Old Dominion Freight Line Inc. (NASDAQ:ODFL)

Índice de giro de recebíveis

O índice mostra uma tendência geral de estabilização na maior parte do período, com variações leves próximas de valores entre aproximadamente 8,34 e 10,99. Houve um aumento significativo ao longo do período, particularmente mais acentuado no final de 2022 e início de 2023, quando atingiu valores quase em torno de 10,8 a 10,99. Essas mudanças podem indicar uma maior eficiência na geração de receitas a partir dos recebíveis ou mudanças na política de gestão de contas a receber.

Índice de rotatividade a pagar

Este índice apresenta maior volatilidade ao longo do período, variando entre valores baixos, próximos a 36,43, até picos próximos a 76,89. De modo geral, houve períodos de alta rotatividade, especialmente no final de 2019 e início de 2020, seguidos de uma redução por volta de 2021, com alguns picos subsequentes. Essa flutuação sugere alterações na gestão de obrigações com fornecedores, refletindo possíveis alterações na política de pagamento ou condições de mercado.

Índice de giro de capital de giro

O índice mostra uma tendência de aumento contínuo ao longo do tempo, partindo de valores inferiores a 6,00 em 2020 até alcançar aproximadamente 26,15 no meio de 2023. Essa tendência indica uma maior eficiência na utilização do capital de giro, possivelmente impulsionada por melhorias na gestão de ativos e passivos circulantes, bem como maior agilidade na estrutura financeira.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias permanece relativamente consistente na faixa de 33 a 44 dias ao longo do período. Pequenas oscilações podem refletir mudanças pontuais na política de recebíveis ou condições de cobrança, mas, de modo geral, demonstra estabilidade no ciclo de recebimentos.

Dias de rotação de contas a pagar

Ao longo do tempo, há uma tendência de ligeiro aumento no número de dias de pagamento, variando de aproximadamente 5 a 10 dias. Essa movimentação sugere uma possível estratégia de alongamento no prazo de pagamento, o que pode impactar o fluxo de caixa, embora de forma moderada, já que os valores permanecem relativamente baixos na maioria dos períodos analisados.

O padrão das receitas de operações revela uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período analisado. Os valores começaram em aproximadamente US$ 925 milhões no primeiro trimestre de 2018 e apresentaram aumento consistente, atingindo cerca de US$ 1,94 bilhão no último trimestre de 2022. Essa evolução indica um aumento evidente na capacidade de geração de receita, refletindo possivelmente uma expansão operacional ou aumento na demanda pelos serviços oferecidos.

Em relação às contas a receber de clientes, menos provisões, observa-se que esses valores também tiveram um crescimento constante ao longo do tempo, passando de aproximadamente US$ 413 milhões em março de 2018 para cerca de US$ 578 milhões em março de 2023. Apesar de oscilações pontuais, a tendência geral demonstra que a carteira de recebíveis aumentou, o que pode correlacionar-se ao crescimento das receitas de operações.

O índice de giro de recebíveis demonstrou variações ao longo do período, refletindo oscilações na eficiência na realização do ciclo de recebimento de clientes. Inicialmente inexistente na primeira coleta, a métrica aparece a partir do segundo trimestre de 2018 e apresenta variações moderadas entre aproximadamente 8,31 e 10,99. Destaca-se que, um ciclo de giro mais elevado sugere maior eficiência na recuperação de créditos, enquanto valores mais baixos indicam períodos de maior tempo para recebimento. A tendência geral mostra que, após flutuações, o índice atingiu níveis elevados próximos a 10,99 na metade de 2023, indicando uma melhora na eficiência de gestão dos recebíveis.

De modo geral, a análise aponta para uma performance financeira positiva e sustentável, com crescimento consistente das receitas e dos ativos correlacionados, aliado a melhorias na eficiência na recuperação de créditos ao longo do período de análise.

Ao analisar as tendências de receita de operações ao longo do período, observa-se uma evolução positiva consistente. A receita apresentou crescimento contínuo desde 2018, passando de aproximadamente US$ 925 milhões no primeiro trimestre de 2018 para cerca de US$ 1,44 bilhões no último trimestre de 2021, atingindo patamares superiores a US$ 1,66 bilhões no primeiro semestre de 2022. Apesar de uma leve redução nos últimos trimestres de 2022, os valores finais continuam significativamente superiores aos de 2018, indicando uma expansão sustentada na geração de receitas ao longo dos anos.

Quanto às contas a pagar, há uma evolução ascendente ao longo do período, refletindo um aumento na alavancagem de curto prazo. Os valores passaram de aproximadamente US$ 78 mil no primeiro trimestre de 2018 a mais de US$ 119 mil no segundo trimestre de 2023. Essa evolução pode indicar maior volume de operações ou estratégias de gestão de capital de giro que permitiram o aumento do passivo circulante ao longo do tempo. É importante notar a crescente volatilidade nos valores, especialmente a partir de 2021, o que pode estar relacionado a ajustes na política de pagamento ou expansão operacional.

O índice de rotatividade a pagar demonstra variações consideráveis ao longo do período, refletindo mudanças na eficiência na gestão das contas a pagar. Durante 2018 e parte de 2019, esse índice permaneceu relativamente estável, situando-se na faixa de aproximadamente 48 a 52. A partir de meados de 2019, observa-se uma tendência de aumento, atingindo valores superiores a 75 no final de 2020, o que indica uma maior frequência de pagamento ou menor prazo médio de pagamento. Na sequência, há uma desaceleração, com índices caindo para patamares próximos a 36 a 43 durante 2021, seguidos por novos picos próximos a 61 a 62 em 2022, sugerindo ajustes na política de pagamento ou variações na gestão de contas a pagar em relação ao volume de compras ou obrigações.

De modo geral, a análise revela uma empresa com crescimento sustentável na receita, acompanhada por aumentos proporcionais em seus passivos circulantes, acompanhados por flutuações na rotatividade de contas a pagar. Essas tendências podem indicar uma estratégia de expansão, gerenciamento de liquidez e políticas de pagamento que evoluíram ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma tendência de crescimento consistente na receita de operações ao longo do período, com destaque para o aumento expressivo no final de 2021 e início de 2022, atingindo picos próximos a 1,6 milhão de dólares em mar/2022 e jun/2022. Essa evolução sugere uma ampliação na capacidade de geração de receita ao longo do tempo, embora haja uma leve redução nas cifras a partir de jun/2022 até dez/2022.

O capital de giro apresentou variações ao longo do período, crescendo de aproximadamente 270 milhões de dólares no início de 2018 para um pico de cerca de 870 milhões de dólares em dez/2020. Após esse ponto, houve uma redução progressiva, chegando a aproximadamente 228 milhões de dólares em jun/2023. Essa dinâmica indica uma expansão inicial do capital de giro, seguida por uma posterior contenção ou ajuste financeiro ao longo de 2021 e 2022.

Quanto ao índice de giro do capital de giro, foi registrado um aumento contínuo ao longo do período, saindo de valores inferiores a 6 no final de 2018 e atingindo um pico de 26,15 em jun/2023. Essa tendência sinaliza uma melhora na eficiência na utilização do capital de giro para gerar receita, refletindo provavelmente uma gestão mais eficaz de ativos circulantes e passivos, ou uma maior rotatividade de ativos operacionais.

De modo geral, a análise revela uma fase de crescimento na receita e na eficiência operacional, acompanhada de ajustes no capital de giro para sustentar esse crescimento. A redução do capital de giro a partir de 2020, associada ao aumento na rotatividade, sugere uma estratégia de otimização de recursos, potencialmente visando maior rentabilidade ou adaptação às condições de mercado.

Índice de giro de recebíveis

Desde o início do período analisado até o quarto trimestre de 2019, o índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de leve aumento, passando de valores inferiores a 9,46 no segundo trimestre de 2018 para cerca de 10,82 no primeiro trimestre de 2022. Entre os trimestres de 2022 e 2023, o índice permaneceu relativamente estável, situando-se na faixa de 10,94 a 10,99. Essa estabilidade sugere uma gestão eficiente do ciclo de recebimentos, com um ligeiro aumento na frequência de giro ao longo do tempo.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias de contas a receber se manteve relativamente consistente durante o período, variando entre 33 e 44 dias. Houve uma leve redução até 33 dias no segundo trimestre de 2023, indicando possível melhoria na liquidez ou na eficiência na cobrança. No geral, os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma tendência de estabilidade, com pequenas variações ao longo do período.

Ao analisar a evolução do Índice de rotatividade a pagar ao longo do período, observa-se uma significativa variação. No início de 2019, o índice apresenta valores próximos de 51, passando por oscilações ao longo de 2019 e 2020, chegando a um pico de aproximadamente 76,89 em dezembro de 2020. Em 2021, há uma tendência de redução, chegando a um valor de 36,43 no último trimestre do ano, antes de retomar uma trajetória de aumento até atingir 61,56 no segundo trimestre de 2023. Essa variação sugere mudanças nos prazos de pagamento ou na gestão de contas a pagar, possivelmente refletindo estratégias de extensão de prazos ou melhorias na liquidez.

Já os dias de rotação de contas a pagar demonstram uma maior estabilidade, com valores variando entre 5 e 10 dias ao longo dos períodos analisados. Essa estabilidade sugere uma rotina operacional mantida dentro de prazos relativamente curtos, indicando práticas consistentes de pagamento a fornecedores ou credores. A menor variabilidade nesse indicador pode refletir uma política específica de pagamento, com preferência por liquidação em prazos curtos, ou condições contratuais favoráveis.

Em conjunto, esses indicadores apontam para uma gestão de contas a pagar que, embora apresente oscilações no índice de rotatividade, mantém uma estrutura de pagamento com prazos relativamente constantes, o que pode contribuir para uma gestão eficiente do fluxo de caixa e relacionamento com credores. As variações no índice de rotatividade podem estar relacionadas a mudanças estratégicas pontuais ou condições conjunturais, mas, de modo geral, refletem uma política de pagamento que busca equilíbrio entre prazos e liquidez.