Estrutura do balanço: activo
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31), 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31).
Observa-se uma considerável variação na composição do ativo total ao longo dos anos analisados, indicando mudanças estratégicas na alocação de recursos da empresa.
O percentual de caixa e equivalentes de caixa apresentou uma tendência de diminuição de 52,09% em 2017 para 40,69% em 2018, seguido por uma redução significativa para 28,74% em 2019. Após esse período, houve um aumento expressivo para 51,74% em 2020, antes de uma forte redução para 20,36% em 2021. Essa oscilação sugere ajustes na liquidez imediata, possivelmente refletindo estratégias de gestão de caixa ou necessidades de investimento.
Investimentos de curto prazo tiveram aumento de 4,15% em 2017 para 28,53% em 2018, permanecendo elevados até 2019, com 24,25%, e posteriormente declinaram para 17,68% em 2020, caindo ainda mais para 5,33% em 2021, indicando uma redução nas applicationes de curto prazo, possivelmente devido ao uso ou venda desses ativos.
Contas a receber líquidas tiveram uma redução acentuada de 5,56% em 2017 para apenas 1,36% em 2018, com continuidade na diminuição até 0,71% em 2021, reforçando a tendência de menor concentração de créditos a receber ao longo do período.
Contas de fundos a receber e de vendedores também apresentaram redução de 7,37% em 2017 para 2,34% em 2018, permanecendo em patamares baixos até 2021, indicando menor exposição ou concentração nesse tipo de ativo.
O ativo circulante, que compreende caixa, investimentos, contas a receber e outros ativos líquidos, variou de 72,54% em 2017 para 75,43% em 2018, após apresentando uma redução para 59,72% em 2019, seguido de aumento expressivo para 78,8% em 2020 e posterior queda para 35,01% em 2021. Tal padrão sugere uma reorganização na composição do ativo circulante relacionada às estratégias de liquidez e operações.
Caixa restrito apresentou declínio gradual de 0,88% em 2017 para 0,14% em 2021, refletindo uma política de restrição de caixa que se fortaleceu ao longo do tempo.
Os bens e equipamentos líquidos tiveram uma forte redução de 19,42% em 2017 para 13,33% em 2018, e posteriormente para 9,39% em 2019, mas apresentaram recuperação parcial para 7,18% em 2021, indicando uma redução de ativos tangíveis ao longo dos anos, possivelmente devido à depreciação ou venda de ativos.
A conta de boa vontade ocupou uma parcela relativamente constante em 2017 (6,36%) e 2018 (4,16%), aumentou expressivamente em 2019 para 8,99%, declinando em 2020, porém, apresentando um aumento marcante para 35,78% em 2021. A elevação em 2021 pode estar relacionada a avaliações de ativos de incorporação ou aquisição.
Ativos incorpóreos líquidos mostraram crescimento contínuo, passando de 0,68% em 2017 para 15,85% em 2021, indicando maior valorização de ativos intangíveis ou investimentos em propriedade intelectual, marcas ou patentes.
Tributos diferidos ativos tiveram comportamento variável, com aumento significativo em 2018 (2,6%) e redução em 2020, seguido de retomada em 2021 para 2,5%, refletindo mudanças na contabilização de diferenças temporárias tributárias.
Investimentos de longo prazo tiveram momento de ausência de dados até 2019, onde atingiram 5,79%, posteriormente diminuindo para 2,22% em 2021, possivelmente indicando movimentações em investimentos de maior duração.
Outros ativos tiveram leve aumento ao longo do período, passando de 0,09% em 2017 para 1,33% em 2021, indicando diversificação de ativos adicionais ao longo do tempo.
Por sua vez, o ativo não circulante apresentou uma tendência inversa ao ativo circulante, iniciando com 27,46% em 2017, caindo para 24,57% em 2018, crescendo expressivamente para 40,28% em 2019, e reduzindo novamente para 21,2% em 2020, antes de um expressivo aumento para 64,99% em 2021. Essa oscilação reflete ajustes na estrutura de ativos de longo prazo, com ênfase crescente em 2021 na composição de ativos não circulantes.
De modo geral, a análise revela uma significativa mudança na estrutura do ativo total ao longo do período, com períodos de aumento de ativos líquidos e ativos de longo prazo em momentos distintos. As variações indicam alterações estratégicas na liquidez, na composição de ativos e na valorização de ativos incorpóreos, refletindo uma dinâmica de gestão e adaptação às necessidades operacionais e de crescimento da empresa.