Dívida total (quantia escriturada)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01), 10-K (Data do relatório: 2019-02-02), 10-K (Data do relatório: 2018-02-03), 10-K (Data do relatório: 2017-01-28).
A análise dos dados financeiros revela tendências significativas na estrutura de dívida ao longo do período examinado. Observa-se uma variação considerável na parcela atual da dívida de longo prazo, com um aumento substancial entre 2017 e 2018, seguido por dados ausentes em 2019 e, posteriormente, valores não reportados em 2020 e 2021.
A dívida de longo prazo, líquida, excluindo a parcela corrente, demonstra uma trajetória decrescente de 2017 a 2020, passando de US$ 6.169.700 mil para US$ 3.226.200 mil. Em 2022, registra um leve aumento para US$ 3.417.000 mil, interrompendo a tendência de queda.
O total da dívida de longo prazo (quantia escriturada) acompanha a tendência da dívida líquida, apresentando redução de US$ 6.321.800 mil em 2017 para US$ 3.226.200 mil em 2020. Similarmente, observa-se um pequeno incremento em 2022, atingindo US$ 3.417.000 mil.
- Tendências Gerais
- A estrutura de dívida demonstra uma redução geral do endividamento de longo prazo entre 2017 e 2020, seguida por uma estabilização e leve aumento em 2022. A flutuação na parcela atual da dívida de longo prazo sugere uma gestão ativa do financiamento de curto prazo.
- Observações
- A ausência de dados para a parcela atual da dívida de longo prazo em alguns períodos dificulta uma análise completa da dinâmica do endividamento de curto prazo. A consistência entre a dívida líquida e o total da dívida de longo prazo indica que não houve alterações significativas na contabilização de outros passivos de longo prazo.
- Implicações
- A redução do endividamento de longo prazo pode indicar uma melhora na saúde financeira e na capacidade de gerar fluxo de caixa. O leve aumento em 2022 pode ser atribuído a novos investimentos ou a uma mudança na estratégia de financiamento.
Endividamento total (valor justo)
29 de jan. de 2022 | |
---|---|
Dados financeiros selecionados (US$ em milhares) | |
Notas Seniores | 3,558,500) |
Linha de crédito rotativo | 6,400) |
Empréstimos a prazo | —) |
Nota promissória perdoável | —) |
Dívida total de longo prazo (valor justo) | 3,564,900) |
Índice financeiro | |
Rácio dívida, justo valor e quantia escriturada | 1.04 |
Com base no relatório: 10-K (Data do relatório: 2022-01-29).
Taxa de juro média ponderada da dívida
Taxa de juro média ponderada da dívida de longo prazo: 3.68%
Taxa de juros | Valor da dívida1 | Taxa de juros × Valor da dívida | Taxa de juro média ponderada2 |
---|---|---|---|
1.28% | 6,400) | 82) | |
4.00% | 1,004,000) | 40,160) | |
4.20% | 1,258,100) | 52,840) | |
2.65% | 809,500) | 21,452) | |
3.38% | 405,000) | 13,669) | |
Valor total | 3,483,000) | 128,203) | |
3.68% |
Com base no relatório: 10-K (Data do relatório: 2022-01-29).
1 US$ em milhares
2 Taxa de juro média ponderada = 100 × 128,203 ÷ 3,483,000 = 3.68%
Custos com juros incorridos
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01), 10-K (Data do relatório: 2019-02-02), 10-K (Data do relatório: 2018-02-03), 10-K (Data do relatório: 2017-01-28).
A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em relação às despesas e custos com juros ao longo do período examinado. Observa-se uma flutuação considerável nos valores, com variações tanto de aumento quanto de diminuição.
- Despesa com juros, líquida
- A despesa com juros, líquida, apresentou um valor inicial de 375.500 unidades monetárias em 2017, seguido por uma redução em 2018 para 301.800. Em 2019, houve um retorno a níveis próximos aos de 2017, com 370.000. Uma queda significativa foi registrada em 2020, atingindo 162.100, e em 2021, 147.300. Em 2022, a despesa apresentou um aumento para 178.900, embora ainda permanecendo abaixo dos valores observados em 2017, 2018 e 2019.
- Juros capitalizados
- Os juros capitalizados demonstraram relativa estabilidade entre 2017 e 2019, variando entre 2.300 e 4.200 unidades monetárias. Em 2020, o valor retornou a 2.400, seguido por um aumento para 3.200 em 2021. Em 2022, houve uma diminuição acentuada para 1.100 unidades monetárias.
- Custos com juros incorridos
- Os custos com juros incorridos seguiram uma trajetória semelhante à da despesa com juros, líquida. Iniciando em 377.900 em 2017, houve uma redução em 2018 para 304.100, seguida por um aumento em 2019 para 374.200. Uma queda substancial foi observada em 2020, atingindo 164.500, e em 2021, 150.500. Em 2022, os custos com juros incorridos aumentaram para 180.000, mas permaneceram inferiores aos valores de 2017, 2018 e 2019.
A correlação entre a despesa com juros, líquida, e os custos com juros incorridos é evidente, sugerindo que as variações em um item impactam diretamente o outro. A diminuição observada em 2020 e 2021 pode indicar uma reestruturação da dívida ou uma redução nos níveis de endividamento. O aumento em 2022, embora modesto, pode sinalizar uma mudança nessa tendência. A redução nos juros capitalizados em 2022 pode indicar uma diminuição nos investimentos que se qualificam para a capitalização de juros.
Índice de cobertura de juros (ajustado)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01), 10-K (Data do relatório: 2019-02-02), 10-K (Data do relatório: 2018-02-03), 10-K (Data do relatório: 2017-01-28).
2022 Cálculos
1 Índice de cobertura de juros (sem juros capitalizados) = EBIT ÷ Despesa com juros, líquida
= 1,811,100 ÷ 178,900 = 10.12
2 Índice de cobertura de juros (ajustado) (com juros capitalizados) = EBIT ÷ Custos com juros incorridos
= 1,811,100 ÷ 180,000 = 10.06
A análise dos dados financeiros revela tendências distintas nos índices de cobertura de juros ao longo do período examinado. Observa-se uma evolução variável, com flutuações significativas entre os anos.
- Índice de Cobertura de Juros (sem juros capitalizados)
- Em 2017, o índice apresentou um valor de 4.54. Houve um aumento notável em 2018, atingindo 6.65. Contudo, em 2019, o índice registrou um valor negativo de -2.54, indicando uma capacidade reduzida de cobrir as despesas com juros. A partir de 2020, o índice demonstra recuperação, alcançando 7.78, seguido por um aumento expressivo para 12.81 em 2021. Em 2022, o índice apresentou uma ligeira diminuição para 10.12, mantendo-se, no entanto, em um patamar superior aos níveis observados em 2017 e 2018.
- Índice de Cobertura de Juros (ajustado)
- O índice ajustado seguiu uma trajetória semelhante ao índice não ajustado. Em 2017, o valor foi de 4.51, com um aumento para 6.6 em 2018. O ano de 2019 também apresentou um valor negativo, -2.51. A recuperação iniciou-se em 2020, com o índice atingindo 7.66, e continuou em 2021, alcançando 12.54. Em 2022, o índice ajustado registrou 10.06, demonstrando uma estabilização em um nível elevado.
A ocorrência de valores negativos em 2019 para ambos os índices sugere um período de maior vulnerabilidade financeira. A subsequente melhora nos anos de 2020 e 2021 indica um fortalecimento da capacidade de pagamento de juros. A pequena redução observada em 2022 não altera a tendência geral de recuperação e estabilização.