Balanço: ativo
Dados trimestrais
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
Ativos são recursos controlados pela empresa como resultado de eventos passados e dos quais se espera que benefícios econômicos futuros fluam para a entidade.
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- Demonstração do resultado abrangente
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Relação preço/FCFE (P/FCFE)
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2018-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-03-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2017-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2017-03-31).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se um padrão de crescimento consistente nos ativos totais ao longo do período avaliado. Entre março de 2017 e junho de 2022, houve uma elevação significativa nos ativos, passando de aproximadamente US$ 22 milhões para mais de US$ 33 milhões, indicando uma expansão constante na posição de ativos da empresa.
O ativo circulante apresentou variações ao longo do período, com crescimento notável até aproximadamente o segundo trimestre de 2019, atingindo pico de cerca de US$ 1,33 bilhões. No entanto, após esse ponto, houve uma redução temporária, seguida de uma recuperação progressiva até o final do período, o que sugere melhorias na liquidez disponíveis da empresa.
Os bens e equipamentos líquidos continuam sendo componentes de grande valor, apresentando aumento gradual ao longo do tempo, o que reforça o investimento contínuo em ativos de longo prazo. Este item mantém um padrão de crescimento consistente, refletindo o aumento na capacidade operacional ou de frota.
Os ativos de direito de uso de arrendamento operacional aparecem a partir do terceiro trimestre de 2018, sinalizando uma adoção de novas práticas de arrendamento no período, e permanecem relativamente estáveis, demonstrando uma gestão consolidada destes direitos ao longo do tempo.
O item de boa vontade mantém-se relativamente estável até meados de 2018, quando sofre aumento expressivo, atingindo cerca de US$ 1,37 bilhões, indicando aquisições ou reconhecimentos de ativos intangíveis de valor significativo. A partir de então, mantém-se em patamares estáveis, sem variações substanciais, sugerindo estabilidade na avaliação de ativos intangíveis adquiridos.
Os outros ativos líquidos de licenças exibiram oscilações, com picos intermediários em torno de US$ 1,56 bilhões, e têm uma tendência de estabilidade na última fase do período, o que aponta para uma gestão de portfólios de licenças relativamente equilibrada.
Os créditos comerciais e outros líquidos de licenças exibiram uma recuperação gradual após momentos de redução, chegando a picos de mais de US$ 500 milhões no final do período. Essa evolução aponta para uma melhora na qualidade e na recuperação de créditos e ativos relacionados, refletindo possíveis melhorias na política de crédito ou na conjuntura econômica.
Os inventários tiveram uma evolução mista, inicialmente crescendo até o segundo trimestre de 2019, seguido de uma redução e, posteriormente, uma recuperação, indicando períodos de maior ou menor necessidade de armazenamento ou de investimentos em estoque.
O item de despesas pré-pagas e outros ativos mantém uma tendência de aumento, especialmente durante os últimos anos, o que pode indicar maior consumo de ativos relacionados a contratos de serviços ou contratos pré-pagos, possivelmente refletindo estratégias de aceleração de receitas ou de contratação de serviços antecipados.
Os instrumentos financeiros derivativos apresentam uma variação significativa ao longo do período, com picos relevantes, como em março de 2022, indicando maior exposição a instrumentos de hedge ou estratégias financeiras derivativas que visam gerenciamento de riscos de mercado ou de taxas de juros.
A rubrica de caixa e equivalentes demonstra uma trajetória de crescimento, especialmente a partir do quarto trimestre de 2017, atingindo picos de mais de US$ 4 bilhões em 2020, o que sugere forte liquidez e posições de caixa robustas nos últimos períodos analisados.
Por fim, o passivo não circulante, embora não explicitamente detalhado nesta análise, acompanha o crescimento dos ativos de uma forma geral, sustentando uma estrutura financeira que vem se fortalecendo ao longo do período, possivelmente reforçada por uma estratégia de crescimento sustentado e gestão eficiente dos recursos.