Halliburton Co. (NYSE:HAL)

Observa-se que o lucro líquido atribuído à empresa apresentou flutuações significativas ao longo do período analisado. Entre 2005 e 2007, houve um crescimento expressivo, culminando em um pico de aproximadamente US$ 3.499 milhões em 2007, seguido por uma redução em 2008 e 2009. A partir de 2010, o lucro retomou uma trajetória de crescimento, atingindo seu ponto máximo de US$ 3.500 milhões em 2014. Contudo, em 2015, houve uma reversão acentuada com um prejuízo de US$ 671 milhões, que se agravou drasticamente em 2016, chegando a um prejuízo de US$ 5.763 milhões. Depois disso, a empresa voltou a apresentar lucros em 2017 e 2018, com valores de US$ 1.656 milhões e US$ 1.656 milhões, respectivamente.

O patrimônio líquido da empresa demonstrou uma tendência de crescimento até 2014, atingindo seu pico de aproximadamente US$ 16.265 milhões em 2011, seguido por uma queda até 2016, com valor próximo de US$ 9.409 milhões. Após esse ponto, houve uma recuperação, atingindo aproximadamente US$ 9.522 milhões em 2018, próximo ao nível de 2014, indicando uma volta parcial à situação patrimonial anterior às perdas mais severas de 2015 e 2016.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresentou alta considerável em 2007, chegando a 50,96%, refletindo um período de maior rentabilidade. Seguiu-se uma redução substancial em 2008 e 2009, com o ROE caindo para níveis mais baixos, evidenciando maior volatilidade dos resultados. Nos anos seguintes, o ROE oscilou, atingindo picos em 2011 e 2014, com valores acima de 21%, mas também enfrentou períodos de perdas relativas, notadamente em 2012, com ROE de 16,71%, e em 2015, com um valor negativo de -4,34%. Após 2015, o ROE voltou a mostrar recuperação em 2018, alcançando 17,39%, apesar de ainda carregar sinais de instabilidade e oscilação ao longo do período.

De modo geral, a análise revela uma empresa que experimentou períodos de forte rentabilidade e crescimento até 2014, seguidos por anos de volatilidade, prejuízos e remendos que impactaram consideravelmente sua rentabilidade e patrimônio líquido. Esses indicadores refletem um ciclo econômico de recuperação após momentos de crise financeira, aliados à volatilidade de resultados que podem estar ligados a fatores externos do setor ou internos de gestão financeira.