Os índices de liquidez medem a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações de curto prazo.
Rácios de liquidez (resumo)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
Os índices de liquidez corrente apresentaram variações ao longo do período analisado, iniciando em 2.56 em 2014 e atingindo um pico de 4.03 em 2015, antes de uma trajetória de diminuição progressiva até 2018, quando estavam em 2.32. Essa tendência indica uma maior capacidade de cobrir passivos de curto prazo em 2015, seguida por uma redução dessa margem de segurança, embora permanecendo acima de 2, o que sugere uma liquidez adequada, porém com sinais de redução dessa margem.
O índice de liquidez rápida também exibiu aumento significativo de 1.68 em 2014 para 2.87 em 2015, seguido de uma declinação contínua até 2018, quando atingiu 1.51. Essa diminuição pode indicar uma redução na composição dos ativos de rápida conversão em relação aos passivos de curto prazo, potencialmente gerando maior vulnerabilidade no atendimento de obrigações imediatas sem depender do estoque ou de outros ativos menos líquidos.
Quanto ao índice de liquidez de caixa, houve um aumento expressivo de 0.39 em 2014 para 1.88 em 2015, seguido de uma queda acentuada até 2017, quando retornou a valores próximos de 0.48, permanecendo em 0.42 em 2018. Este padrão demonstra que a capacidade de cobrir passivos de curto prazo com recursos disponíveis em caixa ou equivalentes foi bastante elevada em 2015, mas sofreu queda acentuada posteriormente, indicando menor disponibilidade de recursos líquidos imediatos ao longo do período recente.
Em suma, todos os indicadores de liquidez mostraram um pico em 2015, seguido por uma tendência de redução até 2018. Essa evolução sugere uma deterioração relativa na conformidade com obrigações de curto prazo, embora os índices ainda estejam dentro de margens que costumam ser consideradas aceitáveis na análise financeira. A redução na liquidez pode refletir mudanças na gestão de ativos, passivos ou estratégias de caixa ao longo do período.
Índice de liquidez corrente
31 de dez. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | 31 de dez. de 2014 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Ativo circulante | 11,151) | 10,777) | 11,677) | 21,609) | 15,068) | |
Passivo circulante | 4,802) | 4,862) | 4,023) | 5,359) | 5,883) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez corrente1 | 2.32 | 2.22 | 2.90 | 4.03 | 2.56 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez correnteConcorrentes2 | ||||||
Schlumberger Ltd. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
1 2018 cálculo
Índice de liquidez corrente = Ativo circulante ÷ Passivo circulante
= 11,151 ÷ 4,802 = 2.32
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma variação expressiva no ativo circulante, que cresceu de US$ 15.068 milhões em 2014 para um pico de US$ 21.609 milhões em 2015, antes de reduzir para US$ 11.677 milhões em 2016. Nos anos subsequentes, esse valor permaneceu relativamente estável, situando-se em torno de US$ 10.777 milhões em 2017 e US$ 11.151 milhões em 2018. Essa tendência sugere uma expansão significativa em 2015 seguida por uma retração e estabilização, indicando possível ajuste na gestão de recursos de curto prazo da empresa.
O passivo circulante apresentou uma redução contínua de US$ 5.883 milhões em 2014 para US$ 4.023 milhões em 2016, seguida por uma leve elevação para US$ 4.862 milhões em 2017, e uma estabilização em US$ 4.802 milhões em 2018. Essa diminuição ao longo do período, especialmente entre 2014 e 2016, aponta para uma gestão eficiente na redução de obrigações de curto prazo, contribuindo para uma maior liquidez da organização.
O índice de liquidez corrente refletem a relação entre o ativo circulante e o passivo circulante, indicando a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo. Em 2014, o índice era de 2,56, aumentando expressivamente para 4,03 em 2015, o que evidencia uma melhora na liquidez da empresa nesse período. Após o pico, o índice reduziu para 2,9 em 2016, indicando uma diminuição na proporção de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo. Nos anos seguintes, o índice manteve-se relativamente estável com ligeiras variações, sendo 2,22 em 2017 e 2,32 em 2018, sugerindo uma manutenção da liquidez numa faixa confortável, embora em patamares inferiores ao auge de 2015. Essa oscilação pode refletir ajustes na gestão de ativos circulantes e passivos, visando equilibrar a liquidez.
Índice de liquidez rápida
31 de dez. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | 31 de dez. de 2014 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Caixa e equivalentes | 2,008) | 2,337) | 4,009) | 10,077) | 2,291) | |
Contas a receber, menos provisões para devedores duvidosos | 5,234) | 5,036) | 3,922) | 5,317) | 7,564) | |
Total de ativos rápidos | 7,242) | 7,373) | 7,931) | 15,394) | 9,855) | |
Passivo circulante | 4,802) | 4,862) | 4,023) | 5,359) | 5,883) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez rápida1 | 1.51 | 1.52 | 1.97 | 2.87 | 1.68 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez rápidaConcorrentes2 | ||||||
Schlumberger Ltd. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
1 2018 cálculo
Índice de liquidez rápida = Total de ativos rápidos ÷ Passivo circulante
= 7,242 ÷ 4,802 = 1.51
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
Ao analisar a evolução do total de ativos rápidos, observa-se um aumento substancial de 2014 para 2015, passando de US$ 9.855 milhões para US$ 15.394 milhões, representando um crescimento de aproximadamente 56%. Contudo, a partir de então, ocorre uma redução significativa em 2016, com os ativos rápidos caindo para US$ 7.931 milhões, evidenciando uma diminuição de cerca de 48% em relação ao pico de 2015. Nos anos seguintes, 2017 e 2018, o valor permanece relativamente estável, com ligeiras reduções para US$ 7.373 milhões e US$ 7.242 milhões, respectivamente, indicando uma estabilização em níveis inferiores ao pico de 2015.
Quanto ao passivo circulante, há uma tendência de queda ao longo do período de análise, iniciado com US$ 5.883 milhões em 2014 e reduzindo-se para US$ 5.359 milhões em 2015. A partir de então, há uma diminuição contínua, chegando a US$ 4.023 milhões em 2016, seguida de níveis bastante similares em 2017 e 2018, com US$ 4.862 milhões e US$ 4.802 milhões, respectivamente. Essa tendência sugere uma gestão eficiente de obrigações de curto prazo, com redução do volume de passivos circulantes ao longo do período.
No que diz respeito ao índice de liquidez rápida, há uma valorização substancial de 2014 para 2015, saindo de 1,68 para 2,87, indicando uma melhora na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos líquidos. Após esse pico, ocorre uma ligeira diminuição em 2016, para 1,97. Nos anos seguintes, 2017 e 2018, o índice permanece praticamente estável, com valores de 1,52 e 1,51, respectivamente, sugerindo uma manutenção da liquidez adequada, embora em patamares inferiores ao período de máxima liquidez em 2015. Esses movimentos indicam melhorias inicialmente acentuadas na liquidez durante 2015, seguidas de estabilização em níveis confortáveis para a empresa.
Índice de liquidez de caixa
31 de dez. de 2018 | 31 de dez. de 2017 | 31 de dez. de 2016 | 31 de dez. de 2015 | 31 de dez. de 2014 | ||
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Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | ||||||
Caixa e equivalentes | 2,008) | 2,337) | 4,009) | 10,077) | 2,291) | |
Total de ativos de caixa | 2,008) | 2,337) | 4,009) | 10,077) | 2,291) | |
Passivo circulante | 4,802) | 4,862) | 4,023) | 5,359) | 5,883) | |
Índice de liquidez | ||||||
Índice de liquidez de caixa1 | 0.42 | 0.48 | 1.00 | 1.88 | 0.39 | |
Benchmarks | ||||||
Índice de liquidez de caixaConcorrentes2 | ||||||
Schlumberger Ltd. | — | — | — | — | — |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
1 2018 cálculo
Índice de liquidez de caixa = Total de ativos de caixa ÷ Passivo circulante
= 2,008 ÷ 4,802 = 0.42
2 Clique no nome do concorrente para ver os cálculos.
A análise dos dados financeiros apresenta algumas tendências relevantes ao longo do período de 2014 a 2018. Observa-se que o total de ativos de caixa apresentou uma variação significativa, atingindo seu pico em 2015 com US$ 10.077 milhões, seguido de uma redução acentuada nos anos subsequentes, chegando a US$ 2.008 milhões em 2018. Essa dinâmica indica uma atividade de liquidez que foi elevada em 2015, possivelmente refletindo uma estratégia de fortalecimento de caixa ou melhorias temporárias na liquidez, seguida por uma diminuição substancial, sugerindo maior utilização de recursos ou menor captação de recursos neste período. O passivo circulante manteve-se relativamente estável ao longo dos anos, com valores próximos a aproximadamente US$ 4.800 milhões. A leve redução registrada de 2014 a 2016 e a estabilidade posterior indicam uma gestão que buscou manter um balanceamento razoável entre dívidas de curto prazo e outros passivos, possivelmente, para assegurar liquidez operacional. O índice de liquidez de caixa apresentou flutuações relevantes. Em 2014, o índice era de 0,39, indicando que o caixa cobria uma parcela menor do passivo circulante, o que é comum em empresas com alta alavancagem de curto prazo. Em 2015, houve um incremento expressivo para 1,88, indicando uma melhora na capacidade de atendimento às obrigações de curto prazo com os recursos de caixa disponíveis. Contudo, esse índice caiu drasticamente em 2016 para 1, retornando a valores próximos de 0,48 em 2017 e 0,42 em 2018, indicando uma deterioração na liquidez de caixa relativa às obrigações de curto prazo, provavelmente devido à redução significativa do caixa e manutenção de níveis de passivos similares aos anos anteriores. De modo geral, as informações sugerem uma fase de forte liquidez em 2015, seguida por um período de retração do caixa, resultando em uma posição de liquidez mais apertada no final do período analisado. Essas dinâmicas podem refletir mudanças nas operações, investimentos, financiamentos ou estratégias de gestão de caixa ao longo dos anos considerados.