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Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
Ao analisar as tendências observadas ao longo do período de cinco anos, destaca-se uma mudança significativa na composição da receita da empresa. A proporção proveniente de serviços variou entre aproximadamente 70% a 77%, apresentando uma leve preferência de foco nesta atividade, especialmente em 2018, quando atingiu 76,87%. Por outro lado, a participação de vendas de produtos variou entre cerca de 23% e 29%, indicando uma consistente dependência de serviços, embora com variações pontuais.
De uma perspectiva de custos, observa-se uma elevação no custo dos serviços em relação à receita, passando de 63,76% em 2014 para 69,14% em 2018, evidenciando uma tendência de aumento na margem de custo nessa área. Similarmente, o custo das vendas de produtos também aumentou sua proporção ao longo do tempo, embora com maior volatilidade, atingindo 23,73% em 2016 antes de reduzi-lo a 18,41% em 2018. A soma dos custos relacionados à atividade operacional totalizou uma proporção significativa da receita, permanecendo acima de 87% em todos os anos, refletindo uma pressão constante nas margens de lucro bruto.
O lucro bruto apresentou uma tendência de declínio durante o período, caindo de 16,25% em 2014 para seu ponto mais baixo de 5,44% em 2016. Posteriormente, houve recuperação, atingindo 12,44% em 2018. Essa redução expressiva entre 2014 e 2016 indica uma deterioração na eficiência operacional ou aumento nos custos, com uma subsequente melhora parcial ao final do período analisado.
Custos relacionados à fusão, rescisões e imparidades tiveram impacto variável, sendo particularmente elevados em 2016, atingindo 25,54% da receita. Esses itens contribuíram para uma maior volatilidade nos resultados operacionais, que, após um contraste de prejuízo de 0,7% em 2015, apresentaram um prejuízo expressivo de 42,66% em 2016, antes de uma recuperação para 10,28% de lucro líquido em 2018. Essa dinâmica sugere que eventos extraordinários, como custos de fusão e imparidades, impactaram negativamente e de forma pontual a rentabilidade.
O resultado operacional refletiu essa tendência de deterioração e recuperação, apresentando prejuízo em 2015 e 2016, antes de melhorar em 2017 e 2018, chegando a 10,28%. Similarmente, o resultado líquido seguiu esse padrão, com prejuízo pronunciado no meio do período (-36,31% em 2016) e retomada de lucros finais em 2018 (6,91%).
Despesas com juros tiveram uma redução ao longo do período, saindo de 1,2% em 2014 para 2,49% em 2018, enquanto o retorno de juros também apresentou aumento em 2016, mas permaneceu relativamente controlado posteriormente. Assim, a despesa líquida de juros diminuiu de 1,17% a -2,31%, contribuindo para a melhora geral nos resultados de final de período.
O impacto de impostos sobre o resultado operacional foi variável, com benefício de imposto de renda registrado em 2015 (+1,16%) e prejuízos em outros anos, especialmente em 2016 e 2017, que influenciaram negativamente o resultado final. Esses fatores resultaram em um prejuízo líquido de 36,31% em 2016, antes de uma reversão parcial para lucros de 6,91% em 2018.
Em síntese, o período analisado revelou uma trajetória marcada por prejuízos significativos em 2015 e 2016, correlacionados a aumento de custos, imparidades e eventos extraordinários, seguido por uma fase de recuperação e melhoria nos resultados finais. Ainda assim, as margens de rentabilidade apresentaram alta volatilidade, refletindo desafios operacionais e efeitos de itens não recorrentes ao longo do período.