Halliburton Co. (NYSE:HAL)

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma evolução na composição do endividamento e do patrimônio líquido ao longo do período de 2005 a 2018.

O montante de títulos a pagar e dívida de longo prazo apresentou variações consideráveis ao longo dos anos. Entre 2005 e 2008, os valores permaneceram relativamente estáveis, situando-se na faixa de aproximadamente US$ 2,6 bilhões a US$ 4,8 bilhões. A partir de 2009, houve um aumento expressivo, atingindo um pico de US$ 15,35 bilhões em 2015, seguido por uma redução gradual até aproximadamente US$ 10,45 bilhões em 2018.

O patrimônio líquido mostrou uma tendência de crescimento até 2011, quando atingiu seu ponto máximo de US$ 15,76 bilhões. Após esse ano, houve uma diminuição acentuada, chegando a cerca de US$ 8,32 bilhões em 2017, com uma recuperação ligeira em 2018 para aproximadamente US$ 9,52 bilhões. Essa variação indica oscilações na valorização patrimonial da empresa, possivelmente refletindo mudanças nos resultados acumulados, investimentos ou outros fatores patrimoniais.

O índice de dívida sobre patrimônio líquido apresentou variações ao longo do período, começando em 0,5 em 2005, indicando uma proporção de dívida relativamente moderada em relação ao patrimônio, e caindo para 0,31 em 2012, sugerindo uma redução na alavancagem financeira nesse período. Entretanto, a partir de 2012, esse índice voltou a crescer, atingindo valores de aproximadamente 1,32 em 2016, indicando um aumento significativo na alavancagem. Em 2017, o índice permaneceu elevado, por volta de 1,31, antes de reduzir para 1,1 em 2018, o que sugere uma leve diminuição no grau de endividamento relativo ao patrimônio, possivelmente refletindo estratégias de gestão de dívida ou de fortalecimento patrimonial.

De modo geral, a empresa passou por períodos de crescimento patrimonial, seguidos por momentos de retração, enquanto o nível de endividamento variou de forma marcada, especialmente a partir de 2012, em consequência de oscilações de volume de dívida versus patrimônio. Essas tendências indicam ajustes estratégicos na estrutura financeira ao longo do período, refletindo maiores ou menores níveis de alavancagem financeira em resposta ao ambiente de mercado e às políticas internas.