Halliburton Co. (NYSE:HAL)

Relação preço/lucro líquido (P/E)

Até 2014, o índice P/E não foi informado, mas observou-se um aumento expressivo até 2018, passando de um valor não disponibilizado para 16.54. Isso indica uma valorização do mercado em relação ao lucro líquido, sugerindo maior expectativa de crescimento ou menor atratividade relativa em 2018.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

O indicador apresentou estabilidade até 2016, após o que houve um pico de 30 em 2017, seguido de uma redução para 11.11 em 2018. Essa volatilidade sugere variações nas expectativas do mercado em relação à rentabilidade operacional da empresa, com um período de maior valorização relativa em 2017.

Relação preço/receita (P/S)

Nos primeiros dois anos, manteve-se relativamente estável em torno de 1.11 a 1.14. Em 2016, houve um aumento expressivo para 2.99, indicando uma maior valorização do mercado em relação à receita, seguida por uma diminuição para 1.98 em 2017 e posteriormente para 1.14 em 2018, retornando ao nível inicial e refletindo uma possível correção na percepção de valor.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

Esse índice apresentou uma diminuição de 2.25 em 2014 para 1.74 em 2015, indicando uma redução na valorização do mercado em relação aos valores contábeis. Houve aumento substancial em 2016 para 5.06 e ligeira diminuição para 4.91 em 2017, seguido de uma nova queda para 2.88 em 2018, sugerindo uma correção na percepção de valor da empresa em relação ao seu valor patrimonial.

Ao analisar os dados fornecidos, observa-se que o preço das ações apresentou uma tendência de alta entre 2015 e 2016, atingindo um pico de 54,88 dólares em 2016, seguido de uma significativa redução até 2018, quando atingiu 31,4 dólares. Essa oscilação sugere uma volatilidade no valor de mercado, possivelmente refletindo fatores específicos do setor ou da própria empresa durante esses anos.

O lucro por ação (EPS) demonstrou uma trajetória bastante instável ao longo do período. Em 2014, o EPS foi positivo, atingindo 4,12 dólares, porém em 2015 houve uma forte queda para -0,78 dólares, indicando uma perda por ação. Em 2016, o EPS caiu ainda mais, registrando -6,65 dólares, evidenciando um período de dificuldades financeiras ou baixa lucratividade. No ano seguinte, 2017, o EPS permaneceu negativo, em -0,53 dólares, embora em 2018 houve uma recuperação para 1,9 dólares, indicando uma melhora na rentabilidade por ação.

O índice P/E, mostrado apenas para 2014 e 2018, revela uma mudança substancial. Em 2014, o índice foi de 10,47, enquanto em 2018 aumentou para 16,54. Esse aumento sugere que, mesmo com a recuperação do EPS em 2018, o mercado passou a valorar a empresa a um múltiplo mais elevado, possivelmente devido a expectativas de recuperação ou melhorias futuras.

De modo geral, esses dados indicam um período de dificuldades financeiras nos anos intermediários, refletido na queda do EPS e na volatilidade do preço das ações, seguido por uma recuperação em 2018. A relação P/E também indica uma mudança na percepção do mercado em relação às perspectivas de crescimento da empresa ao longo do tempo.

Preço das ações

O preço das ações demonstrou uma variação significativa ao longo do período analisado. Após um pico de 54,88 dólares em 2016, houve uma redução acentuada no final de 2017, atingindo 46,7 dólares, seguida por uma nova queda até 31,4 dólares em 2018. Essa tendência indica uma volatilidade considerável e possíveis desafios enfrentados pela empresa nesses anos.

Lucro operacional por ação

O lucro operacional por ação apresentou um desempenho bastante instável. Em 2014, foi positivo, porém em 2015 houve uma queda para -0,19 dólares, e em 2016 um prejuízo mais expressivo de -7,82 dólares. Em 2017, houve recuperação, resultando em lucro de 1,56 dólares, seguido por um aumento até 2,83 dólares em 2018. Essa trajetória sugere períodos de dificuldades seguidos de recuperação operacional.

P/OP (Rácio financeiro)

O índice P/OP não está disponível para 2014 e 2015, mas mostra um aumento expressivo em 2016, chegando a um valor de 30, o que indica uma alta relação entre o preço das ações e o lucro operacional naquele ano. Em 2018, esse índice caiu para 11,11, refletindo uma diminuição na valorização relativa da ação frente ao lucro operacional, possivelmente devido à melhora na rentabilidade ou a uma redução da expectativa de mercado.

Preço das ações

Observa-se uma diminuição significativa no preço das ações de final de 2014 para final de 2015, seguido por uma recuperação em 2016, chegando a um pico de 54,88 dólares. Após esse pico, ocorre uma nova redução em 2017, e o valor volta a cair em 2018 para aproximadamente 31,4 dólares. Esse padrão indica volatilidade no mercado de ações, com períodos de recuperação intercalados por quedas acentuadas.

Vendas por ação

As vendas por ação apresentam uma tendência de queda ao longo do período, passando de 38,69 dólares em 2014 para 27,53 dólares em 2015, um decréscimo marcante. Em 2016, há uma forte queda, chegando a 18,33 dólares, que permanece relativamente baixa em 2017, com ligeiro aumento para 23,57 dólares, mas sem recuperar o patamar inicial. Em 2018, os valores mantêm-se próximos, em torno de 27,5 dólares, indicando uma recuperação parcial, porém sem a retomada dos níveis iniciais.

P/S (Rácio preço/vendas)

O rácio P/S inicia em 1,11 em 2014, com uma leve elevação para 1,14 em 2015. Em 2016, há um aumento substancial para 2,99, sinalizando que o preço das ações estava relativamente alto em relação às vendas da empresa, possivelmente refletindo expectativas de crescimento ou sobrevalorização. Em 2017, esse rácio diminui para 1,98, indicando uma redução na valorização relativa, e em 2018, volta a diminuir para 1,14, retornando a níveis iniciais, o que pode sugerir uma estabilização na percepção do mercado quanto às vendas da companhia.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de 2014 a 2018, observa-se uma tendência de queda no preço das ações, que teve valor inicial de 43,12 dólares em 2014, atingindo 31,35 dólares em 2015, aumentando para 54,88 dólares em 2016, seguido por uma posterior redução para 46,70 dólares em 2017 e chegando a 31,40 dólares em 2018. Essa oscilação indica uma volatilidade significativa no valor de mercado ao longo do tempo, com um pico em 2016.

O valor contábil por ação (BVPS) apresentou uma diminuição acentuada de 19,15 dólares em 2014 para 10,85 dólares em 2016, sinalizando uma redução no patrimônio líquido por ação durante esse período. Nos anos seguintes, houve uma leve recuperação, atingindo 10,91 dólares em 2018, o que sugere uma estabilização ou pequeno aumento no valor patrimonial por ação após 2016.

O rácio P/BV mostrou variações marcantes no período analisado. Em 2014, apresentava-se em 2,25, declinando para 1,74 em 2015, o que indica uma diminuição na valorização do mercado em relação ao valor contábil. Em 2016, o rácio disparou para 5,06, refletindo uma valorização de mercado superior ao valor contábil, possivelmente devido a expectativas positivas ou outros fatores de mercado. Em 2017, manteve-se elevado em 4,91, antes de uma significativa redução para 2,88 em 2018, indicando uma diminuição na valorização relativa das ações em relação ao valor patrimonial, o que pode estar associado às mudanças no preço das ações ou nos indicadores contábeis.

De modo geral, os dados revelam um período de alta volatilidade nos preços das ações, acompanhada por uma redução no valor contábil por ação, até uma estabilização parcial no final do período. O comportamento do rácio P/BV sugere alterações na percepção do mercado sobre o valor da companhia, destacando momentos de valorização significativa e períodos de correção ao longo dos anos.