Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos, observa-se uma trajetória de crescimento significativo no lucro líquido até o final de 2019, com aumento consistente em relação aos anos anteriores. Entretanto, há uma redução notável em 2020, seguida de uma recuperação em 2021, culminando em uma queda em 2022.
Os ajustes relacionados à depreciação e amortização tiveram incremento ao longo dos anos, refletindo possivelmente maior investimento em ativos depreciáveis ou amortizáveis. A aquisição de pesquisa e desenvolvimento em processo foi registrada a partir de 2021, indicando investimento estratégico de longo prazo nesta área.
As despesas de compensação baseada em ações apresentaram crescimento, acompanhando uma tendência de ampliação nos programas de remuneração variável e incentivo aos colaboradores. Outros itens operacionais, como redução de estoque, tiveram aumento, sugerindo melhorias na gestão de inventário, embora alguns períodos tenham apresentado oscilações.
Houve variações substanciais na receita diferida e nas contas a receber, enquanto os estoques líquidos tiveram altos picos e desacelerações, refletindo mudanças na gestão de ativos circulantes. As contas a pagar tiveram redução ao longo do período, indicando uma tentativa de liquidação de obrigações financeiras.
Além disso, o saldo de passivos acumulados e outros passivos apresentou queda em 2022, assim como a variação de ativos e passivos, que apresentou comportamento altamente volátil, especialmente em 2019 e 2020, possivelmente refletindo ajustes contábeis ou eventos pontuais.
O caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais manteve-se em níveis elevados ao longo do período, evidenciando uma geração de caixa robusta. Contudo, as atividades de investimento mostraram um fluxo negativo crescente, com aquisições de títulos e valores mobiliários e investimentos em bens e equipamentos representando saídas de caixa substanciais, especialmente em 2022.
Na atividade de financiamento, houve períodos de fluxo negativo acentuado, correlacionados a recompra de ações e pagamento de obrigações relacionadas à locação de capital, além de expressivas saídas de caixa em 2020 e 2022. Os efeitos cambiais tiveram impacto moderado, mas negativo, ao longo do tempo.
Por fim, o saldo de caixa e equivalentes apresentou oscilações, com aumento expressivo até 2021, seguido de uma redução acentuada em 2022, refletindo, possivelmente, as ações de recompras de ações, investimentos em ativos de longo prazo ou pagamento de obrigações financeiras.