RH (NYSE:RH)

Resumo analítico das séries temporais de ativos circulante, passivo circulante e índice de liquidez corrente, com foco em padrões, volatilidade e pontos de inflexão ao longo do período apresentado. A análise considera apenas as informações contidas nos dados, sem inferir eventos externos.

Ativo circulante (US$ em milhares)

O ativo circulante apresentou uma trajetória de crescimento significativo até 2016, passando de 492.758 para 1.313.677 (valores em milhares de US$). Entre 2013 e 2016 ocorreram aumentos anuais de aproximadamente 24,6%, 48,6% e 44,0%, respectivamente. Em 2017 houve recuo para 1.138.257 (-13,3%), seguido de nova queda em 2018 para 644.930 (-43,3%). Em 2019 houve leve recuperação para 682.693 (+5,9%), porém em 2020 houve novo recuo para 596.952 (-12,5%). O ano de 2021 registrou recuperação para 801.484 (+34,2%). Em 2022 ocorreu um salto expressivo para 3.091.442 (+285,6%), mantendo-se em 2.512.664 em 2023 (-18,8%). O padrão geral revela períodos de crescimento acentuado combinados com ciclos de retração, com a reversão mais abrupta ocorrendo em 2022, seguida de ligeira desaceleração em 2023. O capital de giro, obtido pela diferença entre ativo e passivo circulante, apresentou forte positividade até 2016 (aproximadamente 273.334), tornou-se negativo entre 2019 e 2021 (-235.479 em 2019, -385.960 em 2020, -120.148 em 2021) e voltou a mostrar posição positiva em 2022 (aprox. 2.027.684) e 2023 (aprox. 1.626.691), sinalizando mudanças substanciais na disponibilidade de recursos de curto prazo ao longo do período.

Passivo circulante (US$ em milhares)

O passivo circulante mostrou trajetória de alta inicial, crescendo de 219.424 em 2013 para 452.555 em 2016 (+31,3%). Em 2017 ocorreu queda para 416.169 (-7,9%), seguida de aumento em 2018 para 519.335 (+24,8%) e, posteriormente, crescimento expressivo em 2019 para 918.172 (+77,0%) e 2020 para 982.912 (+7,1%). Em 2021 houve recuo para 921.632 (-6,2%), com novos aumentos em 2022 para 1.063.758 (+15,4%) e recuo em 2023 para 885.973 (-16,7%). No conjunto, o passivo circulante evidencia volatilidade com picos em 2019-2020 e 2022, acompanhando variações no nível de obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente variou de forma cíclica ao longo do período. Em 2013 foi de 2,25, caindo para 1,93 em 2014, subindo para 2,65 em 2015 e atingindo 2,90 em 2016. Em 2017 permaneceu próximo (2,74) antes de cair para 1,24 em 2018, 0,74 em 2019 e 0,61 em 2020, indicando pressão de liquidez nesse intervalo. Em 2021 houve leve recuperação para 0,87, seguida por recuperação expressiva em 2022 para 2,91 e manutenção em 2023 com 2,84. Em termos operacionais, a leitura sugere um período de insuficiência de liquidez entre 2018 e 2020, com reversão significativa a partir de 2022, resultando em níveis de liquidez próximos ou superiores a 2,5 nos períodos mais recentes.