Baxter International Inc. (NYSE:BAX)

Observa-se uma tendência de crescimento progressivo nos principais passivos financeiros ao longo do período analisado, indicando uma ampliação das obrigações financeiras da empresa. A dívida de curto prazo apresenta variações, com picos notáveis em determinados trimestres, como o final de 2011 e durante 2012, antes de apresentar uma redução a partir de 2014. Este comportamento sugere uma gestão de liquidez que buscou regularizar ou alongar o perfil de dívidas de curto prazo ao longo do tempo.

O componente referente aos vencimentos atuais de dívidas de longo prazo e obrigações de arrendamento mercantil revela um aumento significativo no início de 2012, atingindo seu ápice, seguido de uma estabilidade relativa até meados de 2013, com algumas reduções posteriores. Isso indica uma liquidação crescente de dívidas de longo prazo e uma possível rolagem ou refinanciamento dessas obrigações na segunda metade do período.

As contas a pagar e passivos acumulados demonstram uma tendência de crescimento contínuo até o final de 2013, atingindo níveis elevados e, posteriormente, uma diminuição durante 2014 e 2015, sugerindo uma redução do volume de obrigações de curto prazo de passagem, possivelmente devido ao pagamento ou refinanciamento dessas dívidas.

O passivo circulante mantêm altos valores ao longo de todo o período, crescendo especialmente de 2011 até 2015, acompanhado de uma maior discreção na redução em 2016, o que pode indicar a permanência de uma estratégia de gestão de curto prazo com elevados saldos, embora os valores tenham apresentando algum giro na segunda metade do período.

O passivo não circulante, por sua vez, mostra um aumento expressivo a partir de 2012, atingindo picos ao redor de 2014 e 2015, refletindo uma maior alavancagem de longo prazo, possivelmente para financiar investimentos e crescimento, dado o aumento abrangente de passivos perante o patrimônio líquido.

O total do passivo acompanha essa tendência de aumento ao longo do período, chegando a valores elevados em 2014 e 2015, refletindo o maior grau de endividamento agregado.

O patrimônio líquido apresenta-se relativamente estável inicialmente, com crescimento gradual até 2013, impulsionado pelos lucros acumulados, que atingem picos significativos nesta fase, indicando geração consistente de resultados ao longo do período. A composição do patrimônio também revela aumento no valor dos lucros não distribuídos, sugerindo retenção de lucros para reforço do capital próprio.

Por outro lado, o valor das ações em tesouraria mostra uma tendência de acúmulo negativo, indicando recompra de ações ao longo dos anos, o que pode refletir estratégias de aumento do valor por ação ou de gestão de capital próprio.

O total do patrimônio líquido acompanha o crescimento das ações nominadas, com aumento contínuo até 2015, tendo seus maiores picos neste momento. Entretanto, há uma tendência de estabilização ou leve redução em 2016.

Por fim, o total do patrimônio líquido combinado com o passivo evidencia uma expansão sustentada do balanço patrimonial, indicando crescimento do ativo total, enquanto o patrimônio líquido representa uma parcela relativamente constante, indicando uma estratégia de financiamento que combina o aumento de capital interno com incremento de endividamento.