Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
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- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Índice de liquidez corrente desde 2015
- Índice de giro total dos ativos desde 2015
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2015
- Acréscimos agregados
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Nos últimos cinco anos, observa-se uma tendência de crescimento expressivo no total do passivo, que triplicou aproximadamente, passando de US$ 208,7 milhões em dezembro de 2017 para US$ 3,2 bilhões em dezembro de 2021. Este aumento reflete uma intensificação na alavancagem financeira da empresa, especialmente nas categorias de passivo circulante e não circulante, que também apresentaram incremento significativo, indicando maior necessidade de financiamento de suas operações e compromissos.
Dentro do passivo circulante, há um aumento acentuado nos valores de obrigações relacionadas ao marketplace, fundos a pagar aos vendedores e despesas acumuladas, sugerindo crescimento na volumetria de operações e obrigações de curto prazo. A dívida de longo prazo, por sua vez, também registre um crescimento relevante, passando de dados ausentes em 2017 para US$ 2,3 bilhões em 2021, o que indica uma estratégia de financiamento de longo prazo com maior endividamento.
O patrimônio líquido apresentou alguma volatilidade ao longo do período, começando em aproximadamente US$ 396,9 milhões em 2017, chegando a um pico de US$ 742,4 milhões em 2021, antes de recuar para US$ 628,6 milhões em 2021. Este comportamento está muito associado às mudanças nos lucros acumulados, que apresentaram uma forte recuperação a partir do déficit de aproximadamente US$ 96,3 milhões em 2017 para um saldo positivo de US$ 71,7 milhões em 2021, indicando uma melhora na rentabilidade acumulada.
As outras receitas e perdas abrangentes acumuladas apresentaram grande volatilidade, concluindo o período com uma perda de aproximadamente US$ 75 milhões em 2021, o que ressalta ganhos de capital, ajustes de reavaliação ou outros fatores não operacionais que impactaram negativamente o resultado global.
A provisão de fornecedores, passivos relacionados à remuneração dos funcionários e obrigações de impostos diferidos sinalizam o aumento do volume de obrigações fiscais, trabalhistas e de fornecedores, refletindo crescimento na atividade operacional e no endividamento associado às despesas e obrigações fiscais decorrentes do aumento de receita e de operações.
Em síntese, a análise demonstra uma estratégia de crescimento agressivo, apoiada por um aumento substancial no endividamento, tanto de curto quanto de longo prazo, acompanhada de melhorias na geração de lucros. No entanto, há sinais de volatilidade na composição do patrimônio líquido devido a fatores não operacionais e eventuais ajustes contábeis, demandando monitoramento constante dos indicadores de solvência e rentabilidade.