Demonstração de resultados
Dados trimestrais
A demonstração de resultados apresenta informações sobre os resultados financeiros das atividades comerciais de uma empresa durante um período de tempo. A demonstração de resultados comunica quanto de receita a empresa gerou durante um período e qual o custo que ela incorreu em conexão com a geração dessa receita.
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2022-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-K (Data do relatório: 2022-01-29), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-01), 10-K (Data do relatório: 2021-01-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-02), 10-K (Data do relatório: 2020-02-01), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-02), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-03), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-04), 10-K (Data do relatório: 2019-02-02), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-03), 10-Q (Data do relatório: 2018-08-04), 10-Q (Data do relatório: 2018-05-05), 10-K (Data do relatório: 2018-02-03), 10-Q (Data do relatório: 2017-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2017-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2017-04-29), 10-K (Data do relatório: 2017-01-28), 10-Q (Data do relatório: 2016-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2016-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2016-04-30).
Ao analisar as tendências apresentadas nos dados trimestrais, observa-se que as vendas líquidas apresentaram uma trajetória de crescimento ao longo do período, com variações que refletem uma recuperação após quedas pontuais. Desde o início do período até o primeiro trimestre de 2018, os valores mostraram uma tendência de aumento, atingindo picos no último trimestre de 2017. Desde então, houve oscilações de alta e baixa, mas a tendência geral indica uma estabilização nos valores de vendas líquidas na faixa acima de US$ 6,3 bilhões.
O custo das vendas acompanhou de perto as vendas líquidas, mantendo uma proporção relativamente constante, o que resultou em margens brutas variáveis porém sustentáveis ao longo do tempo. Em alguns períodos de aumento de vendas, houve também incremento no custo, mantendo o lucro bruto estável ou em leve alta até meados de 2018, alcançando picos próximos a US$ 2 bilhões. A partir de meados de 2019, notam-se oscilações na margem bruta, refletidas em variações no lucro bruto, que, após períodos de estabilidade, apresentaram aumento expressivo, especialmente de 2020 em diante.
As despesas com vendas, gerais e administrativas demonstraram uma tendência de crescimento gradual ao longo do período, apresentando aumentos constantes, embora de forma moderada, o que impactou a margem operacional da empresa. Essa continuidade de elevação nas despesas resultou em um resultado operacional que variou de positivos a negativos, sendo que o maior prejuízo operacional se manifestou no segundo trimestre de 2019, atribuível ao impacto de prejuízos relacionados a ágio e imparidades, refletindo uma deterioração significativa na rentabilidade operacional nesse período específico.
O prejuízo de ágio foi reportado a partir de meados de 2017, atingindo valores expressivos de aproximadamente US$ 2,7 bilhões, o que provocou um impacto substancial nos prejuízos líquidos reportados. As imparidades também aumentaram consideravelmente nesta fase, refletindo dificuldades comerciais ou de avaliação de ativos. Essas perdas de valor contribuíram para prejuízos operacionais severos, especialmente no segundo trimestre de 2019, quando o resultado operacional tornou-se negativo durante esse período.
Os resultados antes do imposto de renda refletiram uma forte volatilidade, com picos significativos negativos em certos períodos, especialmente na metade de 2019. A provisão para imposto de renda variou bastante, aumentando em períodos de prejuízo operacional e encolhendo em trimestres de resultados mais positivos. Apesar dessas flutuações, o lucro líquido apresentou crescimento em alguns trimestres, atingindo valores máximos no primeiro trimestre de 2021 e novamente em 2022, correlacionando-se às oscilações no resultado operacional e ao impacto de imparidades e despesas extraordinárias.
Por fim, o resultado líquido evidencia um ciclo de recuperação após períodos de prejuízos de substância relevante transitória, especialmente no segundo trimestre de 2019 e primeiro trimestre de 2020, onde o impacto de perdas extraordinárias foi expressivo. Observa-se uma melhora gradual na lucratividade nos períodos mais recentes, indicando uma possível retomada de desempenho financeiro mais consistente, embora com a presença de fatores de risco ligados a imparidades e custos relacionados à estrutura de vendas e despesas administrativas.