DexCom Inc. (NASDAQ:DXCM)

Nos anos analisados, observa-se uma tendência consistente de deterioração dos índices de liquidez da empresa ao longo do período de 2018 a 2022. O índice de liquidez corrente apresentou uma queda significativa, passando de 7,64 em 2018 para 1,99 em 2022, indicando uma redução na capacidade da empresa em cobrir suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes.

De forma semelhante, o índice de liquidez rápida também mostrou diminuição ao longo do período, saindo de 7,25 em 2018 para 1,72 em 2022, refletindo uma diminuição na capacidade de cobrir passivos circulantes com ativos líquidos, excluindo estoques. A redução contínua sugere uma possivel diminuição na liquidez imediata da empresa.

O índice de liquidez de caixa também apresentou declínio, passando de 6,23 em 2018 para 1,34 em 2022. Essa tendência aponta para uma redução no montante de caixa e equivalentes de caixa disponível para atender às obrigações de curto prazo, reforçando a percepção de agravamento da liquidez ao longo dos anos considerados.

De maneira geral, todos os três indicadores de liquidez demonstram uma tendência de queda contínua, o que pode indicar desafios crescentes na gestão de solvência de curto prazo, ou uma mudança na estrutura de ativos da empresa. A redução significativa de todos eles até o último período analisado sugere a necessidade de avaliação de estratégias de liquidez e gerenciamento de caixa para evitar pressões financeiras futuras.

Ativo Circulante

Observa-se um crescimento consistente no ativo circulante ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 1,7 bilhão em 2018 para aproximadamente US$ 3,7 bilhões em 2022. Essa tendência indica uma expansão nos recursos de curto prazo disponíveis para a operação da empresa, sugerindo potencial aumento na liquidez ou maior necessidade de capital de giro.

Passivo Circulante

O passivo circulante também apresentou aumento considerável, passando de cerca de US$ 222 milhões em 2018 para aproximadamente US$ 1,84 bilhão em 2022. Este crescimento mais acelerado em relação ao ativo circulante pode apontar para maior nível de obrigações de curto prazo, o que pode impactar a liquidez da empresa.

Índice de Liquidez Corrente

O índice de liquidez corrente, que mede a capacidade de a empresa cumprir suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, revela uma redução evidente ao longo do período. Em 2018, esse índice era de 7,64, indicando uma posição de liquidez bastante confortável, mas caiu para 1,99 em 2022, o que representa uma diminuição significativa na margem de segurança para cobrir passivos circulantes com ativos de curto prazo.

Total de ativos rápidos

Observa-se um aumento contínuo no total de ativos rápidos ao longo dos anos, passando de aproximadamente US$ 1,61 bilhão em 2018 para cerca de US$ 3,17 bilhões em 2022. Esse crescimento indica uma expansão na disponibilidade de ativos líquidos, o que pode fortalecer a liquidez de curto prazo da empresa.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou crescimento significativo, de aproximadamente US$ 222,4 milhões em 2018 para aproximadamente US$ 1,84 bilhão em 2022. Esse aumento sugere uma ampliação das obrigações de curto prazo, o que pode estar relacionado a crescimento de operações ou à capitalização de dívidas de curto prazo.

Índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida teve uma redução marcada, de 7,25 em 2018 para 1,72 em 2022. Apesar de uma quantidade crescente de ativos líquidos e passivos circulantes, a relação entre esses elementos diminuiu significativamente, indicando que, proporcionalmente, o passivo circulante cresceu mais rapidamente do que os ativos líquidos. Essa tendência pode sinalizar uma redução na margem de segurança para atender às obrigações de curto prazo, exigindo atenção na gestão de liquidez.

Total de ativos de caixa

Ao longo do período analisado, o ativo de caixa da empresa apresentou crescimento significativo, passando de aproximadamente US$ 1,39 bilhão em dezembro de 2018 para cerca de US$ 2,75 bilhões em dezembro de 2021, atingindo um pico de US$ 2,73 bilhões em 2021. No entanto, houve uma redução para aproximadamente US$ 2,46 bilhões em 2022. Essa tendência indica um aumento considerável na liquidez líquida ao longo dos anos de 2018 a 2021, seguido por uma ligeira diminuição em 2022.

Passivo circulante

O passivo circulante acompanhou uma trajetória ascendente, saindo de aproximadamente US$ 222 milhões em dezembro de 2018 para cerca de US$ 611 milhões em 2020, chegando a aproximadamente US$ 721 milhões em 2021. Em 2022, houve um aumento expressivo, atingindo aproximadamente US$ 1,84 bilhão. Essa escalada no passivo circulante evidencia aumento nas obrigações de curto prazo ao longo do período, especialmente acentuada em 2022.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de pagamento de obrigações de curto prazo com recursos líquidos, mostrou uma tendência de declínio contínuo ao longo dos anos. Em 2018, o índice era de 6,23, o que indica uma situação de alta liquidez. Esse valor diminuiu para 4,26 em 2019, estabilizou-se ligeiramente em torno de 4,41 em 2020 e 3,79 em 2021, e caiu drasticamente para 1,34 em 2022. Essa redução substancial sugere uma diminuição na margem de segurança financeira da empresa em relação às suas obrigações de curto prazo, indicando uma liquidez mais apertada no último ano avaliado.