Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Demonstração do resultado abrangente
- Estrutura do balanço: activo
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Relação entre o valor da empresa e EBITDA (EV/EBITDA)
- Índice de giro total dos ativos desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Análise de receitas
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-02-26), 10-K (Data do relatório: 2021-02-27), 10-K (Data do relatório: 2020-02-29), 10-K (Data do relatório: 2019-03-02), 10-K (Data do relatório: 2018-03-03), 10-K (Data do relatório: 2017-02-25).
Ao analisar os principais indicadores financeiros ao longo dos anos, observa-se uma trajetória de forte volatilidade no lucro líquido da empresa. Após resultados positivos em 2017 e 2018, houve uma significativa reversão em 2019, seguida por perdas expressivas em 2020, 2021 e 2022. Isso evidencia uma deterioração substancial na rentabilidade operacional ao longo do período analisado.
Em relação às despesas de depreciação e amortização, os valores apresentaram relativa estabilidade, embora com uma leve tendência de acréscimo até 2019, seguido por uma redução em 2022. Quanto às imparidades, houve um aumento expressivo em 2019, indicando provável reconhecimento de perdas relacionadas a ativos, e uma posterior redução em 2022, sugerindo ajustes ou recuperações subsequentes.
Os encargos relacionados à remuneração baseada em ações mantiveram-se relativamente constantes, enquanto o benefício fiscal decorrente dessa remuneração apresentou uma ausência de registros após 2017, possivelmente devido à ausência de benefícios fiscais relacionados nesse período.
O imposto de renda diferido demonstrou flutuações consideráveis, refletindo variações na expectativa de resultados futuros e na recuperação de créditos fiscais, apresentando-se negativo em 2019 e 2020, mas revertendo para valores positivos em 2021 e 2022.
Os itens ligados a ganhos e perdas na venda de ativos e negócios indicam operações pontuais de venda, com ganhos notórios em 2019 e 2021, além de perdas relacionadas a desinvestimentos. Especificamente, houve ganhos na venda de imóveis em 2022, além de outros itens de produto de vendas em diversos anos, contribuindo para resultados pontuais de receita de alienações.
A composição do ativo circulante evidencia uma oscilação nos estoques, com aumento em 2018 e 2020, seguido por uma redução em 2021 e uma queda acentuada em 2022, indicando possível ajuste na gestão de inventários. Outros ativos circulantes também apresentaram forte variação, evidenciando mudanças na composição e na liquidez da empresa.
O aumento dos ativos de terceiros, especialmente contas a pagar e despesas acumuladas, refletem uma maior pressão sobre o passivo circulante, com variações expressivas ao longo do tempo. Notadamente, houve momentos de aumento significativo do passivo, exigindo cuidadosa gestão de obrigações de curto prazo.
O fluxo de caixa operacional mostrou-se bastante variado, com forte impacto de ajustes de conciliação e variações nos ativos e passivos operacionais, culminando em uma redução do caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais após 2019, especialmente em 2022, quando o valor de caixa líquido presente começou a apresentar valores negativos, indicando dificuldades na geração de caixa.
As atividades de investimento revelam uma tendência de investimento negativo, especialmente em títulos de investimento e aquisições, indicando uma estratégia de alocação de recursos na aquisição de ativos. As saídas de caixa relacionadas a investimentos aumentaram significativamente em 2020, enquanto em 2022, houve fluxos negativos que contribuíram para uma redução expressiva no caixa disponível.
Os fluxos de financiamento mostram forte geração de caixa via emissão de dívida de longo prazo até 2022, além de pagamento de dívidas e recompra de ações. Os desembolsos para recompra de ações e pagamento de dividendos tiveram impacto relevante na saída de caixa, contribuindo para uma redução substancial do caixa total ao longo do período.
O caixa, equivalentes de caixa e caixa restrito apresentaram redução significativa em 2022, refletindo, em parte, os fluxos de financiamento negativos, além de estratégias de recompra de ações e pagamento de dividendos. No início do período, havia caixa elevado, mas ao final, a posição líquida apresentou redução acentuada, indicando possível necessidade de gerenciamento mais restrito de liquidez.
De modo geral, o perfil financeiro evidencia uma deterioração na rentabilidade, aumento na alavancagem de financiamento e dificuldades na geração de caixa operacional ao longo do período analisado, além de uma gestão de ativos e passivos que resultou em significativa redução do caixa disponível ao final do período.