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- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise do endividamento
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2022-02-26), 10-K (Data do relatório: 2021-02-27), 10-K (Data do relatório: 2020-02-29), 10-K (Data do relatório: 2019-03-02), 10-K (Data do relatório: 2018-03-03), 10-K (Data do relatório: 2017-02-25).
Ao longo dos períodos analisados, observa-se uma tendência de deterioração na margem de lucro operacional, que passou de 9,29% das vendas líquidas em 2017 para uma perda de 5,18% em 2022. Essa redução indica uma diminuição na eficiência operacional da empresa, refletida na queda do lucro bruto, que variou de 37,46% em 2017 para aproximadamente 31,57% em 2022, apesar de algumas flutuações.
Os custos das vendas apresentaram um aumento percentual em relação às vendas líquidas ao longo do período, elevando-se de 62,54% em 2017 para cerca de 68,43% em 2022, o que contribui para a diminuição da margem de lucro bruto. Além disso, houve uma elevação nas despesas com vendas, gerais e administrativas, que aumentaram de aproximadamente 28,17% em 2017 para cerca de 34,22% em 2022, impactando negativamente a margem operacional.
As imparidades, incluindo aquelas relacionadas a ativos detidos para venda, surgiram a partir de 2019 e continuaram até 2021, representando uma porcentagem significativa das vendas líquidas em alguns anos, o que sugere a necessidade de ajustes de valor em ativos e uma possível reavaliação de determinados ativos da empresa nesse período. Essas perdas de ativos contribuíram para os prejuízos registrados na linha de lucro antes de impostos.
Notam-se períodos de prejuízo operacional, especialmente a partir de 2019, quando o resultado operacional se tornou negativo, atingindo -6,27% em 2020 e aproximadamente -5,18% em 2022. As despesas com juros acompanham essa tendência, permanecendo relativamente estáveis em torno de 0,53% a 0,83% das vendas líquidas, indicando uma carga de endividamento contínua.
Houve também ganhos pontuais com a extinção de dívidas, embora esses eventos tenham sido limitados e pouco frequentes. Os resultados antes dos impostos apresentaram forte flutuação, com períodos de prejuízo elevado (-6,85% em 2020 e -6,01% em 2022) e alguns anos com lucros (8,72% em 2017). A provisão para impostos de renda mostrou uma tendência de crescimento na maioria dos anos, refletindo um aumento na alíquota efetiva ou uma maior carga tributária, porém, em 2022, houve uma reversão com prejuízo líquido de -7,11% das vendas.
De forma geral, a análise indica uma deterioração no desempenho financeiro ao longo do período, marcada por queda na margem de lucro operacional, aumento da proporção dos custos e despesas em relação às vendas, além de perdas relacionadas a imparidades e prejuízos líquidos recorrentes no final do período de análise. Essas tendências sugerem dificuldades na manutenção da rentabilidade e eficiência operacional, além de possíveis impactos de reestruturações e ajustes de ativos no desempenho financeiro da empresa.