 11.009 milhões para US$ 15.468 milhões. Entre 2022 e 2023, ocorre uma queda de 7,2%, resultando em US$ 14.376 milhões, possivelmente refletindo ajustes ou desinvestimentos. Por fim, há um aumento expressivo de 94,2% de 2023 para 2024, elevando os ativos totais para US$ 27.894 milhões. Essa última variação indica uma possível expansão acelerada ou aquisição de novos ativos, levando a um aumento substancial na soma dos ativos da empresa.

Passivo circulante

Desde 2021, observou-se um aumento no passivo circulante, atingindo seu pico em 2022, seguido por uma redução significativa em 2023, quando caiu para aproximadamente metade do valor do ano anterior. Contudo, em 2024, houve uma nova elevação acentuada, chegando a um valor superior ao de 2022, indicando um aumento da liquidez de curto prazo ou uma maior necessidade de obrigações a serem satisfeitas no curto prazo.

Total do passivo

O total do passivo apresentou crescimento até 2022, atingindo seu ponto mais alto em 2022. Subsequentemente, houve uma redução drástica em 2023, sugerindo uma redução na dívida ou remanejamento de obrigações. Entretanto, em 2024, o total do passivo voltou a subir consideravelmente, atingindo um valor bem superior ao registrado em 2022, o que indica um incremento na alavancagem ou no endividamento total da empresa.

Dívida de longo prazo, incluindo vencimentos atuais, líquida

A dívida de longo prazo acompanhou uma tendência de crescimento até 2022, atingindo o seu pico naquele ano. Em 2023, houve uma redução na dívida, porém, em 2024, esse indicador mais uma vez aumentou significativamente, chegando a um valor superior ao de 2022. Esta oscilação sugere uma estratégia de financiamento que inclui aumentos de endividamento de longo prazo em certos períodos, possivelmente acompanhando investimentos ou necessidades de capital de longo prazo.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido mostrou crescimento consistente ao longo do período de análise. De 2021 a 2024, houve aumentos anuais claros, com a progressão mais acelerada ocorrendo entre 2022 e 2023, e continuando a subir substancialmente em 2024. Essa tendência indica uma ampliação do valor patrimonial da empresa, refletindo resultados positivos e provavelmente reinvestimentos ou aportes de capital que fortaleceram a estrutura de capital da organização.

Caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais

Entre 2021 e 2023, observa-se uma tendência de crescimento significativo na geração de caixa operacional, com um incremento de aproximadamente 1.637 milhões de dólares, atingindo seu pico em 2022. No entanto, em 2024, há uma redução substancial, passando de 4.125 milhões para 2.380 milhões de dólares, indicando uma diminuição na capacidade operacional de gerar caixa ao longo do último período analisado.

Caixa líquido (utilizado em) fornecido pelas atividades de investimento

Durante os anos de 2021 e 2022, há um padrão de forte saída de caixa, com valores de -916 milhões em 2021 e -3.401 milhões em 2022, refletindo um elevado investimento ou aquisições de ativos. Em 2023, ocorre uma reversão com entrada de caixa de 473 milhões, sugerindo desinvestimentos ou venda de ativos. Contudo, em 2024, há uma nova saída de caixa de -1.904 milhões, indicando reinvestimentos ou gastos elevados nesse período.

Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento

Esse item apresenta um padrão contínuo de saída de caixa ao longo dos anos, começando em -237 milhões em 2021 e aumentando para -1.446 milhões em 2022. Para 2023, a saída aumenta ainda mais, atingindo -1.892 milhões, indicando elevado pagamento de dívidas ou distribuição de dividendos. Em 2024, ocorre uma redução na saída de caixa de -419 milhões, o que pode representar redução nos pagamentos de financiamento ou alinhamento com menor nível de endividamento.

Ao analisar a evolução do lucro básico por ação ao longo dos anos, observa-se uma tendência de declínio consistente. De 2021 para 2022, houve uma redução significativa de aproximadamente 38%, passando de 62,19 dólares para 38,71 dólares. Essa tendência de queda se agravou em 2023, com o valor chegando a 18,21 dólares, representando uma diminuição de cerca de 53% em relação ao ano anterior. Para 2024, a expectativa de lucro por ação torna-se negativa, ao atingir -4,55 dólares, indicando potencial prejuízo ou dificuldades financeiras na geração de lucro por ação.

O lucro diluído por ação apresenta um padrão semelhante ao do lucro básico, acompanhando a mesma trajetória de declínio ao longo do período analisado. De 2021 para 2022, reduziu-se de 54,39 dólares para 33,36 dólares, uma queda de aproximadamente 39%. Em 2023, a diminuição prosseguiu, chegando a 16,92 dólares, o que representa uma redução de aproximadamente 49% em relação a 2022. Para 2024, também se observa um valor negativo de -4,55 dólares, refletindo um cenário de rentabilidade deteriorada ou potencial prejuízo.

Já o dividendo por ação apresentou uma trajetória distinta. Houve um aumento expressivo de 1,13 dólar em 2021 para 9,59 dólares em 2022, representando uma expansão de mais de oito vezes. Em 2023, houve uma retração para 3,62 dólares, indicando uma redução de aproximadamente 62% em relação ao ano anterior. Para 2024, o dividendo por ação diminui ainda mais para 2,44 dólares, o que sugere umastill de retenção de lucros ou ajuste na política de distribuição de dividendos face às dificuldades financeiras, mesmo assim mantendo um valor positivo, ao contrário do lucro por ação.

Principais insights:

- A redução contínua do lucro por ação e do lucro diluído indica uma deterioração no desempenho financeiro ao longo dos anos.

- A queda acentuada do lucro por ação, culminando em valores negativos em 2024, sugere que a empresa pode estar enfrentando prejuízos operacionais ou prejuízos não operacionais significativos.

- O aumento expressivo do dividendo por ação em 2022 sugere uma estratégia temporária de distribuição de lucros elevados, possivelmente resultado de lucros acumulados ou de uma política de dividendos específica.

- A subsequente redução dos dividendos em 2023 e 2024 pode indicar uma tentativa de preservação de caixa e ajuste à deterioração de resultados, mantendo os dividendos positivos, porém em níveis muito inferiores ao pico de 2022.